LunaAndo pelos corredores limpos iluminados pelas luzes de Led com cheiro de agua sanitária, rebolando um pouquinho de um lado para o outro sentindo a sensação de vitória refletindo em cada passo, homens, penso comigo mesma, ah os homens, em especial Roman Vassiliev, fazendo aquela a porra de show naquele avião com a comissaria que fez questão de me dar um sorriso convecido. Abro ainda mais o sorriso imaginando como deve estar sendo a reação dele ao conversar com o cara que descobri se chamar Kyro muito aborrecido, o mesmo babaca que causou aquela loucura para Kalifa. Vejo as enfermeiras e os auxiliares alheios aos meus pensamentos nada decorosos para o ambiente de trabalho sem conseguir conter a raiva pela arrogância daqueles dois. Ainda não consigo acreditar que eles imaginavam por um único momento ter duas mulheres de cabeça baixa prontas para aceitar ordens, foda-se, a morte é certa, fomos obrigadas a estar aqui, arrastadas na calada da noite para um país estranho. São anos con
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