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Oh, Deus! Sinto suas mãos delicadas acariciar o meu rosto e espalhar os meus cabelos em seguida. Logo o meu coração se agita dentro do peito e parece que quer sair pela boca a qualquer momento. Minhas mãos suadas e trêmulas deslizam por seus ombros e descem devagarinho para a sua cintura. As nossas respirações aceleradas se misturam. E o beijo vai ficando cada vez mais envolvente e mais quente. Relutante, eu separo as nossas bocas, sentindo a minha respiração cada vez mais pesada. Nervoso, encosto as nossas testas uma na outra e respiro fundo. Segundos depois, ergo a cabeça para olhar em seus olhos.— Eu quero tentar, Ana — sussurro em um fio de voz segurando o seu rosto com as minhas mãos e olhando no fundo dos seus olhos. — Eu quero tentar com você. Me ajuda a sair dessa escuridão que me consome todos os dias. Me ajuda a vencer os meus medos. Eu quero ser feliz outra vez Ana. Por favor, eu preciso ser feliz. Por favor, me diga que sim? —Sim, é uma súplica. Ela parece refletir sobre
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— Eu quero tentar, Ana. Eu quero tentar com você. Me ajuda a sair dessa escuridão que me consome todos os dias, me ajuda a vencer os meus medos! Eu quero ser feliz, Ana, eu preciso ser feliz. Por favor, me diga que sim. — Consigo sentir o desespero em cada palavra sussurrada. E eu? O que eu quero? Nossa, isso nem é pergunta que se faça, Ana Júlia! Pelo amor de Deus! Eu o queria, e queria muito! Queria fazê-lo feliz! Então respirei fundo, radiante por dentro e olhei em seus olhos para lhe dar a minha resposta.— Sim! — Foi tudo o que consegui dizer, abrindo um sorriso que não cabia no meu rosto. Em uma confusão de sentimentos, senti lágrimas rolarem no meu rosto, então voltamos a nos beijar, porém, fomos interrompidos com a chegada de uma mulher carregando algumas sacolas bem no momento em que tudo estava ficando mais quente e derretendo o meu cérebro. Luís se levantou e ansioso, foi ao seu encontro.— Marta, esta é Ana, a minha... namorada. Ana, esta é Marta. Ela é a minha segunda mãe
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— Que tal almoçarmos no restaurante do hotel? — sugeriu. Fiz uma careta em resposta, que o fez sorrir. E eu confesso que estou amando esse Luís completamente extrovertido, leve e comunicativo.— Ahm... não! Eu quero inaugurar a minha cozinha. Que tal irmos a um supermercado, comprar algumas coisas para casa? Afinal, eu vou precisar de comida em casa, né?— Seu desejo é uma ordem, minha linda — faz um gesto galanteador em direção à porta. Com um sorriso sem tamanho, passo por ele, pego a minha bolsa e seguimos para as compras. Compramos de tudo um pouco. Abastecemos os armários e a geladeira. Enquanto guardo alguns itens, separo alguns ingredientes para fazer uma lasanha à bolonhesa e para acompanhar, ponho um vinho para gelar. Depois do almoço com um clima romântico e uma conversa descontraída, Luís me ajuda com a louça e nós vamos para o sofá, onde ele me puxa para o seu colo e me beija calmo, carinhoso e cálido. Sua mão segura com suavidade os meus cabelos e a outra se apossa da mi
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Ana JúliaHoje o dia está corrido aqui no C&H. Quase não vi o Luís por aqui. Ele estava como louco entre uma reunião e outra e foi quase impossível roubar um beijinho dele. Também estou bem ocupada por aqui. Sou bombardeada por e-mails internacionais que preciso responder ou enviar direto para o Luís, mil telefonemas para fornecedores, assessores, acionistas e também para Rosy’s Buffet, responsável pelo buffet em Portugal. Luís liga para mim, avisando que só chegará na empresa perto das duas horas da tarde. Sei que estará faminto quando voltar, então ligo para um restaurante francês e peço um prato leve para às duas em ponto, aqui no Caravelas, depois saio para almoçar. Na rua, tenho a sensação de estar sendo observada o tempo todo. Olho discretamente para todos os lados, mas só vejo pessoas andando de um lado para o outro pelas calçadas. Dou de ombros e vou para a lanchonete do outro lado da rua. Deve ser coisa da minha cabeça. Pensei. Como sempre, peço apenas um sanduíche natural e
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Luís Renato Alcântara.CEO da C&H.Desculpe, pequena, não pude atender! :(Olho as horas no canto da tela e me surpreendo ao ver já é uma da madrugada!...Ana Júlia Falcão.Secretária do CEO L.R.A.Você chegou agora? :o...Luís Renato Alcântara.CEO da C&H. Não, mas a videoconferência demorou duas horas! Depois tive que adiantar alguns documentos....Luís Renato Alcântara.CEO da C&H.Marcos entrou no escritório e fizemos mais uma reunião de última hora, não podíamos deixar nada para depois....Luís Renato Alcântara.CEO da C&H. Terminamos perto de meia-noite....Luís Renato Alcântara.CEO da C&H. Tomei um banho e quando olhei o celular, vi a sua ligação. Espera....Minutos depois, meu celular começou a tocar.— Preciso ouvir o som da sua voz, pequena! Estou morrendo de saudades de você! — Sua voz grave demostrava toda sua ansiedade.— Também estou com muitas saudades de você! Você devia estar cansado. Já comeu? — pergunto, preocupada.— Ainda não. Marta deve ter deixado alg
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Minutos depois estava no trânsito calmo, ansioso para chegar em casa. Mal entrei em meu quarto e me livrei das roupas, tomei um banho e vesti apenas um short de seda. Só então peguei meu celular e vi várias ligações perdidas, duas da minha mãe, cinco da exagerada da minha irmã, uma da Karol — o que será que ela quer comigo? — e uma da Ana. Resolvi mandar uma mensagem para ela, não queria acordá-la com uma ligação....Luís Renato Alcântara.CEO da C&H.Desculpe, pequena, não pude atender! :(...Não demorou muito para ela visualizar e me responder. Cheio de saudades suas, resolvi ligar para ela, precisava ouvir a sua voz, pois quase não tive tempo de lhe dar atenção hoje. Santo Deus, as coisas que o som da sua voz me faz sentir é comparável ao céu. Queria poder estar perto dela, sentir o seu cheiro e o seu calor. A despedida é a pior parte da nossa conversa, mas é necessário. Suspirei frustrado e desliguei. Desci, as escadas para tomar um copo de suco, depois tentei dormir. Precisava
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Minhas mãos vão ávidas para a sua cintura e passeiam livremente pelo seu corpo. Meu coração bate forte no peito e a respiração automaticamente fica pesada. Fico eufórico, com um turbilhão de sensações que toma conta de mim. Minha mão afoita não para, passeia por baixo de sua blusa de algodão, alcançando o seu seio pequeno, mas que cabe perfeitamente em minha mão. São tão macios! Com a outra mão, seguro os seus cabelos escuros, puxando-os para trás, e tenho acesso livre ao seu pescoço outra vez. Suas mãos apertam os meus ombros com força. Ela está excitada, ofegante. Os seus olhos estão fechados e ela solta o ar pela boca. Me livro da sua blusa e em seguida, do seu shortinho, depois olho o seu corpo por inteiro. Ficando preso ali, naquela bela e excitante visão. Ana está nua e linda só pra mim. Gostosa! Meu desejo por ela aumenta ainda mais e ansioso, eu me inclino sobre o seu corpo e abocanho o seu seio, enquanto aperto levemente o outro na palma da minha mão. Ana segura firme os meu
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Assim que terminando o jantar, saímos em grupo para explorar o hotel que já tem poucos hóspedes. Alguns convidados vips para o evento do dia seguinte. Não tem como negar, esse lugar extremamente lindo, é imenso, com várias piscinas, de vários tamanhos e formatos. A área de lazer é rodeada por espreguiçadeiras, quiosques e bares e tem uma vista para mar que é de tirar o fôlego. Na área comercial, passamos por algumas academias, lojas de roupas, perfumarias, joalherias, restaurantes e salões de beleza. Por fim vamos para o último andar, onde funciona uma boate. O ambiente é semi escuro, com luzes coloridas e opacas que correm por todos os lados e tem um movimento considerado, provavelmente mais convidados. Nos acomodamos em uma mesa na parte privada da boate e pedimos as nossas bebidas. Enquanto aguardamos os pedidos, continuo com a minha inspeção particular, apreciando uma música dançante. Lilian, Cassandra e Pedro se animam para irem à pista de dança. Luís também me convida para dança
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Ana JúliaAcordo perdida entre pernas e braços me laçando na cama. Imagens da noite passada me invadem a mente e eu me pego sorrindo feito uma boba. Ergo a minha cabeça de cima do seu peito e aproveito para observá-lo dormindo. Luís parece um menino indefeso. Tenho vontade de tocar o seu rosto, a sua barba bem tratada, mas não quero acordá-lo, então me contendo em ficar quietinha, apenas observando cada detalhe. Os cílios longos e ruivos, o nariz fino, o queixo quadrado, os lábios carnudos e rosados...— Gostando do que vê, pequena? — A pergunta soa repentina, pegando-me de surpresa. Ergo os meus olhos e encontro um par de olhos claros, quase cor de mel, e sorriu. Pronto! Ganhei o meu dia! — Muito, você não faz ideia! — sussurro, levando a pontinha do meu indicador a boca. Ele se mexe na cama em um rompante, fazendo-me soltar um grito de surpresa ao ficar por cima de mim.— Muito, é? — pergunta com a voz rouca e um sorriso malicioso surge em sua boca. — Muito! — devolvo com outro s
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— Quero te agradecer por trazer o meu filho de volta, Ana. Eu realmente já tinha perdido as esperanças, depois de tudo que aconteceu. O meu filho se tornou uma pessoa fria, amarga, triste, mal-humorada e sem vida e hoje, vê-lo conversar à mesa com toda aquela animação, sorrindo com as brincadeiras, que normalmente hostilizava, meu Deus! — A puxo para um abraço e quando nos afastamos, rimos. Ela seca uma lágrima no canto dos olhos e sussurra. — Obrigada, querida!*** Estou trancada em meu quarto há meia hora, olhando-me no espelho de corpo inteiro, e pela segunda vez, não reconheço a linda mulher me encarando. Estou usando um vestido perolado e todo rendado, com detalhes delicados vermelhos, que se espalham por todo o tecido. O modelo corpo sereia, destaca as minhas curvas. Os meus cabelos compridos estão presos de um lado e esbanjam cachos largos, caindo sobre o meu ombro direito. Uma presilha de pedras pequeninas adorna a minha cabeça e um par de saltos altíssimos cor de nude comple
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