Todos os capítulos do Amarrada em meu alfa. Ilha do Corvo.: Capítulo 141 - Capítulo 150
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Capítulo 140
O vento gélido batia forte em seu rosto, e suas mãos mesmo assim suavam e tremiam. Mas não era medo que a lobo sentia, e sim expectativa. O lobo nem conseguia respirar direito, enquanto se esgueirava para fora da propriedade Villin, e mergulhava na escuridão do bosque. O lobo caminhou sobre a proteção da escuridão da noite, e sentiu um enorme alívio quando ao chegar no final da trilha viu a silhueta do homem que o aguardava. Nimério se aproximou da figura envolta das sombras e perguntou: —Você é o receptador? O homem assentiu, mas não revelou o seu rosto. Nimério sabia que o que estava fazendo era muito arriscado, e caso fosse descoberto, ele e toda a sua família morreria. Mas precisavam partir, não podiam ficar mais sobre o julgo do clã Villin. O homem puxou do bolso um embrulho de cor marrom, e o abriu na frente do macho. O brilho do colar que roubou cintilou mesmo tendo pouca luz, e rapidamente o receptador o pegou. — Isso é suficiente para comprar as espadas que precisa? —
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Capítulo 141
Sam congelou ao ver a o enorme corpo de Axel parado na porta. Sua postura era ainda mais intimidadora do que a de Vlad, que quando ouviu sua voz, afrouxou o aperto em seu pescoço de imediato. Ela sentiu ainda mais calafrios quando ele transformou aquela agressão em um leve toque, enquanto se virava para o irmão, e em tom de malicia respondeu: — Apenas vim dizer a Sam, que pode ficar com a caixinha. — Ele voltou seu olhar para ela, e acrescentou como uma carícia — Para que se lembre de mim. Axel se moveu tão rápido que Sam não conseguiu nem piscar, em um momento ele estava parado há vários metros deles, e no outro ele puxava Vlad de perto dela pelo ombro, o jogando para trás. Vlad infelizmente conseguiu se equilibrar, e não caiu. Sam viu Axel se colocar a sua frente de modo protetor, a visão que ela tinha dele era de suas costas largas e seus ombros. — Não vim aqui para brigar, Axel. Pergunte a Sam porque estou aqui. Vamos, pergunte. — Insistiu Vlad. O coração da loba quase saiu
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capítulo 142
Natalie observou a loba juntar os pães e a ajudou a colocar as sopas nas tigelas. Um vento gélido atravessou a enorme cozinha da casa Geller, e quando ele levantou o aroma do ensopado, ela se sentiu imediatamente enjoada e sua visão ficou turva. A loba Lucia percebeu imediatamente o seu estado e disse: — Sente-se perto do fogo, vai se sentir melhor. Natalie viu o olhar compassivo na fêmea, e só por causa disso não se sentiu terrivelmente constrangida. Ela com certeza já sabia de seu estado, mas era discreta demais para perguntar. A loba se sentiu grata por isso e assentiu para Lucia. Natalie saiu da enorme cozinha da casa Geller, e seguiu direto pelo corredor que levava a sala de estar, para a lareira. Natalie agradeceu a sala estar vazia, sem sinal de todos aqueles machos da alcateia Harrison barulhentos. A fêmea rapidamente se sentou no sofá e respirou fundo. Ela ouvia o crepitar da lareira, sentia o aroma da sopa ainda vindo da cozinha, e o som do vento batendo contra o te
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Capítulo 143
O lobo passou as horas seguintes tentando não pensar no que acabara de descobrir, enquanto ouvia a explicação de Asher sobre todos os territórios ocupados. Todos os lobos estavam eufóricos, fazia algumas horas que um mensageiro trouxera uma mensagem da espiã no castelo Turner. — Eles pretendem marchar pela floresta Darf em direção sul, seu objetivo é chegar em Nal, aqui eles podem montar o seu acampamento, atrás dele estará o mar, e a sua frente uma densa floresta onde eles podem usar como um coberto sobre eles. Antes disso, o forte Estor. Seguindo por essa estrada de Darf, eles podem transportar um exército sem chamar muita atenção, tendo a sua frente diversos caminhos para seguir, com diversos fortes ao redor ainda. Se eles chegarem em Nal, atacar seu acampamento será quase impossível. Eles teriam como proteção o forte Estor a sua frente, a floresta de Nal como uma cobertura. E poderiam simplesmente se espalhar ao redor das vilas, concentrando suas forças, e diminuindo as nossas.
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Capítulo 144
Ela olhou naqueles intensos olhos azuis, naquele momento ela percebeu que odiava o que ele havia feito. Todas as suas mentiras, e como a manteve acreditando que era um deles, contudo, não foi exatamente assim que foi tratada? Como um deles. Sim, ele havia mentido para ela, assim como fizeram a sua vida toda no castelo Turner. Mas Asher havia falado a verdade desde o início sobre sua origem e seus pais, algo que ela sempre sentiu que faltava em sua vida. A verdade. Alice suspirou, enquanto sentia o calor as mãos dele. — Eu odeio as mentiras que você contou. — disse ela olhando em seus olhos, viu como a expressão de Asher se escureceu, se tornando aflita e acrescentou — mas sei porque fez isso. E acredito que me ama, ou não teriam arriscado tanto para me tirar do castelo Turner. Asher assentiu, enquanto seu olhar estava firme em Alice. Lentamente Alice se aproximou mais dele, e permiti que os braços dele a envolvam ternamente. Ambos permanecem daquele jeito por longos minut
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Capítulo 145
Os primeiros raios de sol atravessavam o seu quarto. Fazia apenas um dia que o casamento de Madeline e o herdeiro do clã Van Beck haviam se casado, e ela havia sido levada para sua propriedade. Agora a notícia da guerra iminente em Garden a pressionava. Mais uma vez ela e Axel teriam que se separar, havia apenas uma única vantagem nessa situação. Vlad também teria que partir com o irmão. Ela suspirou. Seu coração se comprimiu no peito, a agonia se formando em seu interior, e a mesma sensação esmagadora de antes quando ficaram separados a cobrindo novamente. Ela sentiu que não conseguiu respirar novamente, afinal, ele partiria assim que acordasse. Sam fechou os olhos com força, tentando voltar a dormir quando seu coração começou a bater forte demais. Por que se sentia assim? Ele não morreria... Mas estava indo para uma guerra... Seus olhos se ficaram úmidos, enquanto ela se afogava em insegurança e preocupação. Não podia perdê-lo... Não aguentaria. Sam estava s
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Capítulo 146
A fêmea respirou fundo, enquanto avançava sobre a floresta escura. Alice segurava sua espada em uma mão, enquanto a cota de malha a apertava um pouco, mas sabia que aquilo era para sua proteção, afinal, os lobos do alfa tinham espadas e punhais de prata... Ao seu redor, escondidos nas sombras da noite estavam toda a alcateia Harrison, seu povo disposto a lutar para que a liberdade exista. Eles caminhavam há quase dois dias, e naquela noite atravessariam o pântano de Dalin, e chegariam de surpresa na rota de Nal, surpreendendo os lobos do alfa. O coração dela batia forte, sabia que estavam em um número muito inferior das forças dos Turner, e enquanto estavam marchando em direção ao pântano, ela percebeu que tudo dependia dela. Dependia do poder que fora dado a ela, e se conseguiria usar como uma arma novamente. Ela suspirou, enquanto seu coração batia cada vez mais alto. Alice começou a caminhar mais a frente, tentando se afastar dos machos, não precisava que eles ouvissem o mart
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Capítulo 147
O caminho a sua frente era claro, mesmo que a noite estivesse escura. Alice ouvia a respiração dos lobos atrás dela, dezenas de machos ao seu comando. Ao olhar para trás não viu Asher e seu grupo, e isso a assustou ainda mais.Ela estava com aquela sensação estranha de que ele escondia algo, mas não questionou o quê.Ela respirou fundo, ainda sentindo a sensação do pântano em seu corpo. Duas noites difíceis demais para chegarem aquele ponto do bosque escondidos, se os clãs passassem daquele lugar seria impossível derrota-los.Ela segurou forte o punho da espada, e esperou pacientemente.Logo os clãs chegariam.Ao seu lado ela viu o brilho da lâmina de Henrique, e o sangue em seus olhos.Esperava de todo o seu coração que aquele macho burro e teimoso não partisse com tudo para cima de Ahmet Coltrane. O povo de Garden precisava de um macho tão corajoso e leal com eles como o infeliz era. Mesmo sentindo a mágoa pelas mentiras dele, ela não desejava sua morte.[...]O alfa olhou para a est
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Capítulo 148
Ela sentia o vento gélido em seu rosto, enquanto seus músculos estavam enrijecidos.A loba estava pocisionada escondida nas árvores e pedras esperando a procissão do Alfa passar, impediriam eles naquele ponto.Não entrariam em Garden, e não se fortaleceriam.Ela respirou fundo, e apertou o cabo de sua espada com força, enquanto semicerrava os olhos para tentar focar na escuridão.Era uma noite gélida e sem lua, e o frio era cortante.Ao seu lado o macho de olhos cinza permanecia imóvel, e seu olhar era semelhante ao de um predador, aguardando sua presa.Alice olhou para os lados, e constatou que Asher não estava mais a vista, e segundo o macho, atacaria pelos flancos.Mas ela sabia que não era verdade, havia um plano oculto que ele estava colocando em prática.De repente começaram a ouvir o barulho de cascos se aproximando, o farfalhar de escudos e uma marcha.Alice engoliu em seco, e olhou para Henrique ao seu lado.O lobo também ouvia, o inimigo estava próximo.Apenas alguns segundos
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Capítulo 149
O alfa observa o corpo inerte de Benjamin cair do cavalo, ele b**e em golpe surdo na grama. A densa escuridão de uma noite sem lua não esconde mais as feras que estavam a sua espreita. O coração do alfa b**e em um ritmo acelerado, e tudo a sua volta acontece lentamente, como se o mundo estivesse entrado em uma completa desordem no momento que o lobo mais sensato de sua alcateia é morto da maneira mais vil e covarde. Nate arreganha as presas, sentindo o seu sangue ferver em suas veias, suas mãos apertam a rédea do animal, e ele puxa sua espada longa e afiada. Ele grita quase ao mesmo tempo que seu inimigo, o grito feminino fica totalmente ofuscado pela sua voz grave e áspera, seu coração está em chamas, e aquilo só poderia ser apagado pelo sangue dos rebeldes. Dos arbustos escuros, e das arvores sinistras dezenas de lobos surgem, empunhando espadas e gritando ferozes, seus olhares são de ódio e desejo de sangue. A sua frente uma fêmea esguia de olhos violeta empunha uma espa
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