Dirigimos pelas ruas da vizinhança. Tudo tão silencioso. As crianças voltaram para a escola depois da nevasca de duas semanas, que não estava prevista, e agora não ficam mais no gramado da frente construindo bonecos de neve nem fazendo guerra de bolas de neve com risadas altas e estridentes, sons tão estranhos em nossa casa pouco comunicativa. Algumas casas já colocaram luzes de Natal, e há um Papai Noel inflável caído e inerte sobre um monte de neve.Quando chegamos ao consultório da doutora Thompson, sento-me em uma poltrona, enquanto Grace, relutantemente, arrasta-se até o sofá. Estantes do chão ao teto estão cheias de livros em uma parede. Pela janela, que a doutora mantém com as persianas fechadas, apenas uma quantidade escassa de luz adentra à sala, proporcionando privacidade e um pouco de aconchego. A sala é escura e discreta. Ajeito meu su&eacu
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