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Todos os capítulos do Como odiar um CEO em 48 horas: Capítulo 161 - Capítulo 170
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Vamos fazer amor agora? (II)
Assim que saí na recepção, uma atendente veio imediatamente até mim:- Bom dia!- Bom dia. – Retribui a cordialidade e o sorriso sincero dela.- A senhora quer que leve o café da manhã à sua suíte? Não precisava vir até aqui. Poderia pedir pele telefone. – Sorriu novamente.- Não... Eu... vou embora.- Mas... O café daqui é fabuloso. Não vai se arrepender.- Eu tenho um compromisso. – Menti.- Sem problemas. Mas o senhor Casanova orientou que assim que acordasse, lhe enviasse o que houvesse de melhor na nossa cozinha. E junto... Bem, tem certeza de que não vai provar o café?- Tenho. – Enruguei a testa, confusa.- Aguarde um minuto, por favor.Fiquei ali, sozinha, esperando no hall. Um casal saiu pela porta interna e me afastei um pouco, indo para o lado da pequena sala de estar.<
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Você é o meu raio de sol
Eu queria poder conversar mais com Anon, mas minha cabeça nunca esteve tão confusa na vida. Era um misto entre querer ir e ao mesmo tempo ficar que eu não conseguia explicar. Sentimentos fortes que chegavam a doer dentro de mim ao mesmo tempo que o medo me assombrava de uma forma que nunca vi antes.Se Heitor continuasse a ser aquele homem debochado e sem caráter que eu vi há poucos meses atrás seria fácil dizer adeus. Mas o novo Heitor que eu começava a conhecer era tão doce e gentil que me fazia querer jogar-me aos seus pés, fazendo exatamente tudo que ele quisesse.Por que a vida havia sido tão cruel comigo? Por qual motivo Jardel surgiu, há tantos anos atrás? Qual intuito dele na minha vida? Mostrar o quanto um homem poderia ser horrível e destruir a parte boa que ainda existia em mim?Muitas vezes pensei que ele havia vindo para me fazer crescer. Mas agora j&aa
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Você é meu raio de sol (II)
A cirurgia foi feita via videolaparoscopia, sendo retirado todo o tecido endometrial, evitando assim a retirada dos órgãos afetados. Embora a intenção deste tipo de procedimento era manter a fertilidade, o médico disse que a possibilidade de engravidar diminuía, embora não fosse impossível.Eu sofri com aquilo, ao mesmo tempo que via nossa Maria Lua crescer dentro da barriga da minha melhor amiga. Durante a noite, eu e Ben contávamos histórias para a pequena, dentro da barriga da mamãe, que cantava canções de ninar ao fim da noite, fazendo todos nós dormirmos com sua voz doce. “You are my Sunshine, my only sunshineYou make me happy when skies are grayYou’ll never know, dear, how much I love youPlease, don’t take my Sunshine awayNosso raio de sol, Maria Lua, era a razão de nossas vidas. Eu certamente não poderia gerar um filho, mas já amava aquele bebê como se fosse o que existia de mais importante na minha vida. Quando falávamos com ela, víamos a barriga de Salma contrair-se, c
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Bon Jovi
- Obrigado pela surpresa. Amamos a recepção. – Agradeci.- Não fui eu que fiz. Só tive a ideia.- E quem fez? – fiquei curiosa.- Esta pessoa aqui. – Mostrou Milena junto dele na tela.- Milena? – senti meu coração bater mais forte. – Vocês... Estão...- Juntos. – Ela mostrou o dedo anelar, que tinha uma aliança.- Meu Deus! Não pode ser.- Obrigada, cupido. – Ela sorriu, de forma sincera.- Vocês não sabem o quanto estou feliz por vocês.- E eu por Sebastian ter uma irmã que mudou as coisas entre os Casanova e Perrone... Ao menos por enquanto. – Revirou os olhos.- E sua mãe? – questionei.- Ela não sabe.- Mas vai saber em breve. – Sebastian justificou.- Mas... Vocês estão em Noriah Norte?- Não. Estamos no meu apartamento, na Itália.- Morando juntos?- Não... Não exatamente. Mas em breve sim. – Milena disse, olhando para ele. – Eu estava até ontem em Noriah Norte. Organizei seu apartamento e depois voei diretamente para cá. E assim estamos.- Amor em ponte aérea, com escalas pelo
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Bon Jovi (II)
- Vem... – Ben me chamou com o dedo indicador, estreitando os olhos sedutoramente – Você precisa treinar.- Treinar?- Sim. Para o meu casamento. – Ele completou.- Seu casamento? – Salma riu.- Todo casamento toca Macarena na festa. Então minhas madrinhas e eu vamos começar a ensaiar com antecedência.Comecei a dançar, fazendo os gestos que eu já sabia de cor e acompanhando-os.- Você vai casar também, Ben? Espero que não seja próximo do casamento de Sebastian e Milena. – Debochei.- Com quem você vai casar? – Salma perguntou, curiosa.- Com Tony – ele disse seriamente – Eu vou para a Itália.Paramos as duas de dançar.- Como assim? – perguntei.- Vou esperar Maria Lua nascer e partirei atrás do meu homem. Foda-se a vagaba da noiva dele. Pegarei o que é meu de volta. Não vivo sem o desclassificado.O abracei com força:- É assim que se fala. Estou orgulhosa de você.- E a nossa viagem serviu para que, afinal? – Salma perguntou, enquanto voltava a dançava divertidamente. – Já que part
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Bem-vinda, raio de sol!
Quando cheguei ao hospital, quase uma hora depois da ligação de Ben, encontrei ele e Daniel na recepção. Assim que me viram, os dois vieram ao mesmo tempo na minha direção e me abraçaram com força. Percebi os olhos avermelhado de Ben, que certamente havia chorado e a expressão de tristeza no semblante da Daniel.- Como ela está? Me digam que está tudo bem.- Não está tudo bem. – Daniel comprimiu os lábios, tentando não os fazer tremerem como quando iniciou a frase.- Há notícias? Maria Lua já nasceu?- Só nos mandam esperar, esperar e esperar... – Daniel continuou aflito.Olhei para Ben, que limpou a lágrima teimosa que tentava cair. Fui até ele e o apertei contra meu corpo:- Pode chorar se quiser. Não segure isso para si. Eu vou estar aqui e pode usar meu ombro.- Ela v
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Bem-vinda, raio de sol! (II)
Na hora, pareceu um sonho. A voz dela foi fraca, baixa, mas sim, eu entendi o nome do pai de Maria Lua: Heitor.De repente, ela virou a cabeça para o lado e seu corpo começou a tremer em espasmos.Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, duas enfermeiras me pegaram, tentando tirar-me da sala.Recusei-me a sair, gritando para que ela reagisse:- Salma, seja forte! Não pode nos deixar. – Implorei.Outro homem apareceu e me puxou com firmeza, me afastando definitivamente de perto dela.Enquanto me retiravam, contra vontade, vi o corpo dela desaparecendo entre as tantas pessoas que se voltaram à maca. O aparelho que bipava fez um som ensurdecedor para em seguida parar. Então ouvi um choro de bebê. Os médicos e enfermeiros falavam todos ao mesmo tempo e eu não conseguia prestar atenção no que diziam. Percebi as pernas dela ainda tremendo e foi então q
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POV Salma
Assim que acabou minha apresentação, desci do palco de vidro e fui para o camarim. Meu coração batia descompassado e eu sabia que não era de cansaço ou adrenalina da noite. Era medo e ansiedade que eu sentia naquele momento.Eu deveria estar retirando a maquiagem e me preparando para ir embora. Mas não naquela noite.Algumas das dançarinas conversavam e eu fiquei ali, me encarando no espelho. Já houve uma época que não gostava de ser ruiva. Hoje eu me aceitava e sabia que justo pelo fato de eu ser ruiva, chamava a atenção de alguns homens. Nem as sardas me incomodavam mais e meu olhos verdes já foram comparados a esmeraldas.Mas eu não queria mais chamar a atenção de todos homens. Eu só queria a atenção de um: Heitor Casanova. A questão é que o canalha jamais olhou na minha direção. Dentro da Babi
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POV Salma (II)
Um dia, cansada de tudo aquilo, tive coragem e falei para minha mãe. Nunca esqueci as palavras dela:- Sua idiota! Quer que eu faça o que? Mande-o embora? Quem você acha que põe comida na porra desta mesa?A mãe de Babi morreu semanas depois e ela teve que ir morar com a avó. Não era muito longe, mas não nos víamos com tanta frequência, o que me fez ficar sem rumo por um bom tempo, vivendo mais na rua do que dentro da minha própria casa.Minha mãe engravidou do desgraçado e eu tive a certeza que ela nunca o deixaria. Um dos meus irmãos morreu atropelado e na mesma noite ouvi ela e meu padrasto transando feito loucos, enquanto eu chorava a perda deitada na minha cama.  Eu poderia ser a porra de uma vagabunda, uma drogada, uma desequilibrada. Mas minha vontade de mostrar ao mundo que eu venceria e sairia daquela merda de vida era maior.Eu estava com Babi na
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Não é verdade!
- Ela só precisa disso: amor e carinho. E acompanhamento médico. Gostaria de seguir acompanhando o desenvolvimento dela.- Maria Lua é uma guerreira, como a mamãe. – Falei.- Ainda não chamei o pai. Ele não sabe o que aconteceu.- Ele não é o pai – falei. – Era o namorado de Salma.- Entendo... Então... Você é familiar?- Amiga.- Onde estão os familiares dela?- Longe. E eles não tem capacidade financeira nem emocional para cuidar da bebê.- Então eu acho que temos um problema aqui.- Como assim? – arqueei a sobrancelha, confusa.- Se despeça da bebê e vamos conversar um minuto ali fora. – Ela disse.- Tudo bem. – Concordei, ainda tentando entender o que ela queria dizer.A médica saiu e a enfermeira permanecia ali, sentada, fazendo algumas anotações.Olhei a menina perfeita aconchegada a mim e um misto de sentimentos se apossou de todo meu ser. Era a sensação de perda com a euforia de chegada de uma criança. Eu tinha vontade de gritar, chorar e ao mesmo tempo sorrir sozinha.- Eu vo
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