Lili — ...Oito, nove, dez, e lá vou eu! — falo alto, virando-me para encontrar uma sala vazia. — Onde será que você está, Alice? — cantarolo, ouvindo a sua risadinha eufórica atrás da cortina grossa, porém, vou para o outro lado da sala, distanciando-me do seu esconderijo. — Alice? — Volto a cantarolar e volta ri outra vez. Sua atitude me faz sorri e eu decido animar mais a nossa brincadeira, e começo a provocá-la. — Hum, acho que vi alguma coisa ali. — Eufórica, a menina se inquieta atrás do pano me fazendo rir. — Alice, acho que encontrei você! — cantarolo outra vez e assim que abro a cortina com um rompante, ela grita e sai correndo, porém, antes que vá para longe de mim, eu a seguro nos meus braços e começo uma onda de beijos no seu rosto e pescoço. Sua risada se espalha por todo o cômodo e é gratificante ouvir esse som tão feliz. — De novo, mamãe, de novo! — Ela pede no mesmo instante que a campainha começa a tocar e resolvo colocá-la de volta no chão. — É o papai, não é? — Eu
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