Todos os capítulos do Maciço do Monte Rosa: Capítulo 11 - Capítulo 20
20 chapters
Pinus Cembra
Theodoro, Alice e Clarice dormiram preocupados e ansiosos. Já era de manhã e o dia de ontem não só foi exaustivo fisicamente como psicologicamente, pelo menos um mistério foi resolvido, a mãe de Theodoro era realmente Eylin Meyer, só falta agora descobrir quem está por trás de seu desaparecimento. Já eram por volta de oito horas da manhã e os três estavam na cozinha conversando e comendo algo que pediram. - Theo... Tenho uma coisa para lhe contar que não contei na casa de Eylin. - Diz Alice. - Diga. - Há um símbolo aqui no chão da cozinha, bem atrás de você. Alice aponta e Theo se vira, segurando uma xicara de café. - O que tem ele? - O mesmo símbolo estava na casa de Eylin, sua mãe. No guarda-roupa, não achei importante na hora que vi... Porém andei dando uma pesquisada e parece se tratar de um símbolo pagão, onde é mais visto pela Irlanda. - Como assim? - Bom, você sabe o que é uma divindade pagã? - Si
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Encontro inesperado
- Senhores! - Diz Theodoro próximo a janela do carro. - Diga! - O policial pergunta. - Foi eu que liguei... Um homem foi baleado, descendo a rua quase fora da cidade. - Seguindo esse caminho aqui?! - Isso mesmo. - Muito obrigado jovem! O carro de policia então acelera e os deixa. - Vamos voltar a correr assim que ele partir de nossas vistas... - Meu deus... E em um piscar de olhos os dois já não viam mais o carro e começam novamente a correr para dentro da cidade, voltando para seu hotel. Por cerca de dez minutos eles correram e chegaram ao hotel com Theodoro sangrando. Alice abre a porta do mesmo e encontra Lier e Clarice conversando na sala. - Ahh... Que bom que chega... - Se pronuncia Clarice, interrompendo sua falando por conta do susto de ver Theodoro sangrando. Theodoro entra cambeleando pelo apartamento e se joga no sofá. - Gente... Preciso de bandagem, álcool. Pode ser o de bebida
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Ao topo da montanha
Enquanto os quatro caminhavam, Theodoro olhava para a cidade, vendo ela desaparecer da sua vista. Aquela cidade que ele ficou pouco tempo, porém já parecia sua casa, mesmo que lá, as pessoas gostariam de vê-lo morto. A estrada que Amanda os fez caminhar era tortuosa, pedras e galhos caídos davam dentro de uma grande floresta de pinheiro, quase assustadora. Por fim Amanda os levou ao seu destino, uma cabana nas pequenas montanhas, ao norte de Zermatt. A pequena estrada dava em direção a entrada da casa. Ela cortava um pequeno riacho, embaixo de uma pequena ponte de madeira. A cabana era toda feita de madeira, como as do interior de Zermatt e toda florida em sua varanda, igual a casa de Eylin. Sua chaminé, queimava madeira para esquentar seu interior e quando os três entraram, seguindo Amanda, se sentiram o mais quentinhos possível. - Por favor... Sentem-se. - Disse Amanda, apontado para um sofá um pouco velho. - Desculpem o jeito da casa, me mudei para cá recentemente procura
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Um desafio
- Chegamos ao pé do monte! Amanda apontou para frente onde tinha uma estação de esqui. - Antes de vocês subirem, algumas dicas. Mantenham a respiração sempre estável, nunca desregulem a respiração de vocês. A subida vai ser cansativa ainda mais com esse seu ombro Theo. E a falta de ar pode matar vocês, se o frio não fizer antes. Subam rápido e desçam rápido. Eu ainda acho que é uma péssima ideia subir ela, mas como a mamãe disse... Alguém tem que ir lá. Os dois se aprontaram e abriram as portas. - Ah e mais uma coisa. Já ia me esquecendo. Toma aqui. Amanda entrega a Theodoro um walkie-talkie. - Eu manterei contato com vocês a todo o momento. Qualquer coisa apertem o botão vermelho e irão poder falar comigo. E mantenham ele perto de vocês a um ponto que consigam escutar o rádio. Lá em cima o som do vento pode ficar muito forte que não escutem o rádio. - Obrigado Amanda... Disse Alice segurando sua mão. - De nada
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Uma visão e o encontro
Ele não irá parar   Quando Theodoro caiu desfiladeiro abaixo, deixando Alice segura na encosta do abismo ele só conseguia olhar para cima e pensar em apenas uma coisa. “ Será que ela vai ficar bem? “ O vento se acelerou em suas costas e uma sensação tomou conta dele enquanto caia. Uma sensação que ele apenas sentiu uma vez na vida e não fazia muito tempo que ele havia sentido ela. A mesma sensação que ele sentiu, junto a Lier no topo da colina em Zermatt, onde ele apreciou a vista da pequena cidade. Uma sensação de paz. O frio chegava a ser reconfortante naquele momento. Ele não teria mais que se preocupar com a empresa, com os olhares das pessoas a ele, com seu tio o enchendo o saco e muito menos com os pesadelos de seus pais, que mesmo depois de mortos, ainda o atormentavam. Não demorou muito até sentir suas costas tocarem em algo, fechou os olhos rapidamente e os segurou fechados. Quando os abriu, se viu em cima de um prédio e uma grande cidad
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Sequestro
- Mãe... Eu achei que você tinha sido pega por eles... - Não... Eu estou prestes a expor tudo que acontece naquela cidade. E de uma vez por todas parar os crimes que lá estão acontecendo. - E o que a senhora estava fazendo lá em cima na montanha?! - Bem... Vocês já devem ter lido a carta enterrada certo? - Sim. - No pico da montanha existe um santuário que eles praticam seus cultos. Existe alguma passagem secreta que liga o topo da montanha a cidade, porém eu não descobri onde é. Por conta disso subi eu a pé e fiquei monitorando o local, porém, existe uma besta lá em cima. - Falando nisso senhora Eylin. - Alice se pronuncia. - Theo falou sobre algo como um urso polar lá em cima. - Sim... No caso, ele estava certo. Os malditos sequestraram a pobre criatura e a puseram no topo do monte para proteger a entrada... Ela não desce por conta que mais para baixo esquenta e pelos maus tratos que ele sofre... Pobre criatura... - M
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Seu passado e um conforto
- Eu sei que está é uma situação terrível... Alice, se importa se eu conversar com Amanda e minha mãe, algo que não seja a respeito de sua mãe? - Claro... Quer que eu saia? - Não! Não é nada em particular. Só gostaria de saber mais sobre tudo isso... - Ah claro... Também gostaria de saber Theo, seu eu puder ficar. - Não seja boba... Mãe... - Diga Theo. - Respondeu Eylin. - O que houve entre você e o pai? - Ah... Bom, a vinte e dois anos atrás eu estava estudando em uma faculdade, fazendo um curso de historia. - Historia é senhora Eylin? Alice se atentou a conversa. - Sim Alice, você gosta? - Eu amo. Quero fazer esse curso quando voltar ao Brasil. - Ah que ótimo. É maravilhoso. Enfim, voltando ao assunto de seu pai. Eu estava fazendo o curso e um belo dia passou um rapaz super charmoso por mim, seu pai, óbvio. Ele estava procurando por vinhos famosos na Irlanda. Eu por acaso, conhecia uma
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Preparação e guerra
Em silêncio ele fecha os olhos e sorri. Uma lágrima escorre de seus olhos e ele se levanta se virando de costas para ela. - Desculpa... Não queria gritar com você. - Não... Obrigado por isso. Foi melhor que um “ eu ti perdoo “. Theodoro se vira e abraça com toda a força que ele tinha em seu corpo. Amanda e Eylin entram no quarto e veem a cena. - Argh... A gente ta atrapalhando? Pergunta Amanda enquanto os dois no susto se separam do abraço. - Não... Theo tá sendo só sentimental. - Oouuhh meu irmãozão é fofo assim? Amanda brinca indo até ele e beliscando ele no braço. - Aihn... Não é nada disso... Enfim. Que horas são? - Duas da tarde. - Alice responde. - Eu dormi tanto assim?! - Sim. - A gente trouxe comida para você. - Eylin lhe entrega uma bandeja com uma quentinha. - Obrigado. Theodoro se senta a cama novamente e pega garfos e faca de plástico do hospital que um
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De volta a montanha
Montanha acima   - Três! - Gritou Mike para um dos homens do pelotão. - Sim senhor? - Três mulheres amiga de Theodoro entraram aqui para tentar “ ajudar “. Segure ela no PUB e não deixe elas passarem. - Sim senhor! - Vamos seguir. O número “ três “ seguiu voltando para o PUB pelo grande corredor enquanto o resto da equipe seguia em direção ao final. Quando os três chegaram ao final do corredor, se preparam taticamente e passaram pelo último metro do corredor onde se viram em uma sala com caixas e pacotes, mas nenhum sinal do grupo inimigo. Mike faz um sinal com a mão e todos começam a andar rapidamente entrando no ambiente e vasculhando o lugar, para possíveis armadilhas e pessoas escondidas. No final a sala estava vazia e sem nenhuma armadilha. No final da sala havia outra portinhola, porém era a de um elevador e suas portas estavam fechadas. - Você acha que isso irá nos levar ao topo da montanha? - Pergunta Mike
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Uma despedida
Uma despedida   Um ano se passou depois dos acontecimentos em Zermatt na Suíça. Eylin voltou para a Irlanda, feliz. Seu trabalho tinha dado frutos, já que ela antes de ir entregou as provas que ela tinha e as fotos do celular de Theodoro para o governo e as autoridades competentes. Zermatt foi fechada e cerca de quatro mil pessoas estão passando por uma investigação pesada. Foi um escândalo no mundo todo, em todos os jornais saíam na folha da frente; “ Cidade é alvo de investigação, após provas que uma ceita atuava na cidade. “ Seu trabalho na cidade estava concluído, depois de tanto tempo. Vivendo no perigo, Eylin volta a sua terra natal, tranquila, porém, já estava se metendo em problemas de novo. Sua próxima aventura seria no Canadá, onde uma cidade está sofrendo com algumas atividades “ paranormais “. E é a cara dela isso tudo. Amanda acompanhou Alice e Clarice de volta para o Brasil e se despediu de sua mãe, com um; “ Até log
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