Desistindo de procurar Dalila – e confirmar se estava com Maximiliano, Joana afastou-se da mansão, deixando-se levar pelas pernas, a mente longe, pensando na conversa com Donato e ruminando a anterior com Adriano. Compreendia os receios do advogado, por isso somente o tranquilizou. O problema residia mais na que teve com o Orleans. Como ele ousava dizer o que ela podia ou não fazer? Questionava-se ignorando tudo e todos por seu caminho, as mãos abrindo e fechando, os passos pesados. Era insano Adriano, justo ele que a rejeitou, querer que o obedecesse. Passou pelo jardim florido da lateral da mansão, olhando rapidamente para o enorme carvalho que se destacava no local. Por muito tempo aquele tinha sido seu canto favorito, com vegetação bem cuidada, bonito, tranquilo e protegido do sol. Gostava de sentar ali por horas, ler romances ou ouvir o canto dos pássaros enquanto o dia se esvaia calmamente. Foi naquele local, embaixo daquele carvalho, que romantizou seu compromisso com Adrian
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