Mary sentiu um nó na garganta, suas bochechas arderam como brasas ardentes. Ainda que Bruce estivesse certo, ela não desejava expor mais nada na frente dele. — Não sei o que me deu noite passada, mas garanto que não vai acontecer de novo. — respondeu ela, tentando esconder o nervosismo em sua voz. Bruce apertou os lábios e levantou-se abruptamente, sem o menor constrangimento. De forma decidida, ele caminhou em direção a Mary, que, ao tentar recuar, viu-se surpreendida com a firmeza com que ele a segurou pela cintura, atraindo-a para si. Seus rostos ficaram a meros centímetros de distância, e Mary prendeu a respiração ao sentir os lábios de Bruce roçando os seus. — Venha dormir. — sussurrou ele, puxando-a suavemente consigo. Na cama, seus corpos se entrelaçaram em um abraço protetor, e Mary acreditou que a insônia a assombraria. No entanto, para sua surpresa, adormeceu em pouquíssimo tempo, aconchegada nos braços de Bruce. O homem se levantou nos primeiros raios de sol, olhando
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