ERIC Depois de Diana, praticamente, me arrastar para a sala para conversar com o pai dela e ter me contado que tinha falado toda a verdade para ele, fiquei nervoso por entrar lá. Não sabia como o pai dela reagiria, se ia querer me esfolar vivo ou se ia ficar tranquilo. — Acho bom mesmo porque ainda tenho muito para viver. — Larga de ser bobo. Logo que entramos na sala de estar, vi seu Oswaldo sentado com a neta, Diana sentou-se ao lado da filha e eu, cautelosamente, sentei-me na extremidade do sofá que ficava mais afastado do pai dela, só por segurança. — Então, Eric... — Ele começou a falar, mas sem tirar os olhos da neta. — Diana me contou toda a verdade. — Peço desculpas por mentir para o senhor, mas a decisão de contar a verdade era toda dela. — Não precisa pedir desculpas, filho. Diana me contou que, na verdade, vocês não são casados, mas que estão... Como é que se diz mesmo? Ah, lembrei, estão se pegando. — É isso mesmo. — Não vou fazer objeções quanto a pegação de você
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