Signe sentou na cadeira da sua mesa. Estava um pouco nervosa, pois iria conhecer um psiquiatra renomado de uma família referência na saúde mental Norueguesa. Parecia uma garotinha no primeiro dia de aula. Pegou o mouse e dava cliques sem sentido, abrindo e fechando janelas no computador. A qualquer momento sabia que o Dr. Wedel entraria pela porta, e mesmo tentando disfarçar, a ansiedade tomava-lhe conta. De certa forma, era a realização de um sonho conhecer pessoalmente qualquer integrante da família Wedel, trabalhar com um então… Era algo inimaginável até para ela, uma descrente convicta.Os minutos foram passando e nada dele.Ela olhava diretamente para a porta, estava inquieta, esperava a maçaneta girar. À medida que nada acontecia ela ficava um pouco incomodada. Não sabia se esperava ele vir até ela ou se ela iria até ele, fosse um gesto de desespero ou falta de educação.Quando estava quase decidida em levantar-se da mesa e sair da sala, escutou alguém ba
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