Com voz calma, porém emocionada, Norton colocava Liduina a par dos fatos. Narrava com detalhes todos os acontecimentos que ultimamente envolveram seu pai e exemplificava contando tragédias semelhantes com diversas pessoas. Entre elas, falou-lhe de Arnon e do que ele vinha fazendo pelo povo, da sua luta e do seu empenho em reconstruir com fé, trabalho e com bases fortes tudo o que essa gente perdia e com isso sofria. Não deixava de desculpar-se e pedir perdão a cada instante, por aquilo que, na sua mente, não deixava de culpar-se.Lidu, como normalmente era chamada, acolheu-se em seu ser. Ela nunca havia passado por situações ao menos parecidas e não sabia como, quando e por onde agir. Sabia apenas que tinha de decidir-se por alguma coisa, mas não encontrava ânimo que a dirigisse para qualquer tentativa. Com o semblante entristecido, agradecia e eximia Norton da falsa culpa que a ordenanç
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