É claro que Clarice ria das conversinhas que ouvia aqui e ali entre o filho e Cecília. Geralmente tentando chegar a algum acordo sobre o ritmo do namoro. O que cada um poderia ou não fazer, usar e falar.Não era nada fácil.Cada um acreditava que não fazia nada errado, que não dizia nada errado. Mas, sejamos francos! Ninguém nasce disposto a ceder. Talvez um ou outro desavisado.A medida que os beijos avançavam Guilherme anseava por um contato mais direto e, na maioria das vezes, era cada vez mais difícil retroceder ou parar. Ele sabia disso. Ela sabia disso. Mas o desejo crescente sabia que precisavam estar preparados para algum acidente.- Mãe, como você e o meu pai fizeram?- Bem, eu gostaria de dizer que o seu pai foi paciente, mas ele não foi. Eu já tinha dezoito, ele já se achava meu dono, eu fiz dezenove e acabei ficando grávida. É claro que eu só soube quando eu perdi o bebê. Ele quis voltar, mas eu não deixei. Eu tive que prometer que o esperaria, m
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