ERICPassei os três dias restantes na companhia de Marlon e de Angel e aproveitando para resolver as últimas pendências com o advoagdo. Angel me contou tudo sobre a sua nova vida depois que voltei para o meu país. Eu já não estava mais conseguindo ficar longe de casa e das minhas meninas, a saudade de Diana começava a apertar o peito.Arrumei todas os meus pertences de volta na mochila e parti apressado para o aeroporto, enviei uma mensagem rápida para Diana e minha irmã antes de me dirigir a um guichê para comprar uma passagem e embarcar de volta para o Brasil.Eu sabia que teria que enfrentar um problema quando chegasse em casa, afinal não seria nada fácil explicar para Diana o motivo de não ter falado nada antes de sumir e, com certeza, minha irmã também criaria um escarcéu. Eu tinha que pensar em algum presente que pudesse agradar Diana e diminuir a bronca que eu levaria.Quando desembarquei no aeroporto, o dia já estava amanhecendo por isso eu tinha grandes chances de conseguir e
DIANA Eu podia estar errada em aceitar almoçar com Eric, mas eu precisava vê-lo com meus próprios olhos, saber se ele estava inteiro e que nada de ruim tinha acontecido. Foi pensando nisso que propus o almoço no meu apartamento, eu precisava ficar sozinha com ele, ouvir dele o motivo para o seu sumiço e só então decidir se eu o aceitaria ou não de volta. Quando abri a porta do apartamento e me deparei com Eric parado, bem ali, na minha frente, tive vontade de me jogar em seus braços para um daqueles abraços de urso, mas fui forte e resisti. Não podia dar a ele o gostinho de saber que poderia me ter de volta sem nem ao menos ouvir sua explicação. — Oi. — Ele me cumprimentou, mas dava perceber que tinha ficado sem saber se deveria me abraçar ou dar um beijo. — Oi, Eric. Entre, por favor. — Diana, eu... — Agora não é um bom momento para falarmos sobre esse assunto — cortei-o. — Vamos comer primeiro.— Tudo bem. Saí em direção a cozinha e deixei-o na sala fazendo compnahia a minha
ERICO almoço com Diana foi um pouco diferente do que eu estava esperando, mas não a culpo, já que a culpa foi toda minha. O clima estava tenso quando nos sentamos para comer, apesar de tudo a comida estava deliciosa. Helena era a única mais alegrinha por me ver de novo e passei um tempo brincando com ela na sala antes de ajudar Diana com a louça.Nossa conversa na varanda do apartamento dela foi um pouco menos pior. Só dela ficar sabendo a verdade e ter dito que me perdoava, já era um elefante tirado das minhas costas. Ela pediu um tempo para pensar se me aceitaria de volta em sua vida, e isso foi um balde de água fria jogada na minha cabeça, mas estava disposto a esperar, tudo para ter ela de volta.Depois que saí do apartamento de Diana, peguei meu carro na garagem e dirigi até a casa dos meus pais. Por sorte, eles estavam em casa. Logo que toquei a campainha, a porta foi aberta por uma das empregadas, que me informou que meus pais estavam na biblioteca.Quando cruzei as portas do
DIANAPela manhã, quando abri os olhos, percebi que o quarto estava tomado pelos raios solares que entravam pela fresta entre as cortinas, olhei o relógio sobre a mesinha de cabeceira e vi que já eram sete e meia. Droga! Eu estava tinha menos de meia hora para me arrumar e sair para a reunião na empresa. Olhei a tela da babá eletrônica e me assustei quando não vi Helena no berço.Joguei a coberta para o lado e levantei da cama num pulo, será que Joana tinha chegado e pegado minha menininha? Eu precisava verificar e rápido. Quando saí do quarto, senti cheiro de café por todo o apartamento, ao passar pela sala, percebi que o sofá estava vazio e o edredom dobrado sobre o travesseiro.— O que está fazendo? — perguntei assim que cheguei a porta da cozinha e vi Helena sentada no cadeirão de alimentação enquanto Eric se movimentava pela minha cozinha.— Ah, vejo que você acordou. Quer café?— Aceito. — Ele encheu uma xícara enquanto eu dava um beijo no topo da cabeça da minha filha.— Aqui e
ERIC Eu estava no meu escritório terminando de resolver alguns assuntos que tinham ficado pendente com alguns fornecedores quando ouvi batidas na porta, permiti a entrada de quem quer que fosse e me surpreendi quando João colocou a cabeça para dentro e disse que precisava falar comigo. — Pode se sentar — indiquei a cadeira à frente da minha mesa. — Não será preciso, vou ser rápido. — O que houve, João? — Sabe aquela mulher que o senhor trouxe para jantar outro dia aqui? Aquela que tem uma garotinha. — Sim. O que tem ela? — Ela está lá no salão e não parece muito bem. — Ela está acompanhada ou disse que estava esperando alguém? — Disse que estava esperando a sua irmã. — Obrigado por me avisar, João. Assim que fiquei sozinho novamente, abaixei a tela do notebook e saí da minha sala. Poderia terminar de resolver as coisas depois. Quando cheguei ao salão, João me indicou a mesa onde Diana estava e então me aproximei. — Diana! Quando ergueu a cabeça quando ouviu seu nome sair d
DIANAQuando cheguei ao restaurante, dei uma olhada pelo salão e notei que minha amiga ainda não tinha chegado, fui levada a uma das mesas que estavam desocupadas e logo um garçom me trouxe uma taça de água, perguntou se já queria fazer meu pedido, mas falei que estava esperando por Thaís.As palavras do meu chefe ainda estavam gravadas em minha mente e foi inevitável conter as lágrimas que começavam a rolar pelo meu rosto. Tentei respirar fundo e afastar as lágrimas até que ouvi uma voz mais do que conhecida. Eric. Provavelmente ele tinha sido avisado da minha presença por algum dos funcionários do salão.Eu não queria ter que conversar com ele, mas seria bom poder falar com alguém sobre o meu problema e, por isso, deixei nossas diferenças de lado e ficamos sentados ali, conversando. Não imaginava que Eric fosse ser o responsável por me ajudar a descobrir mais sobre José. Mal pude acreditar quando ele me passou seu celular com uma foto e depois de analisá-la, acabei encontrando o meu
DIANA Depois que Thaís e Gustavo foram embora alegando que tinham marcado de sair com alguns amigos, Eric ainda permaneceu no meu apartamento, já que estávamos comendo a pizza que tinha sobrado e assistindo algum programa aleatório de vídeo engraçados que estava passando na televisão. Já estava ficando de pé quando Eric, segurou meu pulso e me puxou em sua direção e, por perder o equilíbrio acabei sentada no colo dele. — Diana! — Meu nome saiu quase num sussurro. — Sim? — Sei que o que fiz foi errado, mas eu preciso de você. Volta para mim, por favor. — Ele aproximou o rosto do meu, podia sentir a sua respiração pesada contra o meu rosto. — Eu te amo. — Você é o melhor homem que já conheci na vida e eu amo muito você. — Isso significa que você me aceita de volta? — Sim. Eric segurou meu rosto entre suas mãos e com o polegar, alisou minha bochecha. — Posso te beijar ou você vai me rejeitar novamente? Balanço a cabeça sabendo que não sou capaz de negar mais nada a Eric e então
ERICDepois de ter passado a melhor noite de reconciliação com Diana, eu estava me sentindo nas nuvens depois de termos feito sexo pela casa. Quando o dia amanheceu, eu acabei acordando antes dela, mas permaneci deitado, apenas admirando a minha garota dormir.— Bom dia, bela adormecida.— Você ainda está aqui. — Ela pareceu surpresa por me ver deitado ao seu lado.— Eu falei que não iria a lugar nenhum.— Que horas são?— Ainda é cedo, pode voltar a dormir se quiser.— Helena acordou?— Continua dormindo feito um anjinho — apontei para a babá eletrônica em cima da mesinha de cabeceira. — E como você está se sentindo? Está dolorida?— Eu estou bem.— Tem certeza? — perguntei, pois estava preocupado já que tinha sido um pouco mais selvagem na hora do sexo.— Sim, de verdade mesmo. Já estou pronta para a próxima rodada.— Eu adoraria, mas prefiro te deixar descansar afinal você terá um longo dia de trabalho hoje.— Verdade.— E você já decidiu o que vai fazer com os vídeos do tal José?