Enquanto Nora aguardava no carro e pensava que o pequeno frasquinho que havia derramado na sobremesa havia dado certo. “Logo eles podem ter um filho.” Ela começou a pensar na demora Louise, que finalmente apareceu na porta e entrou na enorme garagem, onde o carro estava estacionado. Nora sorriu ao vê-la entrar, percebendo que seu plano havia dado certo, considerando como Bruce estava agora protetor com ela. Louise se acomodou no banco ao lado de Nora, e a amiga notou que seu rosto estava um pouco vermelho, o que despertou sua preocupação. Com carinho, Nora perguntou: — Está tudo bem, querida? Mary olhou para Nora, que a observava com atenção. Ela sorriu falsamente e respondeu: — Sim, estou curiosa para saber para onde estamos indo. — Nora ligou o carro e sorriu de volta. — Vai ver. — respondeu de forma enigmática. A mulher dirigiu em silêncio, mas ao longo do caminho, percebeu que um SUV prata as seguia de perto o tempo todo. Isso fez com que Nora bufasse de frustração e excla
Quando Mary, acompanhada de Nora, se acomodou novamente no interior do carro, viu-se mergulhada em uma profusão de pensamentos onde a imagem e a história de Catherine ecoavam com persistência. Catherine, possivelmente uma ex-namorada de Bruce, parecia ocupar um espaço indelevelmente marcado em seus pensamentos. As memórias deles juntos, os sorrisos compartilhados e os momentos que outrora compartilharam, tudo isso parecia dançar diante de seus olhos como uma tapeçaria vívida de lembranças. “Eu estou realmente imaginando tudo isso?” Ela se perguntou. Enquanto o motor do carro ronronava suavemente, as reflexões de Mary ganhavam vida própria. E de modo terrível, as lembranças da noite que tiveram começou dançar em sua em sua mente. O toque suave dos lábios dele nos seus, depois o modo voraz como ele a dominou e possuiu, tudo isso fez que um calor se infiltrasse em sua pele. — Louise? — a voz de Nora interrompeu seus pensamentos e a fez virar o rosto na direção da mulher mais velha.
O ambiente estava impregnado de um silêncio tenso quando Mary e Bruce entraram na luxuosa sala de jantar. A mesa de mogno imponente se estendia elegantemente pelo centro da sala, com uma fina toalha branca cobrindo-a e um candelabro brilhante no centro. Nora já estava sentada na extremidade oposta da mesa, elegantemente vestida, seus olhos curiosos deslizando de Mary para Bruce e de volta.Mary escolheu um lugar e se acomodou, evitando qualquer contato visual com Bruce. Ele estava um pouco atrás dela, suas expressões indecifráveis. A lembrança das palavras de Mary antes de entrarem na sala de jantar ainda estava fresca em sua mente.Nora tomou a iniciativa, erguendo seu copo de vinho em um gesto cortês. — Um brinde ao baile beneficente! — brindou ela, um sorriso radiante adornando seus lábios. Mary e Bruce trocaram um olhar breve, um momento de entendimento passando entre eles antes de ambos levantarem suas taças e brindarem também.Enquanto o jantar se desenrolava, o ruído dos talhe
Quando Bruce sentiu a maciez dos lábios de Mary sob seus dedos, ele se sentiu compelido a nunca mais solta-la.Os olhos da mulher brilhavam, e o homem não se conteve.Ele sabia muito bem que não havia mais ninguém na porta, e mesmo ciente desse fato, Bruce se inclinou e a beijou.Ele pressionou seus lábios contra os dela, sentindo todo o seu sabor, a devorando enquanto suas mãos percorreram todo o corpo de Mary.No início, ela ofereceu certa resistência a ele, mas a cada segundo, seu corpo se entregava mais ele.Quando ela se inclinou para frente, e seus dedos percorreram o pescoço de Bruce, ele sentiu aquele toque em cada parte do seu corpo, o fazendo rugir por dentro.O homem puxou totalmente a mulher para ele, a segurando com firmeza, Bruce a levantou e a empurrou em direção a uma mesa, onde eles derrubaram tudo.Bruce separou seus lábios dos de Mary, apenas para olhar para seu rosto.Ele ficou surpreso ao ver como a mulher estava brilhando para ele.Seus olhos estavam totalmente s
Mary nunca fora rejeitada antes.Afinal, ela nunca nem sequer havia deixado que um homem se aproximasse daquela forma.Mas quando Bruce a beijou daquela forma, e suas mãos a seguraram com tanto desejo, algo dentro dela despertou.Um desejo selvagem e violento, algo que beirava a loucura e tudo que ela desejou foi que ele a possuísse.E considerando como ele a olhava e a beijava, e como havia tirado suas roupas, ele parecia conter a mesma urgência violenta dentro de si.Mas então, ele fugiu.E ela, ficou sem dignidade e seminua na sala.Poderia piorar?Sim, poderia, porque no momento em que ele saiu, não demorou muito para alguém entrar.Mary rapidamente se cobriu com uma manta que estava por perto, e nunca sentiu tanta vergonha na vida. Diante dela estava Nora.— Nora, eu...— Não perca tempo com isso, apenas me escute! — disse Nora parecendo muito séria. — Eu sei que no momento você está confusa e o odiando por fugir, mas isso significa algo que você não entende!Mary engoliu em seco
Quando Mary acordou na manhã seguinte, ela rolou para o lado buscando o calor do homem que dormira na noite anterior. Quando suas mãos encontraram o vazio da cama, ela abriu os olhos, apenas para se deparar com o lugar completamente vazio. Ela se sentou, olhando para os lados. O quarto ainda estava escuro, mesmo que ela pudesse ver os raios de sol por trás das grossas cortinas, e aparentemente, não havia mais ninguém ali, exceto ela. Ela suspirou, sentindo-se envergonhada de ter se entregado tão facilmente para Bruce na noite anterior. Ah Deus, ele havia me recusado e eu o segui até aqui, praticamente pulado em sua cama! Ela repreendeu a si mesma. No outro quarto, Bruce estava sentado em uma das camas do quarto de hóspedes, pensando na noite anterior. Havia apenas alguns minutos que deixara a mulher na cama adormecida, e o fato de ter dormido tão profundamente o assustava. Isso nunca havia acontecido antes, mesmo já tendo dormido com mulheres ainda mais bonitas que Mary. Naque
Mary já estava um pouco cansada quando encerrou a brincadeira com o menino chamado Gustavo. — Ah, por favor Tia Mary, apenas me deixe tentar tirar a bola de você mais uma vez. — pediu Guga. Ela sorriu, e decidiu tentar deixá-lo mais uma vez. Ela correu com a bola, e de modo surpreendente, Guga conseguiu, e nem desconfiou que Mary havia facilitado para ele. Quando o menino chutou a bola para o gol improvisado, ele gritou enlouquecidamente de felicidade junto aos outros garotos. Mary apenas riu, enquanto via como algo tão simples podia fazer crianças vibrarem tanto. Ela suspirou e se virou para ir até a barraquinha pegar um refrigerante, quando ouviu uma voz masculina falar o seu nome: — Mary? Ela se virou, surpresa com a voz masculina que ela não ouvia há muito tempo. Diante dela estava um homem alto, não tanto quanto Bruce, mas ainda assim, estava acima da média. Ele estava com os cabelos loiros cortados bem baixo, seu queixo era quadrado e seu nariz aquilino, ele estava deix
Em um café muito bem-conceituado da cidade, Catherine desfrutava serenamente de seu cappuccino, aguardando a chegada de Nora Wood com uma calma aparente. A atmosfera do local era permeada pelo aroma acolhedor do café recém-preparado, proporcionando o pano de fundo perfeito para a reunião que se desenrolaria em breve. Num momento de curiosidade, Catherine desviou o olhar de sua bebida e verificou seu celular, percebendo que havia uma mensagem de Bob Stevenson à sua espera. Seus lábios se comprimiram ligeiramente em uma expressão reflexiva enquanto ela mergulhava na mensagem concisa: "Faça como combinamos." As palavras eram como um eco das instruções previamente discutidas entre eles, evocando a sensação da promessa e do compromisso que envolviam a tarefa. Catherine fechou os olhos por um breve instante, recordando a sensação calorosa do toque das mãos de Bob, queimando na sua memória como uma lembrança vívida. A interrupção suave da voz de Nora tirou Catherine de sua contemplação. Ao