- Sim, talvez eu esteja apaixonado por ela... – confessei, andando de um lado para o outro, passando as mãos nos meus cabelos, nervosamente. – Mas como eu posso ter certeza se é amor o que eu sinto?Porra, você é o meu pai! Pode me explicar, por favor, que merda está acontecendo comigo? Porque eu não estou bem. Tenho a impressão de que fui enfeitiçado. Uma mulher gostosa me deu o número dela e eu sequer abri o celular para ver.Só para constar, eu tenho o apelido de Virgínia como senha no meu celular e na tranca do cofre do hotel, pai. Claro que dizer aquilo seria assinar a minha sentença de morte por ele.- Sente-se... Acalme-se. – meu pai falou, talvez percebendo que eu estava em desespero.- Não tem como você amá-la, entende? Está gostando de comê-la... Só isso. Lembra quando você ficava de pau duro o tempo todo com aquela garota, que chegou a ir ao médico achando que não era normal?Assenti, com a cabeça.- Então... É como isso. Passou, lembra? Tudo se resolveu depois, com outras
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