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Todos os capítulos do Como odiar um CEO em 48 horas: Capítulo 111 - Capítulo 120
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Ele é o amor da minha vida (II)
Ele colocou o braço sob meu pescoço e me aconcheguei ao peito dele, abraçando-o e sentindo o enlace ao meu corpo. Sim, estávamos completamente nus na cama, e se abraçando como um casal apaixonado. Então não foi só a porra de um sexo casual. Ou a gente teria pego nossas roupas e ido embora.- A gente não dormiu esta noite... Nadinha. – falei.- São 6 e 30.- Logo eu... Tenho que ir trabalhar. – Avisei.- Eu também. Mas sinceramente, eu preciso de você por um tempo... Aqui comigo.- Eu não me importo de atrasar... – sorri, ainda aconchegada a ele.- Hum, começo a entender o motivo pelo qual não parava nos empregos. – Debochou.- Eu acho que meu maior motivo chegou por agora na minha vida. – Ri.Os dedos dele passavam levemente pelas minhas costas, me dando sono. Eu não queria dormir, mas meus olhos começavam a se fechar.- Vou acordá-la com a minha língua, meio das suas pernas... – ele disse baixinho, parecendo cansado também, os olhos quase se fechando.- E eu mato você... Estou cansad
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Sebastian e Bárbara
 Parei na frente da North B., sentada no banco do carona do Maserati, na vaga escrita CEO.- Ei, desclassificado, eu trabalho na empresa da frente. – Apontei, ironicamente.- Gosta de me provocar, não é mesmo? – ele me encarou e passou a mão dentro do meu vestido, se dando em conta de que eu não estava usando calcinha. – Você... Não vai trabalhar sem calcinha, não é mesmo?- Devolva a minha e eu coloco, tarado roubador de calcinhas. – Provoquei.- Não... Esta é minha e eu não vou devolver. Vou usar na sua ausência... Acredite.Abri a porta e desci do carro:- Então, vou trabalhar com Sebastian Perrone, sem calcinha. – pisquei.Ele desceu tão rápido que já estava na minha frente:- Nem pensar.- Quer que eu faça o que, Heitor? Já estou atrasada. Ningué
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Sebastian e Bárbara (II)
- Ai-Meu-Deus... Você falou com Milena sobre isso? – ele colocou as mãos no rosto, atônito. – Você não tem os mesmos genes que eu. Porque você é a porra de uma louca desvairada.- Claro que não tenho os mesmos genes que você, seu imbecil. E quer saber? Prefiro ser a louca desvairada do que uma covarde, que deixa o amor da sua vida por conta de um passado ridículo, que não tem nada a ver com você.- É sobre a minha família... O meu pai. Heitor fez a sua cabeça.- Eu tenho cara de manipulável?- Porra, porra, porra! Tenho vontade de esganar você, Babi.- Sebastian... Quem é você? – arqueei a sobrancelha, sentindo meu coração bater forte. – Eu... Não quero brigar. Sou grata por tudo que você fez por mim. Mas já passei tempo demais fazendo o que outra pessoa queria. Isso n
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Porque faltam certezas
Ele seguiu batendo na porta, sem dar intervalo.- Será que devo bater nele também? – Salma perguntou.- Doente! – gritei do lado de dentro. – Tarado!- Ok, você pediu Babi: eu jamais ficaria com você porque eu amo Milena. – Ele falou, do lado de fora. – E sim, eu tive um relacionamento com ela no passado... E eu fui o pai do bebê que ela perdeu.Salma e Ben me olharam.- Babado forte. Você não pode perder isso. – Ben arqueou a sobrancelha.- Caralho, eu vou dormir, porque certamente agora ele vai parar de gritar, porque você vai abrir a porta, não é mesmo? – Salma me indagou.Levantei e abri a porta, olhando para o rosto dele vermelho e os olhos azuis faiscando de raiva.Meus amigos foram saindo e Ben parou no corredor, dizendo:- Estou de olho em você, Sebastian. Qualquer coisa, eu termino o serviço que comecei.- Você me deu um tapa, porra! – ele gritou para Ben, que pouco se importou, saindo.Apontei o dedo para que ele sentasse no sofá. Usei a poltrona, ficando de frente para ele.
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Porque faltam certezas (II)
- Eu sinto muito. Imagino que deva ter sido difícil para vocês. Perdi minha mãe e sei a dor que isso causa. Uma ferida que jamais cicatriza.- Então os dois desfizeram a sociedade e meu pai pagou muito mais do que Casanova havia investido na empresa, simplesmente para se livrar dele.- E a parte que seu pai mandou matar Casanova pai?Mais uma vez Sebastian ficou calado um bom tempo antes de responder:- Isso foi depois.- E Milena?- Nossa relação começou a estremecer. Ela gostava muito de Allan e a mãe havia casado com ele há poucos anos. Celine perdoou, mas logo deu um jeito de perseguir a filha e tirar tudo que lembrasse a minha família do caminho, por medo de Allan se envolver novamente com a minha mãe.- E isso aconteceu?- Sim... Quase dois anos depois minha mãe ficou grávida. E era de Allan. Ou seja, o caso deles seguiu, mesmo ambos jurando que aquilo havia acabado.- E sobre a criança?- Minha mãe entrou em desespero. E meu pai mudou de quarto na nossa casa. Ou seja, ficariam
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Um imprevisto
- Um direito meu? – arqueei a sobrancelha.- Claro, depois de tudo que você trabalhou, merece estar lá. Sei ser um homem muito grato, acredite. E agora, por Deus, entenda que não estou perseguindo você, não estou com ciúmes de Heitor e muito menos... A fim de você.- Ok, você já deixou claro que não é a fim de mim... Desde sempre. – Comecei a rir. – Confesso que acho você um gostosão, chefe.Ele ficou ruborizado na mesma hora e seus olhos azuis se estreitaram:- Você é linda, Babi. Mas...- Não precisa se justificar, Sebastian. Está tudo bem. Eu prefiro você com Milena, acredite. Porque é uma a menos pra eu ter que tirar do caminho de Heitor.- Milena nunca gostou de Heitor... Ela sempre foi minha.- “Minha”... Por que vocês homens tem esta mania de dizer que tudo é de vocês? Nós, mulheres, não pertencemos a ninguém.- Heitor já disse que você é dele, por acaso?Eu abaixei os olhos, não respondendo. Sim, ele havia dito. E digamos que eu não tenha ficado assim tão ofendida.- Eu o mato
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Um imprevisto (II)
Era seis horas da tarde quando meu celular tocou. Eu havia adormecido e Ben estava deitado ao meu lado, babando de tão apagado.Levantei e peguei o aparelho dentro da bolsa. Li no visor “Desclassificado Mor” e sorri:- Oi. – falei, já precisando de colherinha.- Gostou das calcinhas?- Bem, como posso dizer... Parecem um pouco pequenas.- Assim que eu gosto. Ainda faltam oito para a minha coleção. Vou tirar uma a uma e fazer o que você tanto gosta cada vez. – Eu podia imaginar o olhar pervertido dele do outro lado.- Molhei a calcinha. – Confessei, vendo Ben despertar, arregalando os olhos.Abri a porta e fui para a sala. Não queria dividir aquela conversa com ninguém... Era só entre nós.- Quer ver meu pau como está? Posso mandar uma foto, sua tarada.- Não quero ver não... – comecei a rir. – Não pelo telefone.- Foi uma noite especial. Podemos repetir hoje.- Não, Heitor. Eu ainda estou dolorida... E toda marcada. Vamos deixar para o final de semana. Ainda tenho que me focar no trab
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Desclassificado Mor
Cheguei no hospital com os dedos doloridos de tantas vezes que liguei para Heitor e o telefone dele permanecia desligado.Ele pensaria que eu simplesmente faltei ao nosso encontro de propósito, sem sequer dar explicações. Mas eu tinha um motivo... Minha avó era a única coisa que eu tinha na vida, minha parente de sangue... O que sobrava da minha mãe, da minha família.Esperei por mais de três horas até me deixarem entrar para vê-la. Ela estava na Terapia intensiva, mas como eu havia vindo de longe e era a única familiar dela, autorizaram ficar por no máximo quinze minutos, para tranquilizá-la.Mandy estava num espaço mais afastado, dentro da própria sala de Terapia Intensiva. Deitada numa cama, com vários aparelhos com fios ligados a seu corpo. Me aproximei e senti uma dor no coração ao ver o quanto ela estava pálida. Toquei na mão gélida e ela abriu os olhos, apertando os dedos nos meus.- Babi...- Oi, Mandy. Como se sente?- Eu acho que não morri, não é mesmo? Ou você que recebe as
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Desclassificado Mor (II)
Deitei para o lado da parede e meus dedos tocaram a superfície lisa, onde senti “Babi e Jardel”, que eu havia escrito com uma faca, perfurando o cimento. Ainda estava ali... Tudo do jeito que eu deixei, há quase dez anos atrás.- Por que dói tanto, porra? O que você fez comigo, Heitor? – gritei, não evitando as lágrimas que caíam sem eu dar permissão.Então eu chorei. Na frente de John, que nada fazia, mas que tudo escutava, sem me julgar. Ele só me olhava com seus olhos claros, sem sorrir, mas me dando a certeza de que eu não estava sozinha. Porque independente de para onde eu fosse e quantas vezes eu voltasse, ele sempre estaria ali, com seu olhar sexy e depravado... Me esperando.Embora Mandy estivesse fora de perigo, não tinha previsão para voltar para casa.Na segunda-feira pela manhã eu voltei para a capital, para resolver o que tinha pendente e buscar algumas roupas. Não tinha o que fazer. Teria que abrir mão de tudo e ficar com minha avó.Assim que cheguei em casa, percebi que
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Cruze os dedos por mim
- E da outra não era? – ele perguntou, ironicamente. – Sente-se. – falou seriamente.Ok, não era um caso de vida ou morte, em que eu precisava me demitir e sair correndo, embora sim, eu tivesse um pouco de pressa. Precisava voltar ainda aquele dia pra cidade onde vivi boa parte da minha vida.Olhei para Sebastian. Nos conhecíamos há pouco tempo, mas tivemos certa ligação desde o primeiro momento que nos vimos. Ali, de frente para ele, cheguei a lembrar de quando estava naquela mesma cadeira, pedindo emprego, dois meses atrás. O olhar interessado dele e o pedido de sinceridade durante a entrevista.Eu ainda não tinha certeza se realmente estava na Perrone pela minha capacidade intelectual ou para servir de vingança contra Heitor Casanova. Também tentava entender o motivo pelo qual Sebastian tentava me manter ali a qualquer custo, mesmo eu tendo pedido adiantamento no segundo dia de trabalho, estar envolvida, ou melhor, “ter estado” envolvida com o homem que ele odiava, ter me metido na
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