Todos os capítulos do As 7 Marias: União e Progresso: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Dedicatória e Prefácio
                                             As 7 MARIAS: UNIÃO E PROGRESSO                                                                  MaxyLon Dedicatória Dedico a Deus, a minha família, ao povo mineiro pela semelhança e costume. PREFÁCIO  A obra “As 7 Marias”, é um romance de ficção. Retrata uma família que se estende através de quatro gerações. Fala de uma região onde tudo tem a ver com essa família. Depois de formadas,
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CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
Numa região de terra fértil típica do sertão brasileiro em pleno torrão mineiro, ostentava um relevo com uma vasta planície de baixa ondulação. Ali, onde a ema faz seu ninho, canta o belo corrupião, o sabiá gorjeia a onça sonda silencioso sua presa, corre apressadamente o veado catingueiro, caminha o tamanduá, a serpente persegue sua presa entre as folhagens e perdura o lobo guará.As araras penduradas nas folhas das palmeiras com o seu bico encurvado serrilham o coco recém apanhado nos cachos dos coqueiros. Arranca a apetitosa castanha e em fração de segundos a engole, alojando a no papo.As áreas mais elevadas, tomadas por campos áridos, vegetação rasteira, gramíneas ásperas e solo pedregoso em algumas áreas, camuflam misteriosas espécies de insetos, animais e plantas.Típicos dessas &aac
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CAPÍTULO II - FAZENDA LARANJEIRA
Bem ali no coração da área mais plana e fértil, ocupando a melhor localização e mais beneficiada pelos mananciais de água, sediava uma grande fazenda com traços bem antigos, benfeitorias ainda com estilo colonial e mão de obra por descendentes de escravos e imigrantes de diversas nacionalidades.Era esta, a propriedade do senhor Francisco Xavier e dona Margarida Rocha, principais responsáveis pela maior parte da economia da região. Muitas eram as pessoas que ali trabalhavam e tiravam de lá seu sustento.Era Francisco, o tipo de pessoa que não deixava nada para depois. Sempre fazia com que tudo fosse resolvido a seu tempo, mas, às vezes, antecipava as coisas, quando estas requeriam certa urgência com relação as necessidades devidamente a serem tomadas.Era um tanto brincalhão e hospitaleiro. Sua casa estava sempre cheia de visitas tanto de
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CAPÍTULO III - VOLTA DE MARIA RITA
Quatro anos longe de casa, convivendo com a saudade e a nostalgia, os dias pareciam muito longos e as horas demoravam demais a passar. Mesmo assim, com a cabeça erguida e pés no chão, conseguiu se formar e então voltar para seu berço natal.  Terça feira, 6 de novembro de 1894, exatamente as 8:30 da manhã, chega o carteiro e entrega para Lulu, uma das criadas da fazenda, uma carta registrada com o endereço de Portugal. — Lulu corre pela casa adentro com a carta na mão e grita; dona Margarida, dona Margarida? — O que é Lulu? — Uma carta, dona Margarida! — Uma carta? Deve ser de Maria Rita! — Ansiosa pega a carta, olha o envelope com   o nome e endereço da filha. É de Portugal. É de Maria Rita sim! — Abre logo a carta dona Margarida, estou curiosa para saber o que está escrito nela! — Deixa de ser enxerida menina, que coisa feia! — Desculpe patroa, depois a senhora me conta. — Está bem, eu co
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CAPÍTULO IV - O Casamento
Confraternização   No dia seguinte, sábado 10 de novembro, aconteceu a grande surpresa para a recém-chegada. Vieram vários convidados para o jantar de confraternização. Esteve também presentes, alguns colegas de infância, parentes e a presença do coronel Lindolfo, que fez questão de trazer junto seu filho adotivo, Robério.   —Assim que o coronel Lindolfo apareceu junto como filho, Maria Rita bateu os olhos no rapaz e ficou tomada de encanto. Em seguida procurou as criadas as interrogando: Quem é o moço que chegou junto com o Coronel? — É Robério, o filho adotivo do Coronel de quem lhe falei, disse Lulu! — Virgem santa, que lindo moço! — Gostou do moço, não é Maria Rita? — É muito simpático na verdade, mas, não o conheço e nem sei nada a seu respeito. — Dizem que é o braço direito do pai. Ele o adotou ainda menino quando seus pais biológicos morreram num acidente de trem e o deixou órfão. Ai então o cor
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CAPÍTULO V - O SEGREDO
Agradecidos pela grande compreensão e generosidade do jovem casal, trataram logo de interná-lo numa Clínica de recuperação, com a ajuda da família XavierOs dias iam passando e o jovem casal, vivendo em plena felicidade no primeiro ano de vida conjugal, comandava os negócios da fazenda Laranjeira, Robério, filho obediente e amoroso sempre ajudando o Coronel nos negócios da fazenda. Maria Rita sempre ao lado de Robério.— Certo dia, depois de tomar o café da manhã, Maria Rita disse a Robério; tenho algo importante para lhe dizer.— Pois diga!— Você vai ser pai!— Sério?— Jamais iria brincar com coisa dessa natureza nem tampouco mentir pra você!— Que maravilha, minha querida!— Vamos juntos contar para meus pais, ainda estão lá na cozinha.— Ent&atild
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CAPÍTULO VI - CASAMENTO DE ANÍBAL
Com isto, ficou acertado e aceito por todos com a data marcada para sábado, 20 de novembro do mesmo ano, data em que nascera Maria Cecília, segunda filha de Maria Rita e Robério.O Enlace Matrimonial era celebrado na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Arraial de Cascalhinho pelo sacerdote local, seguido de uma grande festa na Casa grande da Fazenda Laranjeira. Os recém-casados passaram a morar na Fazenda de Aníbal. Os dois viviam conforme a promessa aos pés do Altar, amando e respeitando um ao outro.Frutos dessa união nasceram mais tarde, dois filhos um menino e uma menina que cresceram na amizade e companhia das sete Marias. No próximo ano, sem que percebesse o tempo passar, chegava para juntar-se a turminha do barulho, mais uma pequenina que também se chamou Maria do Rosário em homenagem à Padroeira do lugar. Nascida em
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CAPÍTULO VII - FESTA DE 15 ANOS
No dia 2 de março de 1911, para a honra e alegria de todos, completara nesse dia, 15 anos de idade, a primogênita Maria das Graças Xavier. Não era mais criança nem tampouco uma menininha, mas uma adolescente se preparando para ingressar numa faculdade.Dependia apenas do aval dos pais para tomar a decisão devida. Portugal? Rio de Janeiro? Não importaria para onde teria que ir, pois, de qualquer forma tinha que deixar a família, a fazenda e enfim, viver a partir de então, uma nova vida longe de tudo e de todos.De acordo com a decisão tomada pelos pais, fora ela levada para o Rio de Janeiro por causa da curta distância e a possibilidade de poder visitá-la sempre.Maria Cecília, também, prestes a completar catorze anos, aguardava o próximo ano para fazer companhia a irmã na Faculdade no Rio de janeiro.As outras cinco irmãs menores com treze,
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CAPÍTULO VIII - COMÍCIO DE ENCERRAMENTO
Com o futuro compromisso, voltaram para casa lavando para a família a grande novidade, e, ao mesmo tam-colocar em dia seus negócios e voltar no início do ano. Permaneceram na fazenda até a celebração do casamento.Sábado 4 de maio de 1918 acontecia na Igreja Nossa Senhora do Rosário, pelo Sacerdote local, a celebração do Enlace Matrimonial de Maria das Graças Xavier e Aroldo Das Neves Miranda. Recebia também neste dia a união Matrimonial, Maria Cecília Xavier e Conrado Silveira Campos. Com o sim de ambas as partes, receberam a benção do celebrante com as seguintes palavras.: Eu vos declaro marido e mulher!  Tornaram-se uma só carne, com a promessa de vida a dois, recebendo as bênçãos do Céu! Uma visita inesperada marcara entre aqueles jovens odespertar de uma união, que o destino j&aacut
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CAPÍTULO IX - MORTE DE VALQUÍRIA
 mpossou como direção — não por despotismo, mas, pela capacidade e competência Maria do Rosário Xavier como Diretora do Hospital. A população passou tornou-se bem atendida de acordo com suas necessidades na área da saúde.Maria Cecília Xavier infundiu-se nos projetos da Construção Civil, abrangendo tantas obras públicas como particulares, com relação ao embelezamento e progresso da cidade. Maria da Gloria Xavier Sampaio ficou com a direção do Colégio Dona Valquíria Maria da Rocha fundado em 1913.Com isso, a educação ganhou sentido maior e fora criado um sistema para que nenhuma criança ou até mesmo outras faixas etárias, ficassem sem estudar. Fez questão de manter como matéria excessiva, Religião, Moral e Cívica, Inglês, Francês e o uso do H
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