Hanna Cooper.Uma pessoa normal abriria um sorriso e, rapidamente, atenderia o telefona de sua mãe, e não a ignoraria dez vezes seguidas. Uma pessoa normal adoraria falar com sua mãe, colocar os papos em dias, tagarelar sobre sua própria vida, contando os seus segredes e ouvindo os dela.Mas não eu.Talvez, eu não seja uma pessoa normal então, porque eu, mais uma vez, estou desviando a chamada em meu celular, com o nome daquela mulher piscando na tela.Ela nunca quis me procurar, falar comigo, e quando eu ia atrás dela sempre me tratava com frieza, ela pode ser minha mãe biológica, mas não a considero como mãe realmente. Já tem alguns dias que ela tenta me ligar, mas nunca atendo.Deixo o celular sobre o balcão da sala de descanso da administração do hospital ao lado da cafeteira e volto a preparar meu café. Minhas mãos estão suando, e eu não sei dizer se é por causa das ligações insistentes da minha "mãe" ou porque Murilo está de volta, e está em nossa sala agora, há alguns poucos pa
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