— Senhorita, ouça a voz da razão, estou preocupada com você, não faça nada que vá zangar o senhor Andreassen, olhe as consequências de tudo isso. — A única funcionária da casa que fala inglês diz a Ingrid, ao passo que troca seu curativo e as faixas em suas costas, após lhe dar um remédio para dor e um relaxante muscular.Ingrid nada responde, preocupa-se em apenas encarar seu reflexo no espelho.A mulher, não recebendo uma reação dela, pega a escova na penteadeira e começa a pentear seus longos cabelos, já que nem isso Ingrid fazia mais. Não sentia-se com vontade o suficiente para tal.Quando termina, a funcionária informa que traria seu café da manhã no quarto, já que ela mal consegue se movimentar, pois sente muitas dores.— Não estou com fome, não quero comer nada. — Diz séria, o rosto coberto de indiferença.A empregada suspira, não poderia culpar a jovem por seu recente comportamento. Ela estava suportando muitas coisas, coisas que muitos não suportariam.— Precisa se alimentar,
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