- Mãe... Eu achei que você tinha sido pega por eles...
- Não... Eu estou prestes a expor tudo que acontece naquela cidade. E de uma vez por todas parar os crimes que lá estão acontecendo.
- E o que a senhora estava fazendo lá em cima na montanha?!
- Bem... Vocês já devem ter lido a carta enterrada certo?
- Sim.
- No pico da montanha existe um santuário que eles praticam seus cultos. Existe alguma passagem secreta que liga o topo da montanha a cidade, porém eu não descobri onde é. Por conta disso subi eu a pé e fiquei monitorando o local, porém, existe uma besta lá em cima.
- Falando nisso senhora Eylin. - Alice se pronuncia. - Theo falou sobre algo como um urso polar lá em cima.
- Sim... No caso, ele estava certo. Os malditos sequestraram a pobre criatura e a puseram no topo do monte para proteger a entrada... Ela não desce por conta que mais para baixo esquenta e pelos maus tratos que ele sofre... Pobre criatura...
- M
- Eu sei que está é uma situação terrível... Alice, se importa se eu conversar com Amanda e minha mãe, algo que não seja a respeito de sua mãe? - Claro... Quer que eu saia? - Não! Não é nada em particular. Só gostaria de saber mais sobre tudo isso... - Ah claro... Também gostaria de saber Theo, seu eu puder ficar. - Não seja boba... Mãe... - Diga Theo. - Respondeu Eylin. - O que houve entre você e o pai? - Ah... Bom, a vinte e dois anos atrás eu estava estudando em uma faculdade, fazendo um curso de historia. - Historia é senhora Eylin? Alice se atentou a conversa. - Sim Alice, você gosta? - Eu amo. Quero fazer esse curso quando voltar ao Brasil. - Ah que ótimo. É maravilhoso. Enfim, voltando ao assunto de seu pai. Eu estava fazendo o curso e um belo dia passou um rapaz super charmoso por mim, seu pai, óbvio. Ele estava procurando por vinhos famosos na Irlanda. Eu por acaso, conhecia uma
Em silêncio ele fecha os olhos e sorri. Uma lágrima escorre de seus olhos e ele se levanta se virando de costas para ela. - Desculpa... Não queria gritar com você. - Não... Obrigado por isso. Foi melhor que um “ eu ti perdoo “. Theodoro se vira e abraça com toda a força que ele tinha em seu corpo. Amanda e Eylin entram no quarto e veem a cena. - Argh... A gente ta atrapalhando? Pergunta Amanda enquanto os dois no susto se separam do abraço. - Não... Theo tá sendo só sentimental. - Oouuhh meu irmãozão é fofo assim? Amanda brinca indo até ele e beliscando ele no braço. - Aihn... Não é nada disso... Enfim. Que horas são? - Duas da tarde. - Alice responde. - Eu dormi tanto assim?! - Sim. - A gente trouxe comida para você. - Eylin lhe entrega uma bandeja com uma quentinha. - Obrigado. Theodoro se senta a cama novamente e pega garfos e faca de plástico do hospital que um
Montanha acima - Três! - Gritou Mike para um dos homens do pelotão. - Sim senhor? - Três mulheres amiga de Theodoro entraram aqui para tentar “ ajudar “. Segure ela no PUB e não deixe elas passarem. - Sim senhor! - Vamos seguir. O número “ três “ seguiu voltando para o PUB pelo grande corredor enquanto o resto da equipe seguia em direção ao final. Quando os três chegaram ao final do corredor, se preparam taticamente e passaram pelo último metro do corredor onde se viram em uma sala com caixas e pacotes, mas nenhum sinal do grupo inimigo. Mike faz um sinal com a mão e todos começam a andar rapidamente entrando no ambiente e vasculhando o lugar, para possíveis armadilhas e pessoas escondidas. No final a sala estava vazia e sem nenhuma armadilha. No final da sala havia outra portinhola, porém era a de um elevador e suas portas estavam fechadas. - Você acha que isso irá nos levar ao topo da montanha? - Pergunta Mike
Uma despedida Um ano se passou depois dos acontecimentos em Zermatt na Suíça. Eylin voltou para a Irlanda, feliz. Seu trabalho tinha dado frutos, já que ela antes de ir entregou as provas que ela tinha e as fotos do celular de Theodoro para o governo e as autoridades competentes. Zermatt foi fechada e cerca de quatro mil pessoas estão passando por uma investigação pesada. Foi um escândalo no mundo todo, em todos os jornais saíam na folha da frente; “ Cidade é alvo de investigação, após provas que uma ceita atuava na cidade. “ Seu trabalho na cidade estava concluído, depois de tanto tempo. Vivendo no perigo, Eylin volta a sua terra natal, tranquila, porém, já estava se metendo em problemas de novo. Sua próxima aventura seria no Canadá, onde uma cidade está sofrendo com algumas atividades “ paranormais “. E é a cara dela isso tudo. Amanda acompanhou Alice e Clarice de volta para o Brasil e se despediu de sua mãe, com um; “ Até log
O funeral foi deveras surpreendente, foi alugado uma parte inteira do cemitério somente para aquele momento, como se o próprio presidente da nação tivesse sendo sepultado. Naquele dia foi enterrado um dos maiores empresários da cidade de São Paulo, Senhor Douglas Clemente, dono das empresas Clementine e ao seu lado, a esposa, doutora em direitos criminais, Senhora Claudia Clemente. Estavam presente diversas celebridades amigas e grandes outros empresários, era um dia triste mas, mesmo na morte de seus pais Theodoro ouvia o murmúrio exaustivo que ele sempre ouviu toda sua vida e rondava toda a lápide cercada por pessoas que ele não conhecia.“ Dizem que ele nunca foi bom em nada a vida toda... O moleque não se compara nem um pouco ao pai e ele vai herdar tudo isso! “.Não se compara nem um pouco ao pai. Era o que ele mais escutou a vida inteira enquanto seu pai ainda era vivo
Theo percorreu as ruas da cidade em sua BMW chamando atenção de todos os pedestres que estavam nas calçadas, o ronco do motor assustava até quem estava tento a visão. Já era tarde, por volta de oito horas da noite e os postes iluminavam todos lugares, eram quase como holofote para o carrão que cruzava as avenidas. O céu estava nublado e sua casa não era tão distante de seu destino, não demorou muito para ele chegar até o local. Era dentro de uma pequena viela coberta pelos grandes prédios do centro, uma pequena loja de suveniers e no momento que ele chegou a loja já estava sendo fechada por duas mulheres. Ele parou o carro o que chamou a atenção das duas, o farol forte do carro iluminava o rosto delas. Uma era mais velha, bem vestida, um terno azul marinho e uma mais jovem, de calças jeans e casaco cobrindo quase o corpo todo. Logo desligou o motor e desceu do carro o trancando com a chave a distância enquanto caminhava em direção as duas. - Mil perdões senhoritas. - Disse T
Já era quase onze horas da noite e Clarice finalmente traduziu a carta que Theo recebeu. - Então... O que fala na carta? Perguntou ele um pouco confuso, o que alguém da Suíça gostaria de contar sobre sua mãe? - Então... Eu vou ler a carta para você. Bom dia ou boa noite senhor Theodoro. Sou amigo de sua mãe Talvez você não me conheça e talvez até não conheça sua mãe O nome dela é Eylin Meyer Uma mulher encantadora devo dizer, amiga de todos aqui em Zermatt Porém, tem um problema, ela desapareceu já tem um tempo Não sabemos onde ela está, a policia já procurou em todos os lugares Porém sem sucesso para acha-la Já tem um mês do seu desaparecimento e achei que seria hora para você saber Peço perdão por ser repentina a carta e estar com uma escrita difícil Porém temia
A manhã chegou e o despertador que Alice pôs para tocar a fez dar um pulo da cama, eram sete horas da manhã e ela não tinha o costume de acordar tão cedo, a loja só abriria mais tarde, então não fazia tanta diferença. Ela se levantou com seu pijama com estampa de banana e foi até a cozinha preparar seu café, uma das coisas que ela era viciada. Lá encontrou sua mãe, já tomando uma tigela de cereais e um chocolate quente, diferente de ontem que fazia sol, o dia de hoje era o completo oposto, chegando aos seus dez graus celsius, e um chocolate quente não faria mal a ninguém. - Mãe, já está acordada? - É... Meu despertador tocou... - Tá animada né? - Nem um pouquinho. - Clarice virou a cabeça e fez um beiçinho. - Aaah você está animada! - Talvez um pouco, mas não quero criar expectativas. - Ah para... Tem café para mim? - No bule. Alice pegou uma xícara de café e se sentou a mesa com sua mãe. - Já sabe que r