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Todos os capítulos do PERTENÇO A ELE: Capítulo 11 - Capítulo 20
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CAPÍTULO 10 - CAMILLY
CamillyAssim que paramos na porta da igreja, as minhas mãos estavam geladas e minhas pernas tremiam, eu sabia que depois que passasse dessa porta, não teria mais volta. Olho para o meu pai, que está sério, e sem me olhar, segura firme o meu braço.— Vamos que ele está esperando, não quero que imagine que você desistiu.— Como eu poderia fazer isso tendo os pais maravilhosos que tenho, jamais poderia desistir de salvar a empresa que tanto eles lutaram para manter em pé, ou melhor, como eu poderia deixar que mandassem tantos funcionários embora por sua culpa.Ele me olha sem falar nada, as portas se abrem, o meu olhar vai direto para o homem de terno preto no altar, seu olhar frio analisa as minhas feições, vejo que ele fica mais sério, enquanto eu vou andando pelo corredor da igreja, não consigo olhar para os lados, como se tivesse ficado hipnotizada. Quando chegamos perto dele, ele vem até nós e segura a minha mão, paramos em frente ao padre, que começa a cerimônia.— É de livre e es
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CAPÍTULO 11 - CAMILLY
CamillySou acordada com batidas na porta, me ajeito na cama e digo.— Pode entrar.— Bom dia senhora!— Bom dia.— O senhor Carter a está esperando para tomarem o café da manhã.— Diga a ele que estou sem fome.— Se é o que a senhora deseja, irei dizer, mas, ele não vai gostar nada dessa resposta.Ela sai e fecha a porta, me viro para o outro lado, se ele pensa que vou fazer as suas vontades está muito enganado, sou tirada dos meus pensamentos quando a porta se abre bruscamente.— Levante-se logo dessa cama, porra.— Eu não quero tomar café, estou sem fome.— Não perguntei se você quer, eu mandei chamá-la, não foi um pedido e sim uma ordem, e, toda vez que eu mandar, você tem que obedecer, saia logo dessa porra de cama antes que eu mesmo a arraste até lá embaixo.— Eu já vou descer, pode ir.— Vou ficar aqui esperando e não demore, eu não tenho o dia todo, ainda mais para perder com uma mulher como você.Levanto-me e dou graças a Deus por estar de pijama, vejo o jeito que ele me olha
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CAPÍTULO 12 - CARTER
CarterLevantei-me cedo, teria várias reuniões hoje, então depois de me arrumar, fui direto para o meu escritório, e quando cheguei, não demorou muito para alguém bater na porta.— Bom dia senhor.— Bom dia.— Os peritos entregaram o relatório do incêndio.— E qual foi à verdadeira causa.— Segundo eles, o incêndio não começou onde o segurança falou, o fogo se originou no segundo andar, eles acharam pequenos fragmentos de uma bomba caseira, que não tem muito impacto, só que como o segundo andar tinha muitos computadores e muitos materiais de fácil combustão, o fogo se alastrou muito rápido, foi por isso que eles ouviram vários estalos, era o sistema já em chamas.— Então como entraram na empresa e colocaram isso lá, sendo que os seguram estão lá 24 horas e ninguém entrar sem se identificar?— Isso é o que precisamos descobrir.— Então descubra, quem facilitou vai pagar muito caro por isso.— O que o senhor pretende fazer?— Destruir, assim como destruíam a minha empresa, tem outra coi
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CAPÍTULO 13 - CAMILLY
CamillyFiz todo o meu serviço do dia, graças a Deus, jantei sozinha, ele ainda não tinha aparecido e já era quase dez horas, quando estava subindo as escadas e eu o escutei me chamar, nem tinha percebido que estava em casa.Bati na porta do seu quarto e abrir, ele estava sentado numa poltrona em um canto, com um copo na mão.— Como a minha esposa está? Está gostando da sua nova vida, a Jessica me contou que está fazendo tudo direitinho.— Que bom que dessa fez ela falou a verdade, quanto a minha nova vida de empregada, está muito bem.— Não é porque me casei com você, que terá uma vida de luxo, afinal de contas, tenho despesas com moradia e alimentação, além do mais, o valor que paguei por você foi muito alto, não posso pensar em esquecer isso.— Eu não mandei você compra a empresa do meu pai, se fez isso foi porque quis.— Não, não mandou, mas são negócios e eu vivo disso, de comprar coisas falidas e pessoas descartáveis, assim como você, esse é o meu trabalho.— Está bêbado, Carter
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CAPÍTULO 14 - CARTER
CarterCaralho, mais uma vez essa dor de cabeça dos infernos, sempre que exagero na bebida, eu fico desse jeito, sento na cama e uma pontada forte me atinge em cheio, merda, me levanto e vou para o banheiro, assim que faço as minhas necessidades, vou para o chuveiro, começo a passar o sabonete pelo meu corpo e ao tocar no meu pau, o sinto dolorido, imediatamente vem na minha memória a noite que eu tive com a minha mulher, a vagabunda não queria se entregar para mim por causa de sonho besta em que só se entregaria por amor, mas, fiz com que ela se arrependesse, nunca vou aceitar que ela diga não, a minha vontade tem que prevalecer, jamais nenhum mulher teve a ousadia de me negar o que quero. Se não consigo por bem, eu pego por mau. Além de ser a minha empregada, essa puta é minha mulher e nada mais justo que me satisfazer quando eu quero.Depois que saio do banheiro, vou me arrumar, espero que ela já esteja na mesa me esperando, depois de pronto, pego a minha carteira, o meu celular e
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CAPÍTULO 15 - CARTER
CarterSaí para trabalhar, teria uma reunião hoje com o dono da Dell Grafic, provavelmente ele iria querer o dinheiro de volta, mas, eu pretendia fazer uma contraproposta, lhe daria outra empresa que era do mesmo ramo, a dos Barrett, que ficaria pronta em alguns meses, e para isso, teria que baixar um pouco o valor, isso estava me deixando com raiva, se eu descobrir que foi mesmo o Victor que colocou fogo na minha empresa, o farei pagar.— Senhor tem um carro nos seguindo.— Tente sair fora dele, ligue para o Hernandes agora.— Sim senhor.Enquanto manobra o carro tentando se livrar da perseguição, ele faz a ligação que mandei.— Senhor Hernandes, tem um carro nos seguindo, estamos na avenida central ainda, sim senhor irei fazer isso.— Ele mandou fingir que vamos entrar em qualquer prédio senhor, ele está vindo com os outros agora mesmo.Antes mesmo de eles terminarem de falar, o nosso carro é atingido em cheio na traseira, se não tivesse de cinto teria saído voado pelo vidro, o carr
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CAPÍTULO 16 - JESSICA
JessicaQuando ele me contou que pretendida se casar novamente, não acreditei, porque depois que a Isabella morreu, era eu que sempre supria a suas necessidades na cama, e as outras que ele comia fora, não chegava aos meus pés, mas quando percebi que ele não estava brincando, fiquei com ódio, eu imaginava que ele iria se cansar delas e ficaria só comigo, afinal de contas, faço tudo que ele quer.Sei do seu lado agressivo, porque carrego as marcas em meu corpo, mas estava disposta a continuar sendo o seu saco de pancadas, mesmo que para isso eu pudesse me tornar a dona dessa casa, mas quando ele entrou pela porta com aquela fedelha como esposa, eu prometi a mim mesma que faria de tudo para que ele não ficasse com ela.E quando ele disse que precisava fazê-la pagar pelo dinheiro que pagou a mais, eu logo disse que ele deveria fazer algo para que ela se sentisse humilhada, dei a ideia de torná-la empregada e foi isso que ele fez, mandei as outras duas embora, para que o trabalho fosse ma
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CAPÍTULO 17 - CAMILLY
CamillyNão sinto as minhas pernas, os meus braços estão dormentes, não estão suportando segurar o meu corpo, estou cansada, não aguento mais essa vida, seria melhor se tivesse morrido, não ser amada pelos pais e ainda viver nesse inferno, onde as pessoas só querem me destruir, que futuro eu tenho, não vejo nada além de mais sofrimento se não conseguir sair desse lugar, já não basta ele, ainda tem a cobra que vai ajudá-lo a acabar comigo. Por que Deus me deu essa vida miserável, por que não morri antes de tudo isso, como eu daria tudo para ser pobre e viver com uma família e ter como mãe a Nina, que mesmo sendo pobre e passando o que já passou na vida, não se deixou ser dominada, continuou seus dias. Já é tarde, posso ver pela fresta da porta, logo vai escurecer, sinto que as minhas forças estão saindo do meu corpo, os meus olhos ficam pesados, só queria que esse inferno terminasse, vou me entregando a escuridão, espero nunca mais acordar, não aguento e minhas pernas falham, não sint
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CAPÍTULO 18 - CAMILLY
CamillyTento abrir os meus olhos, mas, a luz está forte, vou abrindo devagar para que eles se acostumem à luz, o cheiro do lugar entra em minhas narinas, sei que não estou naquele quarto, porque lá tinha cheiro de mofo, tento virar o meu corpo, mas não consigo, olho para os meus braços que estão enfaixados, sinto as minhas pernas pesadas, todo o meu corpo dói, olho para o lado vejo uma máquina, que faz um barulho de um bipe, tem um soro no meu braço, respiro fundo, Deus não me levou, eu ainda continuo aqui.— Que bom que acordou senhora.— Onde estou?— No hospital, seu marido a trouxe, estava inconsciente quando ele a encontrou.— Entendo.— Como se sente?— Estou com dor no meu corpo todo.— Isso é normal, pelo estado em que chegou, estava muito debilitada e fraca, os seus pulsos estão deslocados, suas pernas estão com os ossos bem enfraquecidos e com algumas lesões, por isso terá dificuldades em se manter em pé sozinha por um tempo, fez muita força com eles, quer me contar o que a
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CAPÍTULO 19 - CAMILLY
CamillyDeitei-me na cama com dificuldade. Vou fazer de tudo para não precisar deles. Tomei os dois remédios que o médico passou, recostei-me ao travesseiro e olhei para a janela que estava com as cortinas abertas, de onde estava, podia ver o dia lá fora, ensolarado, o vento balançava o tecido fino das cortinas e aos poucos fui adormecendo, deixei o meu corpo dolorido relaxar completamente na cama.Não sei por quanto tempo dormi, mas ao acordar, eu me sentia um pouco melhor, ao me virar para o lado, percebi uma bandeja no criado mudo, me sentei na cama com muita dificuldade, fui me arrastando pela cama até que consegui pegar a bandeja, estava com muita fome, o cheiro maravilhoso da comida tomou minhas narinas, fiz muita força para poder conseguir comer, mas comi tudo que trouxeram, acabei sujando a cama sem querer, ia ficar assim, não tinha como arrumar, já foi muito difícil colocar novamente a bandeja no criado, mas consegui, os meus punhos estavam latejando.Peguei outro remédio, ma
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