MURILO Após abrir a porta de sua casa, a Virgínia entrou, indicando então o interior da residência com visível contragosto, algo com o qual eu não me importei nenhum pouco, e ela gostando ou não, agora eu faço parte da sua vida e iria lutar com afinco pelo meu espaço. Olhei em volta da sala, observando com atenção o interior da casa, que apesar de ser pequena, parecia ser bastante acolhedora e percebi que apesar de ser um ambiente simples, é bem confortável e organizado, o que indicava que tudo é bem cuidado por seus moradores. — Mamãe! — Virgínia chamou, caminhando até o início de um corredor. — Mamãe! Ela não me convidou a sentar ou qualquer outra coisa que a boa educação mandava, mas eu o fiz assim mesmo e aguardei, enquanto Virginia seguia pelo corredor, após não receber nenhum retorno aos seus chamados. Continuei olhando em torno com atenção e notei um envelope ao lado do sofá, em uma mesinha de apoio e vi que o nome da Virgínia estava escrito de caneta no papel amarelo,
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