Allegra era excepcional. Em todos os âmbitos. Na natação, na música, na escrita, nos debates escolares... tudo. Ela é o tipo de criança que se esforça para ser brilhante e não aceita menos do que isso. Uma nota nove, nunca será boa o suficiente, pois dez é perfeito. E isso não era por pressão de sua mãe, ou porque seu avô era um advogado incrível. Enquanto Evangeline achava que ela devia largar um pouco os livros e brincar mais, a garota pensava o oposto. No dia em que precisou de algumas caixas de papelão, para fazer uma maquete, Evie disse que no sótão havia algumas e ela poderia ir até lá escolher. A garota estava quase acabando, quando encontrou uma pequena caixa de sapato, repleta de lembranças. Ela abandonou todas as outras e se sentou, olhando todas aquelas coisas. Tinha um celular antigo, uma pulseira de ópera, uma caixinha com brincos e cordão de diamantes e muitas fotos. Evangeline sozinha. Evangeline com Felippa. E Evangeline com um homem, cujo os olhos azuis brilhavam t
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