Todos os capítulos do Ônix - Prelúdios Lúdicos volume 2: Capítulo 1 - Capítulo 10
10 chapters
A primeira
 (Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!)                                                                   *         – E para concluir – falo, após a psicóloga terminar de fazer anotações sobre o que conversamos até ali. –: É melhor arriscar tudo, do que não ter tudo para arriscar. E pra ser arriscado, basta ter, porque, seja o que for, podemos perder a qualquer momento. Mas se optarmos pelo nada, nada seremos. E não acho que estamos aqui para não sermos.         Ela olha para mim e diz:         – Interessante, William. Mas como você chegou a essa conclusão?         Respiro fundo e respondo:         – Vivendo. Seria a minha resposta se eu
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Pirulitos
          (Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!)                                                     *        – Chega um momento no qual se você não for capaz de perdoar alguém por todo erro que esse alguém cometeu... o erro passa a ser seu – digo.        A psicóloga fala:        – Essa afirmação é poderosa. Também chegou a ela escrevendo uma aventura do seu personagem pirata?        – Ônix. Sim. Embora seja aquilo de ser um processo que provavelmente me ajuda a elaborar melhor o que aprendi na minha vida. Ou perceber que aprendi isso, aqui fora. Escrever nunca foi, para m
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O canecas
                            (Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!)                                                                 *         – Se eu me importasse com a opinião de todos, eu seria um ninguém. – Digo e espero a interpretação da psicóloga.        – Curioso ponto de partida – ela diz, mais interessada na minha interpretação da minha fala, pelo visto.        Me acomodo na poltrona e digo:        – Curioso você apontar como ponto de partida. Mas acho que está cert
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A árvore no alto do precipício
  (Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!) – Quando você tem outra opção para resolver uma questão que te aprisiona, e a ignora por medo; você já não é uma pessoa aprisionada pela questão e sim por si mesma – Digo.A psicóloga não faz anotação alguma. Ela fala:– E como sei que chegou nesse pensamento escrevendo, devo dizer que embora todos os personagens sobre os quais você escreve reflitam algum aspecto seu, ou o que compreende, ou que tenta compreender; o que você escolhe colocar em determinadas vozes, revela o quão intenso é a compreensão em você ou a qual aspecto seu ele está mais relacionado.Eu balanço a cabeça afirmativamente e falo:– Isso me mostra que você está na profissão certa. E eu no lug
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A nova Gatuna
  (Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!) – É mais assustador quando uma certeza agradável que temos é destruída diante dos nossos olhos, do que quando uma incerteza desagradável que já tivemos é restaurada – Afirmo, deitado no sofá do consultório dela.– Por que? – A psicóloga pergunta.Sento-me, suspiro fundo e olho para ela, sentada no sofá diante de mim. O trabalho dela é investigar e por isso respondo com boa vontade:– Certezas são perigosas por nos fazerem relaxar demais. As dúvidas nos mantêm atentos e mesmo quando demais, no geral nos fazem continuar indo além, por precisarmos investigar mais. E o que é a vida senão uma investigação?– A vida não pode ser contemplação? – Ele pergunta.
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Segredo - O Retorno
(Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!)         Prelúdios- O vento nas velas -Estou sentado em frente a uma psicóloga. Ela já me ajudou muito, em poucas sessões. Dizer que estou satisfeito com a existência dela como uma psicoterapeuta seria verdade. Admitir o quanto já estou apaixonado por ela, como mulher, seria o mais honesto. E imprudente.Meus olhares de fascínio certamente não passaram despercebidos. Ela sabe. Em breve, mencionarei algo a respeito e teremos de falar sobre isso. Não hoje. E não antes de eu contar sobre como tenho acesso às histórias do Novo Tempo, sobre as quais escrevo.   – Você considera-se um bom escritor? – Ela pergunta.– Defina bom – peço. A mim, bom é tão
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A prisioneira
  (Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!) Prelúdio - Reflexão - Se tem uma coisa que aprendi com os outros, sobre mim, é que tenho que aprender mais comigo mesmo sobre os outros.Não precisamos saber como é a vida de cada um para tentarmos entender a razão de ser deles. Podemos imaginar. Acho que por isso, me tornei escritor. Para começar a imaginar algo, basta admitir uma coisa que você sabe. Essa coisa é: “Você não sabe.” E a partir disso exercitar sua mente para encontrar razões de ser dos outros e se tem algo que tenho aprendido é que a melhor maneira de ajudar alguém é através da compreensão. E compreender é envolver. É se tornar maior. E aí está o benefício para alguém que
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Princípio
  (Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!) Prelúdio- Sonhos Vívidos -O poder invisível pode ser sentido e até mesmo visto, se olharmos não para ele e sim para o que ele move. Diante de meus olhos, há um pêndulo de Newton. As esferas de metal das extremidades estão em movimento. As esferas entre uma e outra parecem alheias ao impacto passando por elas de forma invisível. Estou sentado no tapete, debruçado sobre uma mesinha de vidro.Seguro uma esfera de uma das extremidades por um segundo e a outra, do lado oposto, cessa o seu movimento. Pergunto-me para onde foi o impacto. Solto novamente e pequena esfera e ela desce se chocando com uma de suas gêmeas. As duas esferas das extremidades voltam a se mover num vai e vem. Repito esse segurar e soltar algumas vezes. Tento criar uma m
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O tutor - Parte I - A Fogueira
  (A parte 2 completa esta aventura pirata no próximo capítulo!) Interlúdio I  - Xeque-mate - Nem sempre quero lutar, mas quando quero, quero vencer. Não os adversários, mas a mim mesmo. Não me deixar ser acuado e esmagado. Assim sendo os adversários são espelhos das minhas limitações e me agrada ver que consigo superá-las. Era um carnaval. Detesto carnaval. Fugi para um condomínio paradisíaco com trilhas e cachoeiras. A casa lá pertencia à família do namorado de uma amiga minha. Eu não conhecia o namorado tanto quanto conhecia minha amiga mas, não éramos estranhos.Eu não era o único amigo na casa. Passávamos de dez convidados, facilmente. A interação era agradável
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O tutor - Parte II - A escuridão
- A escuridão -  Quando foi entregue a Ainyr Foruato, o pirata Ônix Pedra-Negra era apenas um menino, com sete anos, buscando proteção enquanto descobria como o mundo funcionava. Certamente nem era um pirata ainda. E, nos anos seguintes, ele precisou aprender a sobreviver nas piores condições imagináveis, até precisar matar aquele homem que lhe impôs tais desafios. Sua primeira lição, desde que conheceu Foruato, foi única, embora em todos os aspectos e formas: sobrevivência.E agora, ambos estavam mortos. Frente a frente. Apenas uma fogueira a iluminá-los naquela vastidão de trevas. Ônix já não olhava para Foruato. Não conseguia refutar todos os argumentos do antigo tutor. – Imaginei que não teria nada a me dizer agora – Ainyr disse, balançando a cabeça em d
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