Vince mantinha os olhos grudados na tela luminosa. Algo estava acontecendo, sem dúvida, mas o quê? Temeu por Artur. Foi quando ouviu o barulho — um, não; milhares de barulhos! Todos ao mesmo tempo. Pareciam… portas se abrindo. Algumas delas muito distante, outras bem perto. Também havia um ruído metálico… Vince prendeu a respiração, por um instante apenas, até que passos apressados começassem a ecoar. Centenas de pés batendo contra o chão em tropel. Vinham de todo lado: de cima, de baixo… do corredor. Era ensurdecedor! Lembrava uma estação de trem durante a hora do rush, só que amplificado e sem o costumeiro rumor de vozes intercaladas. Deixou o computador sobre o sofá e foi até a porta. Precisava abri-la para verificar. Se sua intuição estivesse certa, todos os sintéticos que antes eram mantidos em suas câmaras haviam sido libertados! — Não vá lá fora. — Uma voz ordenou atrás de Vince. Ele se virou rapidamente, com a palma no peito, e
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