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Todos os capítulos do Minha Submissa : Capítulo 11 - Capítulo 20
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11
A música de fundo aumentou quando Miranda levou para Jason fora do palco, seu pau ainda estava duro como pedra, mas ninguém pareceu se importar. Virei-me para Jane.— Então ele não pode... sabe, gozar?— Não até sua dona lhe dar permissão. — Uma voz masculina respondeu à minha pergunta, e a expressão pétrea de Jane me disse exatamente a quem pertencia essa voz de barítono.Apollo estava vestido com um terno cinza carvão que, de alguma forma, o fazia parecer ainda melhor do que em seu smoking. Ele estendeu a mão para a minha irmã primeira.Claro.— Você deve ser Jane Hunter. — Disse ele, falando alto o suficiente para ser ouvido sem gritar.Ela tomou sua mão e balançou a cabeça, em seguida, me deu um olhar afiado quando Apollo virou-se para mim.— Eu devo lhe pedir desculpas. — Disse ele, dando um passo para mais perto de mim do que ele tinha feito com Jane. — Eu cometi um erro na noite passada. Me dirigi a você como Srta. Hunter, sem perceber que havia duas. Permita que eu me apresente
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Nós ficamos próximos o suficiente para que eu pudesse senti-lo duro contra minha coxa, mas ele não tentou apalpar minha bunda e quando eu o peguei olhando para os meus seios, ele apenas sorriu e deu de ombros.Era disso que eu precisava. Um lugar para me soltar e me divertir um pouco. Eu podia ver agora por que a Jane amava esta cidade. Todo mundo podia ser quem era e não precisa se preocupar com o que pensavam as outras pessoas. Ninguém se importava que eu estivesse em um lugar como esses, com homens com correntes – como um cara à minha direita com quem eu dancei uma música – e vestidos com couro ­– igual ao homem à minha esquerda, que esperava por uma oportunidade. Cada um cuidava da sua própria vida.Em algum momento durante a noite, meu parceiro da direita saiu do meu lado e o homem da esquerda tomou seu lugar. Eu não sabia dizer se algum deles esperava algo mais de mim, mas eu também não me importava. Ninguém estava forçando nada comigo. Eu consegui pegar alguns vislumbres ocasion
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Eu não entendi porque me sentia tão mal com apenas dois shots de tequila, especialmente porque eu tinha comido bastante antes de vir para cá e bebido muita água. Ainda assim, a terra girava e meu estômago estava dando votas e mais voltas. Eu tinha o pressentimento de que passaria várias péssimas horas, debruçada e enjoada, sobre o sanitário. Ainda bem que havia dois banheiros na casa da Jane, eu detestaria monopolizar o banheiro só para mim.Eu precisava desesperadamente ir para casa e me deitar. Precisava mesmo dormir. Que inferno! Minha cabeça estava girando muito. Então me levantei e comecei a sair do clube. Um segurança veio até mim e perguntou se eu estava bem, eu confirmei e recusei sua ajuda. Eu ficaria bem quando chegasse ao lado de fora. Só precisava de ar fresco. Ele ajudaria a limpar minha cabeça.Eu não tinha certeza de quantas vezes repeti esse mantra até o momento em que cheguei à porta da frente, mas tudo tinha começado a perder seu significado e rapidamente tornou-se um
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Ele riu novamente. E isso fez com que ele parecesse incrivelmente mais bonito.— É uma coisa boa ou má ser eu? — Ele perguntou quando deslizou um braço em volta da minha cintura.Eu tremi, mas desta vez não foi por causa do frio. Eu gostei da sensação dele ao meu lado, a força do seu braço em volta de mim. Seu corpo quente perto do meu.— Má. — Eu respondi, apesar do quanto gostei de ser ele ali. — Minha irmã disse para eu ficar longe de você.— Oh, ela disse?A pergunta era claramente retórica, mas assim mesmo, eu respondi:— Sim, ela disse.Eu já estava no banco de trás da limusine antes que eu pudesse perceber. Em seguida, ele fechou a porta e se virou para mim com uma expressão perplexa no rosto.— Por que você estava em pé na chuva?— Eu já disse, estava tentando pegar um táxi. — Eu deslizei para longe dele.Uma expressão triste atravessou os seus olhos e, em seguida, desapareceu.— Eu não vou te machucar, Jessica.Ele afastou os olhos de mim e remexeu em um pequeno compartimento.
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Normalmente eu acordava rápido. Num momento eu estava dormindo, sonhando, e no outro eu estava acordada. Se eu tivesse bebido na noite anterior, era a náuseas ou uma dor de cabeça insuportável que me acordavam. Às vezes, era um sonho ruim. Não importa o que era, no entanto, era sempre fácil.Mas não dessa vez. Dessa vez, eu estava ciente de que estava acordada, mesmo que meus sentidos estivessem lentos. Eu estava ciente de tentar me mover, mas não ser capaz de fazer isso. Minhas pálpebras estavam pesadas e eu me esforcei para abri-las.Meu cérebro parecia confuso, mas estava funcionando bem o suficiente para eu saber que algo estava errado.Eu não estava em casa.Não cheirava como a minha casa em Ohio. A comida da minha mãe. Ou a graxa das peças dos carros que inevitavelmente acabavam na nossa mesa da cozinha, não importava quantas vezes a mamãe gritasse.Não soava como a minha casa. A gritaria da minha casa que normalmente acontecia antes das sete da manhã. Ou os barulhos incessantes
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Como no inferno eu poderia ter sido drogada?Quando eu entrei na faculdade, meus pais conversaram comigo. Não sobre sexo, como alguns pais fazem, mas sobre festas e o cuidado que eu deveria ter em sempre pegar minha própria bebida e não tirar os olhos dela em nenhum momento. Eles estavam preocupados que eu fosse vitima de estupro, pois isso, infelizmente, tinha acontecido com uma amiga de infância do RJ nos primeiros meses em que ela estava na faculdade. Eu lhes assegurei que não iria muito a festas e que quando eu fosse, prestaria muita atenção no que tinha à minha volta. E foi exatamente isso que eu fiz durante todos os anos em que estive fora de casa.Eu tinha toda a intenção de continuar tomando o mesmo cuidado ao viver em Los Angeles com a Jane. E pensei que eu tivesse sido cuidadosa ontem. Eu não tinha recebido bebidas de nenhum estranho e tinha bebido água de uma garrafa lacrada. As minhas doses de tequila vieram diretamente do bartender.Então, o que tinha acontecido?Eu não t
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Liguei para a delegacia de polícia, enquanto Apollo ligava para os hotéis mais próximos ao clube. Eu sabia que a maioria dos hotéis não daria os nomes dos seus hóspedes, mas algo em Apollo me disse que ele não aceitaria um não como resposta, e isso tinha muito pouco a ver com o seu dinheiro. Ele parecia ser o tipo de homem que sempre conseguia o que queria. E mesmo que não fosse podre de rico, isso não influenciaria em nada.Eu não ouvi sua conversa, no entanto. Eu tinha meu próprio telefonema para fazer.Falei com o oficial Carter, e consegui manter minha voz calma e razoável enquanto explicava que eu estava preocupada com a minha irmã. O superior do Carter foi igualmente calmo quando explicou que não poderia declarar Jane como desaparecida ainda, pois não fazia sequer 24 horas.— Mas por que não? — Perguntei, praticamente gritando as palavras. — Sua bolsa, suas chaves e seu celular estão em seu apartamento, mas ela não está lá.— Eu entendo, senhorita. — O oficial Carter quase parec
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Quando Apollo disse que eu precisava fazer um exame de sangue para verificar se eu tinha sido drogada, eu esperava que ele sugerisse à polícia que me levasse ao hospital ou coisa assim. Mas ao invés disso, ele pegou o telefone celular de novo, fez uma ligação e, em seguida, me disse que alguém estaria na sua casa em pouco tempo.— Eu vou mandar fazerem o teste em um laboratório privado. — Explicou ele quando se sentou na ponta do sofá. Havia um considerável espaço entre nós, mas eu consegui senti-lo perto de mim, mais do que se fosse qualquer outra pessoa com a metade da distância.Eu levantei uma sobrancelha. — Eu não posso pagar por isso.Ele fez um gesto de desprezo. — Não se preocupe.— As pessoas que têm dinheiro nunca parecem compreender que as pessoas que não têm sempre se preocupam com isso. — Eu disse.Eu realmente não me preocupava com o dinheiro. O que eu queria era uma distração até que os policiais chegassem. Ele franziu a testa e eu me perguntei se eu o tinha ofendido. I
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Estávamos no meio da tarde quando os policiais e a enfermeira que chegou depois foram embora. Agora, eu estava sozinha com Apollo, e sem ideia do que eu deveria fazer e como deveria agir.Eu liguei pelo menos mais cinco vezes para a Jane e não tive sorte. O problema é que os policiais disseram que não acharam nenhuma indicação de que a Jane estivesse em perigo. Eu tinha lhes dito tudo. Como Jane e eu fomos ao clube. Como ela conheceu Sam e depois foi para um hotel com ele. Quando eu disse o nome do clube, a detetive McAllister não disse ou agiu como se conhecesse o lugar, mas uma expressão fugaz cruzar o rosto do detetive Bison. Ele parecia saber que aquele não era um clube regular.Os detetives perguntaram porque eu não estava com a Jane, mesmo já sabendo sobre o Sam, e o Apollo disse que o motivo foi porque eu vim para casa com ele. Pude ver os olhares dos dois detetives se cruzarem rapidamente, mas não me importei. Eu só queria que a Jane aparecesse sã e salva. Não entendi porque e
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20
Eu tive que admitir que quando concordei em ficar com o Apollo, enquanto a polícia e seu investigador particular faziam o seu trabalho, eu realmente não esperava que ele mantivesse sua promessa de não me tocar. Mas ele manteve. Nós assistimos a um filme juntos. Comemos um pouco e conversamos.Ele me falou sobre como a sua família sempre o fez trabalhar duro, mesmo que ele fosse o único herdeiro de toda a fortuna. Eu contei a ele que cresci em Ohio com pais de classe média e ele me contou que seus pais morreram em um acidente de avião depois que ele se formou na faculdade, e que ele não tinha nenhum outro parente. Eu disse a ele que era a mais nova de três irmãos e de uma dúzia de primos.Não tínhamos absolutamente nada em comum além das nossas formações, e até nisso divergíamos, pois tínhamos contextos econômicos e sociais bem diferentes, e eu tinha me formado na Universidade Estadual de Ohio enquanto ele era de Princeton.Mas, à medida que nós conversávamos, eu me vi sendo atraída po
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