Bruno Caralho, no que eu fui me meter? — bati a porta com força e me sentei no sofá verde que havia na minha pequena sala. Minha casa não era muito grande, na verdade, estava mais para uma kitnet. Em um único cômodo havia a cama de casal onde eu dormia, um fogão, geladeira, uma mesa de bétula com duas cadeiras e o sofá de três lugares onde eu estava sentado. Não havia paredes para separar as coisas, mas a colocação dos móveis estava muito bem organizada. Eu não gostava de bagunça ou coisas fora do lugar e só estava desleixado com a minha aparência por um motivo simples: afastar a atenção das mulheres. Se elas não se aproximassem se mim, eu ficaria bem. Ao menos, era isso que eu pensava até encontrar Aina. A mulher não saía da minha cabeça
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