— Uau. – Exclamo, observando ao redor. – Eu não imaginava que esta seria sua casa.Dylan sorri timidamente enquanto caminha em direção ao interior do castelo.— Pensei que naquele dia em que me resgatou... bem, pensei que aquele quarto fosse sua casa. – Digo, envergonhada.— Aquela é minha casa. – Ele sorri constrangido. – Mas depois do ataque, tive que vir morar aqui... bem, é uma herança de família.Dylan dá os primeiros passos, e eu o sigo pelo longo corredor adornado com decorações antigas, estátuas e quadros. A sensação é de caminhar por um dos castelos antigos que meu falecido pai costumava destacar nas ilustrações dos livros de histórias infantis.Dylan segue adiante, mas eu paro diante de um quadro intrigante. Um homem robusto de meia-idade, cabelos negros, olhos azuis, sentado em um trono, ostentando uma coroa. Ao seu lado, uma bela mulher de olhos cor de mel e cabelos loiros. O homem se assemelha muito a Dylan, exceto pela cor do cabelo e olhos, idênticos aos da mulher, e pe
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