O mundo era um infinito obscuro, uma imensidão de nada, da escuridão e do limbo. Conforme os segundos passavam parecendo horas, no fim do túnel medonho uma luz trepidava, como faíscas no escuro, e a medida que a luz culminava pelas beiradas da escuridão, um cheiro cítrico alcoólico queimava sua narinas como as labaredas de fogo consumidas no inferno. A luz se rompeu, machucando seus olhos e devolvendo o mundo externo, libertando-a de sua própria mente, o subconsciente tenebroso quase intocável de sua mente. Um bip soava em seus ouvidos, com alguns tilintares próximos, próximos demais zunindo como abelhas. — Ela está acordando, chame a enfermeira! — A voz estava surpresa
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