– Fodeu. Sim, isso mesmo. Eu estava fodida. Não há palavra que melhor traduza meu desespero do que esta. Fo-di-da. Sebastian dormia todo largado na cama apenas de boxer preta. Enquanto isso, eu estava trancada dentro do banheiro, em posição fetal, encarando aquele palitinho do destino. Positivo. Milhares de coisas começaram a passar pela minha cabeça, como: “tinha um ser dentro de mim”, “eu seria mãe”, “Sebastian seria pai”, “como Sebastian reagiria diante da notícia?”, “sou nova demais para ter filhos”. Eu estava apavorada! E a faculdade, como ficaria? Eu teria que contar pra família, mas eles ainda mal sabiam que nós tínhamos nos casado! Eles mal sabiam que a gente sentia algo que não fosse ódio, na verdade. Como eu os enfrentaria? Deus, será que eu podia ficar escondida ali até que essa criança nascesse? Eu estava morrendo de medo e sentindo um embrulho gigante no estômago. Eu... eu não entendia. Nós não éramos muito adepto
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