Hanna Cooper.Uma coisa que acabei de aprender sobre ter uma amiga lésbica, é que ela vai saber ajudar na compra de lingerie.Eu não tinha a quem procurar, então, enviei uma mensagem para Koni antes de sair do hospital, pedindo a ela que me encontrasse na Victoria's Secret no Shopping.Ela disse que estava de folga e que me encontraria lá, mas quando cheguei ela já estava à minha espera dentro da loja bebendo champanhe. Mal entro e ela chega perto de mim, com um par de lingeries simples, porém, sexy. Segura primeiro a calcinha aberta para que eu possa vê-la.É uma peça minúscula, de renda preta, fio dental e com um pequeno lacinho de cetim na parte de trás.Ela muda para o sutiã e o abre, virando para trás e para frente, para que eu possa ver todos os detalhes.Não há bojo, apenas um ferrinho para sustentar os seios. Assim como a calcinha, ele é de renda também, mas na parte dos seios, a renda fica transparente e entre os seios há um pequeno lacinho de cetim.Eu me imagino vestida com
Hanna Cooper.- Estou venerando você agora, moranguinha.Ele pega meu ombro e ele me vira, de frente para parede, em um movimento rápido e brusco. Uma mão segura minha nuca e a outra desce para minha bunda. Seu dedo passa pelo lacinho, em seguida, desce pela minha fenda.Eu lamento, em um gemido baixo. Sua mão agarra meu cabelo e ele puxa minha cabeça para trás.- Eu não quero pegar leve... - ele sussurra e meu sangue foge do rosto.Você tem que pegar leve - falo em pensamentos.- Por favor...Minha voz é cortada quando ele pressiona seu corpo contra o meu, seu membro roça em minha bunda, e sua mão livre vem pela minha frente, raspa meu estômago e desce entre minhas pernas.Minha respiração para, ofego, lamento.Sem conseguir me conter solto um gemido quando seus dedos entram em minha calcinha e circulam meu clitóris.- P.o.r.r.a! - ele rosna - Eu poderia comer você bem aqui, moranguinha - beija meu ombro quando circula minha entrada encharcada e me penetra com um dedo rosnando em meu
Hanna Cooper.Murilo caminha pelo quarto, ainda completamente, nu. Vai até o banheiro e volta com uma toalha úmida, abaixa em minha frente, separa minhas pernas e começa a me limpar com carinho e cuidado.Estou meio deitada e meio sentada. Confesso que estou sem fôlego com seu toque carinhoso entre minhas pernas e com a sua visão agora.Seus cabelos estão uma bagunça deliciosa, por causa dos meus dedos entre eles.Quando ele termina, sorri para mim e levanta para colocar a toalha do cesto de roupa suja do banheiro. Aproveito esse curto momento para olhar os lençóis e noto que não sangrei, acontece com algumas mulheres.- Você parece acabada - ele diz quando retorna, ainda sorridente. Ele se abaixa, apoiando-se em suas mãos na ponta da cama, em cada lado da minha barriga. Seus olhos vão de verde cristalino a um verde mais escuro quando ele percorre pela minha barriga, meus seios e para em minha boca - Mas eu ainda não acabei com você.Ofego alto, isso faz meu peito subir com uma respir
Hanna Cooper.- Conte-me sobre a noite quente que teve com o meu chefe - Koni fala sugestiva me entregando uma taça de sorvete e se senta de frente para mim, do outro lado da mesa.Estamos em uma sorveteria próxima a minha casa, sentadas em uma mesa, do lado de fora, sob o guarda-sol azul. Ela me mandou mensagem, pedindo para que a encontrasse aqui. É sábado e eu não tinha nada marcado, e ficar em casa sozinha, só me faria pensar sobre o sexo quente que tive com Murilo e no quanto eu fiquei assada, por isso, eu não pensei duas vezes antes de aceitar o convite.Encolho os ombros, cutucando o sorvete de chocolate com a colher. - Quente, inexplicável, perfeito... - pontuo - Inesquecível.- Quantos orgasmos? - questiona lambendo o sorvete da colher.- Alguns - sorrio tímida - Acho que não viemos aqui para falar sobre a minha noite de sexo.- Eu queria conversar - fala com um suspiro - Marcela está indo fazer im intercambio. Logo agora que estávamos nos conhecendo melhor - ele diz encolh
Hanna Cooper.Uma pessoa normal abriria um sorriso e, rapidamente, atenderia o telefona de sua mãe, e não a ignoraria dez vezes seguidas. Uma pessoa normal adoraria falar com sua mãe, colocar os papos em dias, tagarelar sobre sua própria vida, contando os seus segredes e ouvindo os dela.Mas não eu.Talvez, eu não seja uma pessoa normal então, porque eu, mais uma vez, estou desviando a chamada em meu celular, com o nome daquela mulher piscando na tela.Ela nunca quis me procurar, falar comigo, e quando eu ia atrás dela sempre me tratava com frieza, ela pode ser minha mãe biológica, mas não a considero como mãe realmente. Já tem alguns dias que ela tenta me ligar, mas nunca atendo.Deixo o celular sobre o balcão da sala de descanso da administração do hospital ao lado da cafeteira e volto a preparar meu café. Minhas mãos estão suando, e eu não sei dizer se é por causa das ligações insistentes da minha "mãe" ou porque Murilo está de volta, e está em nossa sala agora, há alguns poucos pa
Murilo Lewis.É quase sete horas da noite quando entro com Hanna na garagem do seu prédio.- Segura aqui - peço estendendo uma garrafa de vinho que trouxe - Enquanto pego as pizzas.Seguimos lado a lado para o elevador e ela aperta o botão do seu andar, estamos em um silêncio confortável e cheio de promessas.- Você vai colocar os óculos, Mumu? - quebra o silêncio com a voz baixa e um pouco manhosa, me fazendo lembrar do seu corpo em baixo do meu e depois por cima.Instantaneamente meu membro incha dentro da calça, estou morrendo de saudade de estar dentro dela. Nessas horas Vicente é a última pessoa que penso, meu amigo um dia terá que entender que a garotinha dele cresceu e se tornou um furacão, pronto para abalar a minha vida. Espero que ele não queira me matar.Sorrio de lado e pego os óculos dentro do paletó e o coloco no rosto.- Você fica muito sexy - ela sussurra próxima e sou capaz de sentir sua respiração ofegante.Antes que eu possa enlaçar a sua cintura, as grandes portas
Hanna Cooper.- Como estou? - pergunto com os óculos dele em mim, jogo os cabelos de um lado para o outro e mordo os lábios de forma sedutora.- Está linda - ele sorri devasso - E está parecendo uma atriz pornô, fazendo a cena da secretária sexy - responde, com um sorriso divertido. Ele me observa, atentamente, segurando em minha cintura, como se não quisesse que eu saísse dali.Ainda estamos no meu quarto, ele sentado na beira da cama enquanto estou montada em cima dele. Fazia apenas uns dez minutos que ele me fez gozar três vezes seguidas, eu nem sabia que isso era possível.- Ou uma professora devassa? - ele beija minha mão delicadamente.- Eu gosto das duas opções. Mas eu comeria do mesmo jeito - fala dando de ombros.Dou um tapa em seu ombro, sentindo minhas bochechas esquentarem.- Secretária sexy e professora devassa são suas fantasias? - questiono.O ciúme se instala em meu coração. É apenas uma fantasia, que talvez todos os homens têm, mas, a minha fantasia sempre foi apenas
Hanna Cooper.Todo mundo têm aquele dia em que deseja que nunca tivesse existido.Na minha vida, há vários desses. Dias em que eu só queria estar sobre o meu edredom e dormir durante todo o tempo, até que chegue o dia seguinte para que eu finja que o ontem sequer existiu.Como por exemplo, o dia na terceira série, em que eu cair com a bandeja de comida e me melei toda, na frente de todo o refeitório, bem próximo ao garoto pelo qual eu tinha um crush de criança.Ou quando eu quinze anos e estava tão desesperada dá o primeiro beijo, que aceitei o convite de Bruno, um garoto da minha classe, e ele babou toda a minha boca, enquanto me beijava no meio do pátio da escola, durante o intervalo. Separei dele e gritei que ele beijava muito mal. Bruno não gostou e ameaçou cortar meu cabelo com uma tesoura, e nós dois acabamos na secretária.Mas há esse dia em especial, o dia do meu aniversário.Aniversário. É um evento importante para várias pessoas. Eles costumam comemorar, brincar, sair com os