Barbara passava a maior parte do tempo na cabine, em silêncio, respirando, ou tentando fazer isso. Era mais forte do que acreditava, cada vez que se sentia sufocar, antes de estar naquele navio, imaginava que se não enxergasse a rua, se não respirasse ar puro, morreria sufocada. Ao menos o sequestro provava que aquilo não aconteceria, apesar de pensar, quase todo o tempo, nos dutos de ar sendo fechados, no oxigênio sendo interrompido, em seu peito apertado, o ar não chegando até seus pulmões.Respirava fundo e procurava as saídas de ar quando sua mente era tomada por esses pensamentos, havia ar sim, e não pararia de chegar. Estava sentada na cama, fumando e ruminando sua raiva, e a preocupação com Érica e Guilherme, esperava que tivessem desaparecido, pensou na tia, em todas que estavam em sua antiga casa, e engoliu al
Ler mais