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Todos os capítulos do Verdades reveladas: Capítulo 21 - Capítulo 27
27 chapters
Cap. VINTE
Nossas bocas estão apenas a centímetros uma da outra. Nossos olhares estão grudados. Nossas respirações entram em sincronia em questões de segundos. É como se cada pequena parte de nós estivesse implorando pelo toque das peles.Percebo que o que sentíamos um pelo outro ainda continua presente, mas de uma forma mais intensa e devastadora.— Preciso fazer o jantar. — balbucio, não querendo me deixar levar pelo momento.Já fiz muita besteira em minha vida, não pretendo fazer mais uma.Caminho em direção à cozinha e percebo que Gabriel me segue.— Já decidiu o que vai fazer? — ele pergunta curioso.— Ainda não.— Que tal bife acebolado e arroz?— Algo me diz que essa é sua comida preferida.— Exatamente. — ele sorri, empolgado. — Posso lhe ajudar se voc&e
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Cap. VINTE E UM
Sou recebida de forma calorosa. Em meio às crianças o tempo torna-se apenas um detalhe insignificante e todos, absolutamente, todos meus problemas parecem desaparecer. Gabriel tem razão em chamá-los de anjos, porque é exatamente isso que eles são.Depois de participar de algumas brincadeiras, sento-me no chão e aproveito o momento para observar as crianças em minha volta com atenção.— Posso sentar no seu colo? — um pequeno, cujo nome é Gabriel pergunta, um pouco sem jeito.— É claro que sim. — sorrio estendendo meus braços em sua direção.— Você e tio Gabriel não são apenas amigos. — ele afirma convicto, depois de se acomodar em meu colo.— Somos sim, Gabi. — respondo, sentindo-me um pouco constrangida com a situação.Agradeço mentalmente por Gabr
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Cap. VINTE E DOIS
Eu estou tentando lutar contra o passado, mas ás vezes tenho a impressão que é impossível. Se durante o dia consigo esquecê-lo, a noite ele volta ainda mais intenso e real.Mais uma vez desperto aos gritos e com os olhos cheios de lágrimas.— Hey. — vejo uma silhueta conhecida se aproximar de mim e agradeço quando sinto seus braços envolverem meu corpo.— Não suporto mais. — sussurro, mal conseguindo respirar.— Foi só um pesadelo, pequena.— Foi mais um pesadelo. Eles vêm todas as noites. Um carro, fogo, minha mãe gritando por ajuda e mais fogo. — aperto os olhos tentando afastar as malditas imagens que se formam em minha mente. — Só queria que isso parasse.— Quando namorávamos você dificilmente tinha pesadelos. — ele observa, fitando-me. — Se você quis
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Cap. VINTE E TRÊS
— Agora que já conversamos, você pode ir embora?— Ainda não terminei.— Que inferno! — aperto os olhos, começando a me cansar disso tudo. — Me deixe em paz.— Tem certeza que é isso que você quer?Para cada passo que Gabriel dá em minha direção, eu recuo um para trás. No entanto, ele continua a avançar e já sinto a parede gelada tocando minhas costas. Agora, já não tenho mais para onde fugir.A grande questão é que eu e Gabriel estamos finalmente discutindo. Desde o dia que voltei de Londres estou esperando por esse momento, já que sei exatamente qual é o desfecho que nossas brigas costumam ter.— Você ainda não respondeu minha pergunta. — ele observa e só agora tomo consciência de que há apenas uma pequena faixa de ar separando meu corpo do
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Cap. VINTE E QUATRO
— Ele não é meu amigo. — respondo, mas pela maneira com que o rosto de Gabriel se contorce, sei que fiz besteira.— Não?! — ele diz, empregando uma nota de surpresa em sua voz. — Então o que é?— Ela não precisa ficar lhe dando satisfações. — o homem ao meu lado se pronuncia pela primeira vez.— Ah sim! Parece que ele é seu defensor. — Gabriel retruca e vejo um vinco se firmar em sua testa quando o moreno intrometido se levanta, parecendo disposto a resolver as coisas de uma forma pouco civilizada.Por uma questão de segurança, levanto-me também e me coloco entre os dois. Encaro Gabriel em um pedido silencioso para que ele não haja de forma impulsiva. Tenho uma explicação para isso, só preciso de uma oportunidade para fazê-la.Gabriel solta um longo suspiro e percebo aliviad
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Cap. VINTE E CINCO
— Eu vou viajar daqui a pouco, só estou tentado me despedir decentemente. — esclarece e volta a me beijar de forma urgente.Somos interrompidos por batidas constantes na porta. Gabriel parece não se importar, mas acabo me desvencilhando para ver quem é.— Parece que estou atrapalhando o casal. — Luiza sorri timidamente, quando percebe que tenho companhia.— Está mesmo. — o irmão dela responde, revirando os olhos.— Exagero dele. Gabriel já está quase de saída, inclusive. — intervenho, puxando a garota para dentro da sala.— Estou? — ele pede, parecendo um pouco frustrado.— Se não me engano, você tem uma viagem para fazer. — lembro a Gabriel, porque sei que se voltarmos a ficar só, dificilmente manteremos a cabeça no lugar.— Droga! Você tem raz&atild
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EPÍLOGO
 CINCO anos depois...O sol aquece meu corpo de forma agradável. Estou deitada em uma espreguiçadeira na área da piscina da chácara. Lugar que me trouxe tantas felicidades, que foi e ainda é palco da minha história de amor.Fecho os olhos e aproveito o momento de sossego para desfrutar das lembranças mais belas da minha vida.••— Se você casar de vestido curto, eu irei de terno preto! — Gabriel fazia birra.— Não seja idiota! — Luiza exclamou, intercedendo por mim. — Angel estará incrível de vestido curto.— Bem como eu estarei de terno preto. — meu noivo fazia chantagem justamente porque desde o dia que havíamos decidido casar eu havia deixado claro que não queria vê-lo no altar vestindo preto. Poderia ser paranoia minha,
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