Todos os capítulos do Hotel Califórnia: Prazer garantido ou seu dinheiro de volta: Capítulo 61 - Capítulo 70
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O Político
Antes da meia-noite, horário que abríamos as portas do quinto andar para os clientes, Candy chamou todos para uma breve reunião.— Reunião de novo? Agora virou rotina? Espero que não tenham roubado Candy novamente — Ketlin sussurrou no meu ouvido.— Assim espero — falei, incerta sobre o que poderia ser.— Você não sabe o que é?— Não.— Mas... É a filha dela.— Brigamos um pouco. — Mordi os lábios, começando a ficar nervosa.Os olhos de Candy vieram diretamente para mim e Ketlin. Minha mãe odiava quando falavam junto com ela. Paramos imediatamente.— Recebi uma ligação de uma pessoa importante há algumas horas atrás. Teremos hoje a visita de um político influente de Noriah Norte. Quero que ele tenha uma ótima noite e prazer garantido.
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O Político (II)
POV Chain— Quando pretende falar para ela a verdade? — Tiago me perguntou, assim que entramos no elevador, direcionados ao quinto andar.— Eu... Vou falar.— Chain, não ouse se apaixonar por esta mulher. Sabe que isso seria o seu fim, não é mesmo? E não me refiro ao fato de se apegar a uma garota, mas pôr tudo a perder, como a sua herança, por exemplo.Tiago falou aquilo sem ao menos saber que eu havia visto ela na tarde anterior, no velório da vovozinha simpática que morreu do coração. Se ele ficasse a par disto, certamente acharia que eu estava completamente apaixonado e abriria mão da herança por uma mulher que conheci há dias.— Eu não abrir mão dos bilhões deixados por meu pai, em hipótese alguma — afirmei.— Mas já abriu mão de dois meses.— Tempo par
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QUEM SOU EU?
Arqueei a sobrancelha, confuso. Não era a prostituta do meu amigo? Olhei para Tiago, que não pareceu confortável com a situação.— Três é bom. Quatro é demais — Tiago disse.— Quem disse que são quatro? — Ela riu. — Falei eu, minha amiga e o seu amigo ali. — Apontou na minha direção.— Uau, está me deixando constrangido. — Tiago afastou-se um pouco.— Aqui estamos todos em busca de uma coisa, querido: prazer!— Quero a noite toda com você — Tiago afirmou, sem pensar duas vezes, parecendo amedrontado por perder a prostituta preferida. — Só você.— Isso é caro, gostosão.— Posso pagar o preço que for.— Estou com medo de falir você.— Tenho dinheiro demais para falir. — Ele gabou-se.— Hoje não! — Cristal mordeu o lábio superior dele e levantou. — Vou acompanhar o político ali.— Estou pagando. Cubro o preço dele.Uau! Aquilo estava ficando divertido. Quase um leilão!— Nem tudo é dinheiro... Como é mesmo o seu nome? — perguntou-lhe, fingindo não saber como se chamava o homem com o qual
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QUEM SOU EU? (II)
— Faço questão de lhe dar prazer esta noite, bonitão. Não é de hoje que lhe observo de longe, sempre atento e dispensando todo mundo. Aposto que nunca sentiu prazer de verdade. Eu sou a mulher que lhe dará isso.— Ah, eu aposto que sim. Mas já senti prazer de verdade, acredite.Ela olhou para Tiago:— Podemos levá-lo também, o que acha? Se está pensando em negar por amizade a ele, vamos de três. Sei que não testou ainda com dois homens, mas eu prometo que vai gostar. Não precisa fazer nada com ele... Os dois me tocam. — Os lábios dela vieram ao meu ouvido e sussurrou: — Quero você por trás... Forte.Ouvi gritos e Britney Spears ecoando pelo lugar. Balancei a cabeça, aturdido, e olhei para meu pau, ainda sem dar sinal de vida. Os seios perfeitos dela estavam quase na altura dos meus olhos e meu membro fingia demência?Observei sua orelha, que trazia um brinco estranho, que brilhava muito, mas não era ouro e a pedra também não se parecia com um diamante verdadeiro. Contornava toda a ore
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Diany
Fiquei incerta sobre o que me preocupar mais: Cris ou os gritos vindos do corredor. Levantei, só de calcinha, com o olhar incrédulo do meu ex.— O que você está fazendo aqui, porra? — perguntei-lhe.Cristiano também parecia confuso e indeciso sobre me criticar ou ajudar quem pedia socorro.Empurrei-o com força, saindo praticamente nua pelo corredor. Então deparei-me com Diany, ainda de roupa, chorando compulsivamente.— O que houve? — indaguei, atordoada.Paty e Kiara já deixavam seus quartos, vindo na nossa direção e Rambo surgia no corredor, correndo.Diany apontou para dentro do quarto e vi o tal político conhecido deitado sobre a cama, só de cueca, os braços abertos e as pernas para fora da cama.Chain entrou no quarto e tocou-o. Rambo começou a massagear o coração dele e então eu tive coragem de me aproximar, percebendo que o homem parecia morto.Rambo alternava entre massagear o coração e dar-lhe ar pela boca, tentando fazê-lo voltar. Senti as lágrimas escorrendo por meu rosto e
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Diany (II)
— Candy, o que eu faço agora? — Rambo perguntou.— Não tem nenhum cliente que possa me ajudar hoje, Rambo. — Minha mãe olhou-o. — Você precisa chamar a Polícia. Não podemos esconder o corpo deste homem aqui.— Devo chamar algum policial em especial?— Peça ajuda para Jadis. Ela dirá qual é o melhor nome a pedir socorro neste momento. Ainda assim, sabe que estamos fodidos, não é mesmo?— Sim — ele confirmou.Rambo saiu e ficamos somente nós duas. Ela limpou as lágrimas retirou o lençol de cima do meu corpo, observando-me nua:— Você gozou? — Sorriu, em meio ao caos.— Não deu tempo. — Eu ri, puxando o lençol de volta.— Por que ele? Por que aqui e não no seu quarto, na sua cama?— Ele me causa sensações que jamais senti antes com qualquer outra pessoa. Não quis levá-lo para o meu quarto porque não sei a que ponto quero deixá-lo entrar na minha intimidade... E dividir minha vida. Não tenho certeza se ele quer isso, entende?— Ele é um rio ou um córrego?— O mar, mamãe. Ele é como um mar
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Corinne
Dinheiro! Exatamente o que não tínhamos para dar.— Quanto? — Candy perguntou.— Cem mil.— Tudo isso? — Jadis reclamou. — Não está sendo muito sensato, amigo. Somos prostitutas e não banqueiras.— O que eu posso fazer por vocês é fingir que o corpo foi encontrado no Hotel e jamais mencionar o que acontece no quinto andar.Deus, por que não pensamos nisso antes? Poderíamos ter carregado o corpo até o quarto andar e dizer que o ilustre político veio a falecer nas dependências do Hotel Califórnia.— Quanto tempo para lhe dar o valor? — Candy já se deu por vencida.— Uma semana.— É impossível conseguir cem mil em uma semana.— Pelo nível dos seus clientes, incluindo o morto, posso apostar que você arranja esta quantia facilmente.Ler mais
Corinne (II)
Peguei minha roupa no quarto e desci com Ketlin quando já era quase sete horas da manhã. Todos estavam reunidos no restaurante. Ninguém havia ido dormir. E pessoas estranhas entravam e saíam do prédio em função do corpo do homem no quinto andar.Foi servido café puro para que todos pudessem tentar acalmar-se, como se aquilo não fosse deixar os presentes ainda mais ansiosos e elétricos.Entre uma conversa e outra, preocupados com o paradeiro de Corinne, surgiu Diogo, junto da babá. Era impossível não parar o mundo e ficar observando aquela linda criatura que era o menininho que trazia na mão uma sacola de papel estilo pardo.Enquanto uns o afagavam e outros lhe elogiavam, Davina pegou-o no colo, retirando a sacola das mãos do filho.— Estou começando a realmente ficar preocupada com Corinne — minha mãe disse, descansando a cabe
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Cândida
Quando minha mãe despertou, eu e vovó estávamos na cama, ao lado dela.Rosela lhe pegou a mão, dando um beijo carinhoso no dorso.— Velando meu sono? — ela perguntou à mãe.— Sempre estarei a velar. Você é tudo para mim e sabe disto.Candy sentou-se sobre a cama e abraçou a mãe, deixando as lágrimas caírem novamente.— Mãe, você sempre me disse que não gostava de Corinne. Eu nunca lhe dei ouvidos.— Não, não me deu. Assim como Liah não lhe dá ouvidos e eu não dava para a minha mãe. É assim, meu amor e você sabe disto. Mães tem olhos até no cérebro e sempre querem o bem de suas crias. Minha intuição sempre disse que Corinne não era boa pessoa. E sabe por que? Porque ela era perfeita demais. Eu não acredito neste tipo de pessoa: que está sempre sorrindo, que nunca se altera, que ama todo mundo e é gentil o tempo inteiro. Gente verdadeira comete erros, põe os pés pelas mãos, se arrepende, chora, grita, esbraveja e manda todo mundo se foder vez ou outra.Suspirei, mais uma vez admirando c
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Cândida (II)
— Como levantar isso se estamos perdendo o prédio?— Rosela Smith levanta qualquer coisa. — Vangloriou-se de si mesma.— Mãe, precisamos de cem mil para dar ao policial.— Não vou pagar porra nenhuma. Vou é denunciá-lo por extorsão e chantagem.— Sabe que não é assim que funciona, vó.— Quanto temos?— Nada? — Minha mãe olhou-a, confusa.— Ok, vou pegar o dinheiro das meninas e dividir um pouco para você e o restante guardarei para o policial corrupto. O Bordel seguirá funcionando e tudo que entrar será destinado a este fim. E não, não vou guardar debaixo do colchão o dinheiro — macetou.— Quem sabe você bate na minha cara que dói menos? — Candy sugeriu.— Prefiro a tortura psicológica.— Mãe, eu vou conseguir parte do dinheiro. Vou alugar minha barriga.— Liah já me falou sobre esta sua ideia louca.— Estou decidida. É muito dinheiro que está em jogo.— Vai levar um filho que não é seu dentro da barriga e se apaixonar por ele. Não vai dar certo. Já estou vendo você metida em outra en
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