Dandara não havia voltado a vida para morrer daquele jeito, no escuro de um estacionamento deserto. Ela havia retornado mais forte que nunca, pensa consigo mesma, e por causa disso, relembra que ela possuía uma habilidade que nem todos sabiam. Quando criança, Dandara havia tido algumas aulas isoladas de caratê, e certos movimentos perduravam em sua mente. Por isso, no exato momento em que aquele homem a segura de costas, as suas mãos imundas em sua boca, Dandara reage. Seu cotovelo acerta fortemente as costelas daquele homem, o fazendo desequilibrar por um curto milésimo de segundos, e soltar um gemido abafado, mas alto o suficiente para chamar atenção dos seguranças que estavam há metros de distância. — Senhorita LeBlanc. — O segurança aparece em passos rápidos, as mãos sobre os quadris, prontos para empunhar sua arma. Antes que Dandara pudesse responder o que havia acontecido, o cafajeste que tentou atacá-la sai correndo, tremendo ao estar diante de um homem de quase dois
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