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Todos os capítulos do A Redenção do CEO: Capítulo 151 - Capítulo 160
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Christopher Ávila.Na noite do sequestro...Olho para Débora sentada no banco de trás ao meu lado e depois para o homem dirigindo no banco da frente do carro. Ela sorri para mim, mas não vejo alegria alguma no seu sorriso. É como se forçasse esse sorriso e eu não sou medroso, mas confesso que isso me deixa com medo. Logo estou arrependido aceitar a sua carona, mas não tenho como desistir da minha escolha. Ele dirige por muito tempo e o prédio da Sorvetinho não chega nunca. Meu coraçãozinho começa a bater errado e eu olho pela janela, vejo poucas pessoas nas calçadas, porém, não posso pedir a sua ajuda. Suspiro baixinho e volto o meu olhar para a Débora.— Tem certeza de que sabe onde fica a casa dela? — insisto na pergunta fitando o rosto da minha ex-babá e juro que ela parece bem nervosa. Mas por quê?— Então amigão. — O homem na frente diz chamando a minha atenção. — A sua amiga, a Sorvetinho, não é? — Faço um sim com a cabeça e me pergunto como ele sabe que a chamo assim? — Ela não
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Christopher ÁvilaSegundo dia em cativeiro...Nunca pensei que fosse tão chato ficar o dia inteirinho deitado em uma cama espaçosa e sem fazer nada. Me sinto só. A noite aqui é muito fria e eles não aparecem nunca e quando vêm, deixam apenas comida e água pela portinha. Já estou cansado de ficar deitado aqui, mas a pior parte é estar com medo o tempo todo e por algumas vezes me pego chorando. Sinto saudades de casa, dos meus avós, do meu papai, mas principalmente, eu sinto a falta dela. Por alguns instantes eu fecho os meus olhos e consigo ouvir a sua voz me contando histórias antes de dormir e às vezes antes dela ir embora. Essa é uma boa maneira de me distrair e quando olho para teto as imagens do meu pai brincando comigo surgem como uma tela de cinema. Eu estava feliz com a ideia de finalmente ter uma família. A minha família. Mas já não sei se isso vai acontecer de verdade. talvez eu tenha que aceitar o que eu tenho agora. Me viro na cama e encaro a janela, e fito o céu claro e c
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Isabelly.Sentir seus lábios nos meus outra vez depois de dias os desejando. Um desejo frustrado de dias é uma loucura, pode apostar! Oh céus, como senti falta dessa carne macia explorando a minha boca com avidez. Suas mãos me apertam, me apalpam, tornando o nosso beijo quase indecente. Está tão gostoso que não dá vontade de parar, se não fosse essa dor lancinante no meu peito e o fato do nosso garotinho está bem aqui do meu lado nessa cama estreita. então solto um gemido agoniado que o afasta de mim, porém encontro um lindo sorriso em meio às lágrimas. Não acredito que ele está chorando por causa do pedido! Isso é tão fofo nele que tenho vontade de pular dessa cama e tomá-lo em meus braços.— Porque está chorando, papai? Ela disse sim! — Cris pergunta com toda a sua inocência, interrompendo esse momento mágico.— As lágrimas são de felicidade, filho. — Ele explica com a voz levemente embargada e o menino sorri. — Eu queria que o pedido fosse em outro momento. — Complementa encontrand
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Isabelly (...)Na noite do atentado...Depois do banho desci as escadas com um livro na mão porque precisava me distrair e em algum momento eu peguei no sono. Não tenho noção de quanto tempo se passou, mas acordei aturdida com o som insistente da campainha. Percebi que minha mãe ainda havia chegado em casa e pela hora Marta provavelmente já estava em seu quarto. Eu me levantei meio zonza de sono e abri a porta dando de cara com o Francis. Ele parecia nervoso e agitado, e para a minha surpresa, ele estava segurando a mão Cris. Lembro-me que o menino se esforçava para se soltar do seu agarre, mas Francis o mantinha perto do seu corpo o tempo todo. Sem pedir licença ele adentrou a sala, puxando o garoto com ele e me encara firmemente.— Eu não queria que fosse assim, Isabelly. — Ele disse eufórico. — Eu juro! É só... que eu te amo, te quero tanto! — As palavras saiam atropeladas. Eu não estava entendo nada e só conseguia focar o meu olhar no Cris. Tadinho ele estava tremendo e com medo.
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Isabelly.Dias depois...Os dias no hospital têm sido como uma tortura para mim. Não aguento mais essa cama, sinto falta do meu trabalho, estou odiando tomar medicamentos a toda hora e principalmente a falta exorbitante do sexo com Daniel está me matando. Exagero? Talvez, mas estou quase subindo pelas paredes aqui. A pior parte, é que tanto Daniel quanto o meu pai fazem questão de que eu passe cada minuto trancada aqui dentro. O bom de tudo isso são os paparicos que recebo de todos, sem exceção. Os presentes, as visitas e o excesso de atenção. Doutor Júlio entra animado no quarto perto das cinco da tarde e em suas mãos tem o papel da minha alta e claro, mais receitas de medicamentos e inscrições dos devidos cuidados que preciso ter por mais alguns dias.✓Nada de subir escadas.✓Trabalho só daqui há três meses.✓Nada de sexo. Essa me arranca um gemido de frustração.✓E, muito, muito repouso.Não demora para eu finalmente sair de um banho agradável e finalmente me livro das malditas bat
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Isabelly — O que você está fazendo, Isa! — Sua voz soa um tanto distante, mas o tom de repreensão é nítido. Logo sinto algo macio nas minhas costas e tento abrir os olhos, mas não dá, é quase impossível. As pálpebras estão pesadas demais. No entanto os minutos parecem como longas horas. Eu não durmo, não apago, apenas sinto tudo ao meu redor. A sua respiração, a sua voz preocupada, os carinhos das suas mãos. Até que o meu corpo começa a recuperar as forças que me foram tiradas e os meus sentidos fazem o seu melhor trabalho. Abro os olhos e encontro os de Daniel molhados, vermelhos, preocupados. — Por que fez isso, Isa? Você sabe que não pode, não ainda! — Ele fala baixo, porém, exasperado.— Desculpe, eu juro queria só um copo de leite!— E por que não me chamou?— É que... você não estava e eu... não quis incomodar.— Porra, Isabelly, eu sou praticamente o seu marido! Eu disse que cuidaria de você. O que aconteceria se eu não tivesse chegado a tempo? — Ele volta a chorar e percebo q
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Isabelly Dois meses depois...Finalmente esse dia chegou! Penso olhando com satisfação pela janela o imenso jardim todo ornamentando e as pessoas correndo para todos os lados. Cadeiras brancas enfileiradas, com tules cor de pérolas e pequenos arranjos de flores miúdas. Um tapete banco se estende entre elas e ao fundo tem uma mesa branca sob um arco de flores. Tudo está muito lindo! O meu dia de princesa como diz o Cris. Sorrio. O casamento está marcado para o final dessa tarde durante o pôr do sol. Será apenas uma cerimônia íntima como eu pedi. Um jantar entre os amigos mais próximos e familiares. Confesso que o meu corpo está trêmulo e não sei dizer se é de ansiedade ou de nervoso. Respiro fundo e me afasto da janela na mesma hora que a porta do meu quarto se abre e minha mãe passa por ela com um largo sorriso no rosto. Contudo, percebo uma certa hesitação em seus olhos. Por quê? Será que assim como o Francis, ela também não aceita esse casamento? Eu realmente espero que não. Amo de
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Isabelly — Vamos logo ao assunto. Estou vendo que você não me quer aqui, então eu vou ser bem rápida. — Já posso até ver. Ela quer me pedir perdão pelo abandono, vai dizer que sente muito, que sentiu a minha falta, blá, blá, blá, blá...— Eu tenho uma filha de quinze anos e ela é a minha vida, é tudo o que eu tenho. — Porra, foi pior do que o tiro que levei no peito. Penso completamente extasiada.— O quê? — Engulo sentindo o nó apertar ainda mais a minha garganta.— A Emily tem problemas renais e ela já perdeu um rim. — Os olhos de Sandra se enchem de lágrimas e sua voz fica fraca e embargada. Toda a sua altivez e elegância caem no chão. — Ela precisa de um doador, Isabelly. O pai e eu não somos compatíveis. — Meu coração parece querer sair pela boca. A filha da puta me abandonou, nunca quis saber de mim e agora vem me pedir a porra de um favor?! Não foi assim que imaginei a sua volta. A minha adolescência inteira eu fantasiei uma mãe arrependida, me abraçando e chorando por mim e
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Daniel.Momentos antes do encontro entre Sandra e Isabelly...— Não acredito que vamos ter essa conversa de novo, Marcos! — rosno, encarando o homem que se tornará o meu sogro em poucas horas.— Belly está bem, Daniel, e é só uma conversa. Sandra precisa muito dela. Nos falamos sobre isso há alguns dias e você pediu um tempo — diz me fazendo lembrar da maldita conversa na casa dos Albuquerque.(...) Saí da empresa direto para casa de Marcos como havíamos combinado e dirigi pelo trânsito lento pensando qual seria o motivo dessa reunião repentina. Mônica parecia enigmática e Marcos estava receoso. Meia hora depois, passei pelos portões de ferro e estacionei em frente à casa. Não quis ir para o estacionamento porque tinha pressa de ficar com a Isa no hospital. A porta da frente se abriu e um Marcos muito sério me encarou.— Que bom que veio! — Ele me deu passagem e já no hall pude escutar vozes femininas quase que alteradas. As mulheres pararam de falar assim que notaram a minha presenç
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Bônus
Marcos Albuquerque.Respiro profundamente mais uma vez. As minhas mãos estão suadas e a minha garganta está seca, revelando o meu estado de nervosismo. Juro que ainda não me confirmei, porque a ficha não quer cair. Até parece que foi ontem que ensinei a minha princesinha andar de bicicleta no calçadão da praia. Sorrio feito um bobo quando me lembro da felicidade estampada no rosto rosado, do sorriso alegre faltando alguns dentes. Ela está vibrando porque estava pedalando sem a ajuda das rodas laterais. Tiro um lenço branco de linho da lapela no meu terno e passo discretamente em minha testa. Minha criança virou uma mulher e isso de certa forma me incomoda. Queria que ela nunca tivesse crescido. Olho mais uma vez o alto das escadas devidamente decorada com flores e tules no mesmo instante que as meninas começam a descer com seus vestidos deslumbrantes. Elas sorriem felizes por minha menina. Guilherme me olha preocupado, ele se afasta dos amigos vem para perto de mim abrindo o seu sorri
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