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Todos os capítulos do A Favorita: Capítulo 51 - Capítulo 55
55 chapters
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Eu acordei exausta no dia seguinte com a campainha tocando. Eu tinha certeza que estava atrasada para a aula.Respirei fundo, procurando por Samuel na cama e não o encontrei. Só quando ouvi o barulho do chuveiro ligado e da água caindo que me dei conta que ele estava se arrumando para sair.A minha vontade de me unir a ele foi frustrada quando a campainha soou por mais uma vez. É, eu não poderia ignorá-la, né? Cacei pelo chão do quarto a sua camisa já que estava com pressa e, definitivamente não tinha tempo para procurar alguma roupa decente em minha mochila.O chuveiro parou de funcionar e ele abriu a porta do banheiro, para ver o que estava acontecendo. Abotoei o último botão da camisa enquanto ele me sorria com certa malícia. O jeito que as gotículas de água rolavam pelo seu corpo nu e morriam na
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– Obrigado. – Samuel falou, aliviado. Ótimo que não tivéssemos que guerrear com mais ninguém para que aquilo acontecesse. Estava cansada das armas.– Imagina, querido. – Julia falou. – Vamos, Gary? – perguntou para o marido que se levantou após ela. – Não queremos atrasar vocês. Era só para dar mesmo o nosso apoio, ainda mais frente a essa situação difícil com sua mãe, Maddie querida. – ela passou os braços por mim, reconfortando-me. – Não se preocupe. Sua mãe vai aceitar.– Espero que não demore muito, tia Julia. – falei sincera e ela sorriu, acariciando os meus cabelos com carinho.Eles se despediram de nós e saíram do apartamento, deixando uma sensação agradável para trás. Samuel foi atrás deles e acredito que os tenha acompanhado at&eac
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Os nossos passos atrás da diretora baixinha eram ligeiros, seguindo os dela – eu não imaginava como podia andar tão rápido tendo pernas tão curtas, sendo até mais baixa que eu. Samuel parecia sentir a minha inquietação e apreensão, entrelaçando a minha mão na sua como se quisesse me reconfortar. Ele seguia quase que ao pé da letra o ditado “se tá no inferno, abraça o capeta”, tendo deixado mesmo de fingir.A mulher entrou em sua sala, abrindo a porta dela para nós. A senhora Green arqueou as suas sobrancelhas bem desenhadas com certa descrença quando nos viu passar de mãos dadas. Eu senti o meu estômago se revirar de nervoso com aquele seu olhar inquisidor, mas respirei profundamente para me acalmar antes que colocasse o meu café da manhã para fora.Já Samuel pare
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– É bom. – eu sorri. – Ótimo, para falar a verdade. Ela não vai reclamar.Trouxe-me para ele com cuidado excessivo. Na verdade, ele estava me tratando como uma bonequinha de porcelana facilmente quebrável desde que eu tinha ficado grávida. Bem, eu que não ia reclamar né? Estávamos radiante com a pequena criatura que se formava em meu ventre, a terceira mulher em sua vida, como ele costumava dizer. Esperava que fosse apenas sua mãe, eu e Melissa – nossa filha – nessas contas.O nosso beijo era calmo, lento, terno, cúmplice, carinhoso e ainda voluptuoso. Ele conseguia mexer com todos meus sentidos de um jeito único, especial. Estávamos a quatro anos juntos, agora, e a cada dia, nosso amor parecia crescer e se fortalecer, tornando-se cada vez mais indestrutível.A campainha tocou quando ele já me deitava sobre a nossa cama, destinado a me
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Gaya Randalle Flynn, Oryon City.“Quando nós éramos adolescentes, o sonho de viver um grande amor, de ter um príncipe encantado para chamar de seu, era meu. Jamais foi de Mads. Ela falava que amar doía demais e que ela estava feliz por pensar mais do que sentir. Realmente não concordei com sua lógica, à época, e, creio eu, que nem mesmo ela. Não acho que ela tenha se privado desse maravilhoso sentimento e que bom que não o fez.Nem sempre foi fácil. Acho que é verdade o que dizem, que o mais difícil é até mais recompensador. Na verdade, nos primeiros tempos quase apostei que eles jamais se entenderiam, que jamais suportariam estar perto um do outro sem causar outra guerra mundial, sem colocar o lugar abaixo. Bem, ainda bem que não apostei e não sou boa jogadora, porque, de fato, eu teria perdido feio.Eles eram como cão e gato, como
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