Capítulo 14 Cristine Olho-me no espelho e estremeço ao ver meu olho ainda roxo, um sinal da realidade do que Carlos fez comigo. Hoje é dia da minha alta e o medo se faz presente em mim, não sei como conseguirei ficar sozinha naquela casa. — Pronta para irmos? — Minha prima pergunta ao entrar no quarto de hospital no qual estou. — Não. — Sou sincera. — Estou com medo, Jessica. — Sei que, sim, Cristiane, mas você não pode se tornar refém dele. — Não é me tornar refém, é que ele prometeu voltar e me machucar e sei que ele fará isso. — Ele não vai, confie que a polícia logo o encontrará e o prenderá. — Você sabe que não se pode confiar cem por cento na polícia,não é? Quantos casos de estupros acontecem por dia no Brasil e não são punidos? — Muitos, mas tenhamos fé que o seu será diferente. O delegado Gustavo afirmou que se empenhará em prender o Carlos. — Sim, ele me falou, mas a justiça aqui no Brasil é falha e já se passaram três dias. — Não se atormente, mais. Eu ficarei com
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