Seguindo as indicações de Suzana, Sara saiu do hospital e foi engolfada pelas ruas movimentadas, observando tudo com fascinação e assombro.Em Cezário suas caminhadas eram tranquilas, com paradas para cumprimentar alguém, fofocar sobre algo, se perder nos próprios pensamentos e apreciar a paisagem natural. Com exceção dos dias de calor, em que iam praticamente na cidade vizinha para nadar no lago, ou as excursões escolares, rotina era a mesma. E era impossível o script sair diferente em uma cidade de pouco mais que mil habitantes e poucas opções de diversão.Foi colocar o pé na calçada fora dos portões do hospital, para Sara perceber o quanto a capital era imensamente diferente. Todos andavam apressados, alguns tinham os olhos fixos em telas de celular, e ninguém parecia interessado no que os cercava. E nem havia muito a apreciar além das construções. Eram bonitas, deformas, tamanhos e utilidades diferentes, porém Sara sentiu falta da sombra das árvores, quase inexistente no caminho q
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