VIOLLETA FERRARISEIS DIAS DEPOISMeus cabelos voam ao vento, sinto a brisa da manhã, estou em um campo com flores vermelhas por todos os lados, uma linda visão agradável aos olhos. Sinto uma paz extraordinária, poderia ficar aqui sempre, sem me preocupar com nada, será que estou no paraíso?De repente o céu escurece, as flores murcham, tudo ao meu redor vira trevas, sinto uma dor no peito, me falta o ar e tudo se apaga.— Doutor, batimentos acelerando! — Ouço alguém dizer, mas não consigo abrir meus olhos, sinto um cansaço imenso e caio, mais uma vez, no sono. — Podemos desentubar… Aos poucos vou abrindo meus olhos, com dificuldade por causa da claridade, mas me esforço para abri-los até que consigo. Ouço um barulho de máquinas ligadas, quando percebo onde estou, o barulho fica irregular, mais alto, vejo a porta sendo aberta e Sandra passar por ela. Minha garganta dói e está seca.Chegou até perto da cama, parecia feliz em me ver embora fosse minha confirmação de que ainda estava vi
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