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Todos os capítulos do Evangeline, O Desejo do Mafioso: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Evangeline murmurou meia dúzia de palavras para Ruby e correu para fora do restaurante. Eram cinco minutos de onde ela estava, para o campo de trailers. Evie fez aquilo em dois. Já da esquina, ela conseguia guindastes de demolição e muita gente em volta. Evangeline olhou todas aquelas pessoas desesperadas, até achar sua amiga.— FELIPPA! — Evie grita e Felippa a olha. Elas correm uma para a outra e se abraçam no meio do caminho. — O que é tudo isso? O que está acontecendo?— Eu não sei! Papai está lá falando com aquele homem alto. Amiga, eles querem nos colocar para fora.Evie agarra no braço da amiga e a puxa até onde está William, seu pai, e um homem alto, negro e desconhecido.— Vocês não podem simplesmente chegar aqui e jogar uma bomba dessa nas pessoas. — William diz, para o homem que não está se importando com nenhuma daquelas palavras. — Tem gente que nasceu nesse lugar. E se estamos aqui, é porque não temos para onde ir.Assim que Evangeline se aproxima, o homem desconhecido a
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Howard estava com o carro parado em frente ao restaurante escolhido por Alec, já fazia dez minutos. Evangeline se recusava em sair do carro, por não ter fé no plano que havia elaborado.— Menina? — Howard a encara pelo espelho. — Precisa descer.Evie bufa e finalmente faz aquilo que tanto postergou. Ela balança os ombros e caminha até a entrada do restaurante, onde há uma recepcionista. Sem dar um boa noite, a mulher loira a olha de cima a baixo. Evangeline usava a pior roupa possível. Uma saia jeans rasgada, uma blusa vermelha de alças finas e chinelos. Seu cabelo ruivo e feroz, estava muito mal preso em um rabo de cavalo.— Se você está procurando o restaurante de mendigos, não tem nesse bairro.— Querida, Alec Castello está a minha espera. — Evie se debruça no balcão e bate na tela do computador. — Dê uma olhadinha aí. Evangeline.Ela olha novamente Evangeline de cima a baixo, se perguntando qual era o problema de Alec. Após uma revirada de olhos, a recepcionista caminha para dentr
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Disposta a afastar a voz de Alec e a ameaça que ele havia lhe feito de sua cabeça, Evie resolveu arrumar todo seu trailer. Ela ligou o rádio nas alturas e aproveitou a falta da sua mãe, para exalar toda sua raiva com a limpeza.Embora Leah já estava sem aparecer há dois dias, Evie não se importava com aquilo. Sempre que ela tinha um novo e recorrente namorado, era normal que ficasse sem aparecer em casa por dias.Perto de acabar a sua grande arrumação, Evie mexe em uma mala antiga de sua mãe. Ela sabia que ali era guardado roupas e alguns pertences mais importantes, coisa que nunca lhe importou. Até que ela nota uma pequena caixa de bijuterias, com um pedaço de papel para fora. Aquilo atiça a curiosidade de Evangeline, que pega a caixa e se senta na cama.Tinha uma carta lacrada, endereçada a Evie e diversos outros envelopes já abertos, também endereçados a ela. Evangeline estranha, já que nunca havia visto nada daquilo. Ao virar a carta, leu o nome do destinatário. Samuel Atkins.— P
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Alec estava sentado diante de sua enorme televisão, assistindo a uma partida de futebol americano, quando uma das empregadas surgiu na sala. Sem olhá-la ele pega no balde de pipoca quase vazio e estica em sua direção.— Mais.— Oh... sim... claro. — ela caminha até ele e pega o objeto. — Desculpe atrapalhar, senhor, mas há uma mulher no portão dizendo que o senhor a espera.— Não estou esperando ninguém.Alec se encosta no sofá e antes mesmo da pobre empregada deixar a sala, ele a grita novamente. Ele havia acabado de se dar conta, de que não esperava ninguém pessoalmente, mas esperava uma resposta.— Ela é ruiva? — ele questiona, olhando na direção da empregada confusa.— O que?— A mulher! Ah, esquece.Ele se levanta do sofá e caminha para fora da casa. Ainda da escada, ele conseguia ver a garota ruiva andando de um lado para o outro, do lado de fora do portão de ferro. Enquanto Alec se aproximava daquele portão, a cabeça de Evangeline fervilhava e lhe arrumava mil e um motivos para
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Depois da resposta positiva de Evangeline, Alec foi até seu escritório e pegou o dinheiro que ela precisava do cofre. Ele a entregou, mas quando Evie esticou o cheque para ele, Alec o rejeitou.— Desconte quando for ao banco. — ele diz.— Não! Você me deu o dinheiro. Fique com o cheque.— Guarde, Evangeline.Alec a ignorou com a mão no ar e andou até a janela. Alguns jardineiros estavam por ali, regando e podando as plantas. Ele escuta um barulho de vidro e se vira. Evie estava colocando o cheque embaixo de um cinzeiro e em seguida ajeitou a mochila nas costas.— Quer conhecer o resto da mansão? — ele questiona, querendo ficar mais um tempo com ela. — Digo, o que tem além dela. Vem. Deixe a mochila aí.Alec sequer espera a resposta de Evangeline e a segura pela mão, puxando-a para a saída dos fundos, dando de cara com a imensa piscina que tinha ali. Evie é incapaz de admirar o azul daquela água. Era como se Alec tivesse um mar próprio.Descendo as escadas, tinha um imenso lago com pat
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— Eu já estava ficando preocupada com você!Felippa suspira aliviada, ao ver sua melhor amiga entrar no trailer de sua família.— Preciso te pedir dois favores. — Evie diz, sentando-se a mesa. Felippa prontamente pega alguns tacos que havia guardado e coloca diante dela. — Não era isso, mas obrigada por ter guardado para mim.— Você saiu sem comer. Não pode fazer isso.Evangeline abre a boca o máximo que pode e morde com bastante gosto aquele alimento. Adriane, a mãe de Felippa, era conhecida pelas mãos de fada que tinha. Ela trabalhava como auxiliar de cozinha em um restaurante bem chique e tinha o sonho de ser chefe um dia.— Quais são os favores?— Hmmm... quero que guarde isso para mim. — Evie puxa sua mochila e antes de retirar o dinheiro que estava ali, ela avista o cheque. — Meu Deus... ele é impossível.— Quem é impossível?Embora odeie guardar segredos de sua melhor amiga, Evangeline não queria contar o que estava rolando com Alec. Ela sequer entendia o que estava acontecendo
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Alec devia estar em seu vigésimo sono, quando uma empregada abriu as cortinas da janela, fazendo com que a claridade do final de verão, invadisse o quarto dele.— Fecha isso!— Desculpe, senhor. Seu pai pediu para acordá-lo.Alec empurra as cobertas e se senta na cama, encarando a velha e tímida empregada.— Meu pai? — ela afirma com a cabeça. — Mas ele não tinha viajado?— Chegou agora pouco e pediu para que você se junte ao café com ele.— Eu já vou.Assim que a empregada sai, deixando Alec sozinho, ele joga as pernas para fora da cama e percebe que seu celular está com a luz de notificação piscando. Alec pega o aparelho e lê a mensagem de seu motorista.O garoto nunca mais será um problema. Aquela simples, mas aterrorizante frase, deixa Alec revigorado. Ele saiu da cama e esticou os braços, sendo capaz de escutar alguns ossos estalarem. Ao ir para o banheiro, Alec encara sua imagem no espelho e repara em um pingo de sangue no pescoço. Apesar de ter se lavado bem na noite passada,
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Evangeline tentava continuar dormindo, mas as risadinhas de Felippa tornavam aquela missão impossível. — Você não poderia rir mais baixo? — ela questiona, tentando tampar os ouvidos com outro travesseiro. — Achei que não tínhamos segredos uma com a outra. — Não temos. — Evie abandona o travesseiro e se senta, encontrando Felippa com seu celular em mãos. — O que... aconteceu? Felippa balançou os longos e lisos cabelos castanhos, ao mesmo tempo que sacudia o celular no ar. — Alec Castello? Evangeline arregala os olhos e salta para cima da sua amiga, arrancando o celular da mão dela. Evie lê a mensagem que ele enviou e em seguida a resposta dada por Felippa. — Está rolando um romance entre você e o ricaço? — Felippa questiona, se virando para encarar Evie. — E por que não me contou? — Não está rolando nada entre mim e Alec. Felippa cruza os braços, estreita os lábios e ergue uma sobrancelha, sem acreditar no que Evangeline tinha acabado de dizer. — Quer enganar logo a mim?
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Alec estava extremamente ansioso. Ele estava diante da enorme escadaria, que era caminho para diversas pessoas chegarem ao belíssimo teatro. Suas mãos estavam nos bolsos da calça, em uma tentativa falha de fazer com que parassem de suar. Ele olha para a frente, no exato momento em que Howard estaciona com o carro. Ele observa o motorista deixar o carro e dar a volta para abrir a porta. Evangeline deixa o veículo, segurando a barra do vestido para que não enganche no salto. Alec se aproxima, tentando recuperar o folego que perdeu ao vê-la ali. — Uau... — ele murmura, olhando-a de cima a baixo, sem pudor nenhum. Seu olhar demora alguns segundos a mais na boca de Evangeline, que estava ainda mais convidativa, com aquele batom vermelho. — Você está deslumbrante. Ela se sente estranhamente feliz com aquele elogio. Evangeline encarava Alec, pensando exatamente o mesmo sobre ele. Ela pouco conhecia de smokings chiques, mas achava que ele não podia ter escolhido um mais bonito para aquel
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20
Quando o primeiro ato acabou, Evangeline enxugou as lagrimas que insistia em cair. Ela ficou vidrada durante toda a apresentação e se sentiu extremamente emocionada com a voz da solista. Alec por outro lado, não ligava para o que acontecia naquele palco. Ele só se sentia ficando cada minuto mais apaixonado, pela simplicidade que Evangeline emitia. Ele não conseguia acreditar que existia alguém tão puro quanto ela. Quando notou que ela chorava, ele se viu ainda mais intrigado. — Acabou? — ela pergunta, quando as cortinas se fecham. — Não. Esse foi apenas o primeiro ato. Tem mais quatro. — Oh... eu vou ao banheiro. — Evie se levanta e agarra na pequena bolsa. — Não demoro. Alec faz um breve aceno e Evangeline se afasta, mas não sem receber uma olhada profunda de Dominique. — Jeitosinha ela, não é? — Dominique comenta, fingindo ajeitar seu decote exagerado. Alec fecha os olhos, tentando ignorar o comentário não solicitado e respira fundo algumas vezes. — Mas aquelas bijuterias... e
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