Entretanto, Anthony, sabia que Anne, seu animalzinho de estimação, espiaria o interrogatório, ele não estava tentando matar o homem. Estava apenas fazendo um show para ela!Anne parou na beira da avenida e olhou para frente, com a visão embaçada, lutando para não desmaiar e, nesse momento, um táxi estacionou, praticamente em frente a ela, para deixar um passageiro. Sem hesitar, Anne entrou no veículo.Assim que fechou a porta, olhou para o motorista e disse:― Para a delegacia, por favor. ―Sem dizer nada, o motorista ligou o motor e começou a dirigir.As mãos de Anne, apoiadas nos joelhos, tremiam. Ela precisava buscar proteção e, mesmo que não pudesse deixar Luton, tinha que expor a crueldade de Anthony, pelo menos.O táxi parou e Anne saiu correndo.A delegacia estava iluminada, mas ninguém parecia ter notado quando a jovem entrou, embora ela parecesse um cervo perdido na floresta e estivesse com as roupas rasgadas e molhadas.Anne caminhou para o balcão de atendimento, enquanto olh
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