Aiyra Tudo em mim grita para ir até seus braços, me enredar em seu calor e deixar que os anos longe um do outro cessem esse constante vazio que me cerca o peito, mas sei que existem questões bem mais sérias aqui.— Aiyra... — ele sussurra novamente, o peito subindo e descendo com força, começando a hiperventilar.Ethan fica me encarando, as lágrimas descendo livres por seu rosto, acentuando ainda mais a certeza que eu o quebrei de formas irreparáveis.Minhas sobrancelhas se franzem quando Ethan fica pálido, a respiração se tornando rasa e dificultosa.Ah, merda... ele está tendo uma crise de pânico.O mais rápido que consigo saio do carro, com uma pequena tesoura. Abro com tudo a porta do banco do passageiro, me sento ao seu lado e corto a braçadeira que o prende. Ethan não percebe muito o que fiz, pois, seus olhos conturbados se abrem e fecham, como se ele estivesse tentando se conectar com a realidade.Ethan teve muitas dessas crises de pânico quando adolescente, a pressão que ele
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