Como ele pôde fazer isso comigo? Soltei o primeiro grito, que veio banhado de amargor, eu estava magoada. Cansada. Sozinha Eu não conseguia ver nada, e não pude prever meus próximos movimentos, joguei tudo no chão. As caixas, o pequeno aparador com coisas, os vasos de plantas. As mantas do sofá da sala foram lançadas em seguida. Os enfeites de porcelana de cima da lareira. Os vasos. Tudo que poderia ser quebrado. Peguei o espelho que decorava a sala e, como as outras coisas, joguei no chão. — Eu o odeio, eu o odeio — eu gritava, cega pelo ódio. Até que senti mãos firmes segurarem as minhas e me virei, Colle estava lá. — Me solta— gritei. As lágrimas rolaram com mais força, ignorando meus comandos para parar. Com toda a calma do mundo, ele me soltou. — Está tudo bem, Nicole— ele disse, com a voz passiva. — Não! — Gritei. — Não está tudo bem, Ethan! — Respiro fundo e tento reprimir a necessidade de bater em alguma coisa. — Eu estou aqui, baby. — Ele esticou a mão para m
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