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Todos os capítulos do A Redenção do CEO: Capítulo 181 - Capítulo 190
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Daniel.— Ela não é a mãe dele!— Se você não a deixar, eu tomo o menino de você!Há dias essas palavras martelam na minha cabeça e desde então não como e nem durmo direito.— O juiz determinou que o Cris passasse o final de semana com os avós.Porra, estou encurralado! Como eu faço para me livrar disso agora? Não posso deixá-la ir para ter o meu filho e não posso perdê-lo por conta dela. Minha cabeça parece que vai explodir. Olho através da janela do meu escritório o meu filho entrar no carro de Paulo. Meu Deus, ele parece assustado! Sei que está com medo e eu não posso fazer nada quanto a isso. Estou de mãos atadas e ainda tem essa maldita viagem que Isa inventou de última hora. Não quero sair daqui sair de casa e fingir que nada está acontecendo, porque eu sei que está e não vou conseguir pensar em outra coisa que não seja essa maldita situação que o meu ex-sogro me impôs. As batidas leves na porta me sobressaltam, mas não tiro os olhos da janela e assisto o carro sair da proprieda
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Daniel.— Não posso viver sem você — confidencio finalmente e Isa ergue a cabeça que até então estava apoiada no meu peito.— O que disse? — Agora olhando sua imensidão azul, vejo que ela também chorou. Isabelly sentiu todo o meu impacto sobre o seu corpo e alma.— Não posso viver sem você — repito.— Também não posso. Nós vamos resolver tudo isso juntos, Dani. Você é o meu leão feroz, que não se abala com nada e tem a força de todas as feras. Vai conseguir vencer, eu sei que vai.— Não me sinto forte agora, Isa. Você é a minha força e mesmo assim estou me sentindo fraco e abalado.— Daniel, olhe pra mim. — Ela pede, e ergo os meus olhos para os dela. — Nós vamos conseguir.— Como tem tanta certeza? — Ela me lança um sorriso fraco.— Porque eu sei, eu sinto assim. — Então vejo um brilho diferente nos seus olhos.— O que está aprontando, Isa? — Dá de ombros.— Nada — sibila, mas não sinto firmeza nessa palavra. — Estou com fome, na verdade, estou faminta. Vamos comer? — Olho para o rel
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Daniel— Como será que ela é? — pergunto do nada. — Gostaria que fosse igual você. Cabelos negros, olhos cor de mel, pele morena...— E se fosse um pouco de nós dois?— Morena, olhos azuis.— Como vamos chamá-la?— Não pensei nisso ainda.— Que tal Victória?— Victória, significa vencedora. Eu gostei! — Ela diz com um sorriso singular, me contagiando. Sua mão logo descansa sobre a minha em cima da barriga e sinto um chute forte debaixo de minha mão.— Ai meu Deus! — Meu coração pula violentamente de um jeito que parece que vai sair pela boca. — Ela me chutou! — falo empolgado e o som da sua risada se espalhar pelo ar.— Faz alguns dias que ela não se mexia assim. — Isa fala matando a minha alegria. Porra, estou fazendo de novo. Estou negligenciando a nossa bebê, deixando os meus problemas acima de tudo. Respiro fundo.— Vamos fazer uma promessa, Isa, a partir de hoje não vamos deixar nada e nem ninguém macular a nossa felicidade. Não permitiremos que nos afaste, nem mesmo que se meta
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Isabelly.Existe um preço a ser pago pelo carinho que se recebe ao ser acordada? Eu acredito que não existe dinheiro no mundo que pague. Penso quando sinto o toque suave das pontas dos seus dedos deslizando pelo meu rosto e no mesmo instante, minúsculos beijos se espalham pelas minhas costas, fazendo uma trilha gostosa, fazendo-me arrepiar inteirinha. Automaticamente eu solto um gemido apreciativo e sorrio languida, me espreguiçando em cima do colchão. Abro uma brecha de olho e a imagem do meu garotinho vai ficando nítida na minha frente. Primeiro, fito os seus olhinhos brilhantes, depois o seu sorriso encantador... e— Cris! — Praticamente grito o seu nome, sentando-me na cama e o puxo para um abraço bem forte, beijando-o várias vezes no rosto. Oh Deus, ele está de volta! Ele me aperta com os seus bracinhos e logo escuto o seu riso infantil, esquecendo-me totalmente do dono dos beijos em minhas costas. Logo sinto os braços fortes de Daniel nos envolver em um abraço coletivo. Agora si
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Cristopher ÁvilaOlho o meu pai na janela do seu escritório. Ele parece triste quando entro no carro do vovô Paulo. Logo o carro entra em movimento e no trânsito. O caminho todo é feito em silêncio e o tempo todo encaro as costas do homem que quer me afastar dos meus pais. Eu não o conheço, nunca o vi e nunca nos falamos, a não ser naquele dia que entrou na minha casa. Ele parecia bravo, muito bravo. Não demora muito para o carro estacionar em frente a um condomínio muito bonito. Os portões se abrem e o carro entra. Aqui tem muitas casas bonitas e muito grandes como a minha. Tem jardins floridos e parques infantis, quadras de esportes e algumas crianças estão brincam lá agora. O carro finalmente para em frente a uma casa de três andares. Ele desce primeiro e vem para minha porta, abrindo-a em seguida. Saio do veículo mesmo sem vontade e uma senhora abre a porta da casa elegante. Ela sorri carinhosa assim que me ver, mas chora também. Uma mistura de alegria e de tristeza, eu acho. Ela
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Christopher ÁvilaO final de semana passou igual um caracol, se arrastando. O tempo todo me senti entediado, triste e com saudades de casa. Pela janela do quarto, vejo algumas crianças correndo nas calçadas e jardins do condomínio, parecia bem divertido, mas não saí do meu lugar, prefiro ficar aqui escondido. Paulo é um homem ranzinza e está sempre reclamando dos meus modos, do meu jeito de falar, ou do meu choro e pedidos. E quando isso acontece eu penso quanto eu quero voltar para minha casa. Algumas vezes ele fala mal do meu pai, diz que ele não me ama e que vai ter outro filho, e que a minha mãe vai me maltratar quando isso acontecer. E outras vezes ele grita que Isabelly não é a minha mãe. Não gosto dele, o Odeio. Minha mãe me pediu para eu ser forte e eu serei por ela. Com um suspiro baixo, me afasto da janela e me deito na cama. Pego o celular e começo a jogar. Ela tinha razão, dá pra esquecer um pouco que estou sozinho aqui. O barulho de vozes alteradas do lado de fora me faz
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Christopher Ávila.Em algum lugar em Orlando - Flórida.Uma vez eu tive um sonho. Isso já faz muito, muito tempo. Eu devia ter uns quatro ou cinco anos. Sonhei que eu e a minha família estávamos fazendo uma viagem encantada. Eu estava feliz, muito feliz, mais do que feliz, o meu nome do meio era felicidade pura. Eu nunca acreditei em encantos ou em magias, isso é coisa de meninas, certo? Achava tudo isso uma grande ilusão... achava, até agora. Porque nesse exato momento estamos dentro de um jatinho da empresa do meu pai e estou sentado em uma das poltronas grande, e confortável, perto de uma janela, olhando para as nuvens brancas feito algodão doce. Na minha frente estão o meu pai e a minha mãe. E eles se olham com carinho, com aqueles olhos brilhando de felicidade. E sabe como eu me sinto com isso? Estou explodindo, porque eu sou o responsável por isso. Sorriso por dentro. Eles se tocam, se beijam e cochicham o tempo todo, deixando-me orgulhoso do meu feito, de tê-los assim, se amand
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Isabelly.— O meu garoto está feliz como nunca vi na vida. — Daniel comenta baixinho observando o filho rindo à toa e correndo de um lado para o outro no meio dos primos e primas que o adotaram de coração. É palpável o quanto está feliz mesmo sabendo o que nos esperá-la na frente. Iago se sente o tiozão, ele paparica o menino fazendo todos os gostos possíveis.— Sim, ele está muito feliz. — Concordo com o mesmo tom e ele me beija rapidamente na boca. — Você mudou o nosso quadro, anjo. — Ele sussurra e me envolvendo com seus braços, enquanto andamos pelo parque. Desvio os meus olhos dos seus para o meu fitar a criança sorridente e saltitante destacando-se perto das outras. Definitivamente Christopher Ávila está completamente diferente da criança que conheci. — Para com isso, eu não fiz nada — resmungo com um sussurro, porque no fundo eu sei que tudo o que mudou nessa família, só aconteceu porque eles se permitiram.— Você sabe que fez. Olha para minha mãe e o meu pai. E olha onde eu
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Isabelly— Daniel, eu estou gravida — digo o óbvio erguendo as mãos em um gesto desdenhoso. — Quem em sã consciência me olharia com outros olhos?— Você continua tão linda e sexy quanto antes, Isabelly e se brincar até mais do antes, meu anjo. Então eu não vou vacilar com você nem por um instante. — As palavras soam roucas em meus ouvidos, as mãos possessivas apertam a minha cintura e ele cola os nossos corpos, me fazendo sentir o quão está me desejando nesse momento. Estou quase me transformando em uma poça de desejos em suas mãos quando uma voz infantil invade o cômodo, fazendo com que nos afastemos um pouco e eu puxo a respiração para tentar acalmar o meu coração que está batendo como uma escola de samba descompassada— Como estou? — Cris pergunta entrando no quarto e abre os braços, mostrando a camisa social azul clara, o jeans preto. Um par de tênis Adidas e os cabelos penteados para trás.— Nossa, você fez tudo isso sozinho? — indago com tom surpreso. — Não me chamou para nada,
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Daniel.O dia seguinte aproveitamos o que há de melhor no hotel. As piscinas, as lojas, as quadras de esportes... A tarde as crianças seguem para um passeio turístico com uma equipe pronta para cuidar deles e os casais ficam livres para se curtirem um pouco. Meu cunhado como não trouxe companhia sai para um passeio solitário. Levo minha esposa ao Discovery Cove, um parque aquático com incríveis belezas naturais, onde fizemos muitas atividades juntos. Mergulhos em águas cristalinas, alimentar alguns animais e desfrutar da paz e serenidade do lugar. Isa ficou maravilhada com a sensação de ter peixinhos exóticos e coloridos ao seu redor, de poder tocar os golfinhos e brincar com eles, e ainda, assistir debaixo d'água a magia dos corais dançando um balé lento sobre o balanço das águas. No meio do dia, almoçamos ao ar livre, rodeado pelo verde, observando as aves coloridas que voavam livres de uma copa para a outra. E no final da tarde passeamos pelo Leu Gardens. O que dizer desse lugar? É
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