— Por favor, me ajudem! — Eu tinha que sair dali, correr para bem longe, pedir ajuda ou me esconder, porém, meu corpo não me obedecia. Eu estava nervosa, apavorada, na verdade, e sem ter muito o que fazer, comecei a gritar. Despertei do meu estado de pânico, quando escutei o clique da trava de uma arma e encarei o homem branco e alto demais, e para minha sorte, o ônibus parou bem na minha lateral com suas portas abertas.Com desespero na alma, vi um senhor se preparar para descer os degraus. Aquela era a minha única oportunidade de sobreviver, entretanto, não o esperei descer. Olhei para o mafioso, que havia escondido a arma na lateral do seu corpo e corri para dentro do coletivo e aos gritos, pedi para o motorista seguir em frente. Sentei-me no chão do veículo sem forças, assim que o ônibus entrou em movimento e alguns passageiros me ajudaram a me acomodar no banco
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