- Chegamos ao pé do monte!
Amanda apontou para frente onde tinha uma estação de esqui.
- Antes de vocês subirem, algumas dicas. Mantenham a respiração sempre estável, nunca desregulem a respiração de vocês. A subida vai ser cansativa ainda mais com esse seu ombro Theo. E a falta de ar pode matar vocês, se o frio não fizer antes. Subam rápido e desçam rápido. Eu ainda acho que é uma péssima ideia subir ela, mas como a mamãe disse... Alguém tem que ir lá.
Os dois se aprontaram e abriram as portas.
- Ah e mais uma coisa. Já ia me esquecendo. Toma aqui.
Amanda entrega a Theodoro um walkie-talkie.
- Eu manterei contato com vocês a todo o momento. Qualquer coisa apertem o botão vermelho e irão poder falar comigo. E mantenham ele perto de vocês a um ponto que consigam escutar o rádio. Lá em cima o som do vento pode ficar muito forte que não escutem o rádio.
- Obrigado Amanda...
Disse Alice segurando sua mão.
- De nada
Ele não irá parar Quando Theodoro caiu desfiladeiro abaixo, deixando Alice segura na encosta do abismo ele só conseguia olhar para cima e pensar em apenas uma coisa. “ Será que ela vai ficar bem? “ O vento se acelerou em suas costas e uma sensação tomou conta dele enquanto caia. Uma sensação que ele apenas sentiu uma vez na vida e não fazia muito tempo que ele havia sentido ela. A mesma sensação que ele sentiu, junto a Lier no topo da colina em Zermatt, onde ele apreciou a vista da pequena cidade. Uma sensação de paz. O frio chegava a ser reconfortante naquele momento. Ele não teria mais que se preocupar com a empresa, com os olhares das pessoas a ele, com seu tio o enchendo o saco e muito menos com os pesadelos de seus pais, que mesmo depois de mortos, ainda o atormentavam. Não demorou muito até sentir suas costas tocarem em algo, fechou os olhos rapidamente e os segurou fechados. Quando os abriu, se viu em cima de um prédio e uma grande cidad
- Mãe... Eu achei que você tinha sido pega por eles... - Não... Eu estou prestes a expor tudo que acontece naquela cidade. E de uma vez por todas parar os crimes que lá estão acontecendo. - E o que a senhora estava fazendo lá em cima na montanha?! - Bem... Vocês já devem ter lido a carta enterrada certo? - Sim. - No pico da montanha existe um santuário que eles praticam seus cultos. Existe alguma passagem secreta que liga o topo da montanha a cidade, porém eu não descobri onde é. Por conta disso subi eu a pé e fiquei monitorando o local, porém, existe uma besta lá em cima. - Falando nisso senhora Eylin. - Alice se pronuncia. - Theo falou sobre algo como um urso polar lá em cima. - Sim... No caso, ele estava certo. Os malditos sequestraram a pobre criatura e a puseram no topo do monte para proteger a entrada... Ela não desce por conta que mais para baixo esquenta e pelos maus tratos que ele sofre... Pobre criatura... - M
- Eu sei que está é uma situação terrível... Alice, se importa se eu conversar com Amanda e minha mãe, algo que não seja a respeito de sua mãe? - Claro... Quer que eu saia? - Não! Não é nada em particular. Só gostaria de saber mais sobre tudo isso... - Ah claro... Também gostaria de saber Theo, seu eu puder ficar. - Não seja boba... Mãe... - Diga Theo. - Respondeu Eylin. - O que houve entre você e o pai? - Ah... Bom, a vinte e dois anos atrás eu estava estudando em uma faculdade, fazendo um curso de historia. - Historia é senhora Eylin? Alice se atentou a conversa. - Sim Alice, você gosta? - Eu amo. Quero fazer esse curso quando voltar ao Brasil. - Ah que ótimo. É maravilhoso. Enfim, voltando ao assunto de seu pai. Eu estava fazendo o curso e um belo dia passou um rapaz super charmoso por mim, seu pai, óbvio. Ele estava procurando por vinhos famosos na Irlanda. Eu por acaso, conhecia uma
Em silêncio ele fecha os olhos e sorri. Uma lágrima escorre de seus olhos e ele se levanta se virando de costas para ela. - Desculpa... Não queria gritar com você. - Não... Obrigado por isso. Foi melhor que um “ eu ti perdoo “. Theodoro se vira e abraça com toda a força que ele tinha em seu corpo. Amanda e Eylin entram no quarto e veem a cena. - Argh... A gente ta atrapalhando? Pergunta Amanda enquanto os dois no susto se separam do abraço. - Não... Theo tá sendo só sentimental. - Oouuhh meu irmãozão é fofo assim? Amanda brinca indo até ele e beliscando ele no braço. - Aihn... Não é nada disso... Enfim. Que horas são? - Duas da tarde. - Alice responde. - Eu dormi tanto assim?! - Sim. - A gente trouxe comida para você. - Eylin lhe entrega uma bandeja com uma quentinha. - Obrigado. Theodoro se senta a cama novamente e pega garfos e faca de plástico do hospital que um
Montanha acima - Três! - Gritou Mike para um dos homens do pelotão. - Sim senhor? - Três mulheres amiga de Theodoro entraram aqui para tentar “ ajudar “. Segure ela no PUB e não deixe elas passarem. - Sim senhor! - Vamos seguir. O número “ três “ seguiu voltando para o PUB pelo grande corredor enquanto o resto da equipe seguia em direção ao final. Quando os três chegaram ao final do corredor, se preparam taticamente e passaram pelo último metro do corredor onde se viram em uma sala com caixas e pacotes, mas nenhum sinal do grupo inimigo. Mike faz um sinal com a mão e todos começam a andar rapidamente entrando no ambiente e vasculhando o lugar, para possíveis armadilhas e pessoas escondidas. No final a sala estava vazia e sem nenhuma armadilha. No final da sala havia outra portinhola, porém era a de um elevador e suas portas estavam fechadas. - Você acha que isso irá nos levar ao topo da montanha? - Pergunta Mike
Uma despedida Um ano se passou depois dos acontecimentos em Zermatt na Suíça. Eylin voltou para a Irlanda, feliz. Seu trabalho tinha dado frutos, já que ela antes de ir entregou as provas que ela tinha e as fotos do celular de Theodoro para o governo e as autoridades competentes. Zermatt foi fechada e cerca de quatro mil pessoas estão passando por uma investigação pesada. Foi um escândalo no mundo todo, em todos os jornais saíam na folha da frente; “ Cidade é alvo de investigação, após provas que uma ceita atuava na cidade. “ Seu trabalho na cidade estava concluído, depois de tanto tempo. Vivendo no perigo, Eylin volta a sua terra natal, tranquila, porém, já estava se metendo em problemas de novo. Sua próxima aventura seria no Canadá, onde uma cidade está sofrendo com algumas atividades “ paranormais “. E é a cara dela isso tudo. Amanda acompanhou Alice e Clarice de volta para o Brasil e se despediu de sua mãe, com um; “ Até log
O funeral foi deveras surpreendente, foi alugado uma parte inteira do cemitério somente para aquele momento, como se o próprio presidente da nação tivesse sendo sepultado. Naquele dia foi enterrado um dos maiores empresários da cidade de São Paulo, Senhor Douglas Clemente, dono das empresas Clementine e ao seu lado, a esposa, doutora em direitos criminais, Senhora Claudia Clemente. Estavam presente diversas celebridades amigas e grandes outros empresários, era um dia triste mas, mesmo na morte de seus pais Theodoro ouvia o murmúrio exaustivo que ele sempre ouviu toda sua vida e rondava toda a lápide cercada por pessoas que ele não conhecia.“ Dizem que ele nunca foi bom em nada a vida toda... O moleque não se compara nem um pouco ao pai e ele vai herdar tudo isso! “.Não se compara nem um pouco ao pai. Era o que ele mais escutou a vida inteira enquanto seu pai ainda era vivo
Theo percorreu as ruas da cidade em sua BMW chamando atenção de todos os pedestres que estavam nas calçadas, o ronco do motor assustava até quem estava tento a visão. Já era tarde, por volta de oito horas da noite e os postes iluminavam todos lugares, eram quase como holofote para o carrão que cruzava as avenidas. O céu estava nublado e sua casa não era tão distante de seu destino, não demorou muito para ele chegar até o local. Era dentro de uma pequena viela coberta pelos grandes prédios do centro, uma pequena loja de suveniers e no momento que ele chegou a loja já estava sendo fechada por duas mulheres. Ele parou o carro o que chamou a atenção das duas, o farol forte do carro iluminava o rosto delas. Uma era mais velha, bem vestida, um terno azul marinho e uma mais jovem, de calças jeans e casaco cobrindo quase o corpo todo. Logo desligou o motor e desceu do carro o trancando com a chave a distância enquanto caminhava em direção as duas. - Mil perdões senhoritas. - Disse T