VIOLLETA FERRARIUMA SEMANA E MEIA DEPOIS.A cada dia que passa, vou avançando nas aulas com Stefano. Ele continua sendo paciente comigo mesmo que eu erre oito de dez tiros ainda. — Pense num rosto que você odeia e visualize essa pessoa tentando te matar, ajuda bastante a te motivar — recomendou ele e quase sorri com a ironia do conselho. Com Ettore em mente consegui finalmente acertar uma bala no coração do alvo. — Espero que a pessoa que imaginou não seja eu.Pela milésima vez eu pude abrir um sorriso divertido e orgulhoso. Stefano era um bom instrutor e estava se tornando um bom amigo apesar de eu sempre manter um pé atrás com todos ali. Ficava bem com os cabelos loiros amarrados para trás a fim de manter a visão limpa do alvo.Ele é bonito, atencioso e por algumas vezes cheguei a pensar se gostaria de tê-lo como marido numa realidade alternativa. Uma em que eu não ficasse apreensiva apenas por pensar nele chegando em casa e me obrigando a fazer sexo ou ter um filho.— Você não pa
ViolletaTento me manter forte, porém não tenho como não ficar desesperada, só de imaginar o que terei que fazer, meu coração fica apertado. Ettore me olha fixamente, e eu fico sem jeito, pois todos parecem perceber e saber o que acontecerá logo mais. Eles também me olham e eu quero apenas que o chão me engula.— É melhor irmos jantar!Agradeço mentalmente a Sandra, por quebrar o silêncio. Como de costume, Ettore se senta bem na ponta da mesa, e eu me sento ao seu lado por ser sua mulher. Estou me forçando a comer, meu corpo inteiro está tenso e espero que ele não fale comigo enquanto a refeição durar. Será que ele esqueceu daquela ideia idiota?— Então, meu filho, como foi lá?— Nada demais! Balas, falatório, ameaças… — Ele diz indiferente. — Pietro, depois conversaremos no escritório!— Tudo bem! Todos fazem suas refeições animadamente, comemorando mais uma batalha ganha, mais um território conquistado pela família, mais uma vitória da Ndrangheta, e eu continuo apreensiva, pois sei
ViolletaQuando me dou conta já estou me esfregando feito uma louca, em seu colo. Enquanto isso ele desliza suas mãos para dentro de minha calcinha, apertando meu bumbum com força, enquanto beija e chupa meu pescoço.Sinto arrepios por todo o meu corpo, ele me levanta em seus braços, me levando para a cama, me deita com delicadeza, distribuindo beijos por cada parte do meu corpo, quando retorna para cima, olha fixamente para minha boca e me surpreende com um beijo delicado, me levando para fora de órbita. Ele morde meus lábios, e vai deslizando sua língua até chegar em meus seios. Sinto, então sua língua quente molhar meu mamilo, fazendo movimentos circulares, o que me deixa em êxtase enquanto toca cada centímetro do meu corpo sensível. Quando penso que não poderia ficar melhor, ele desce até a parte mais quente do meu corpo, ainda coberta pela calcinha, e é aí que fico fora de mim, pois ele toca com precisão milimétrica minha boceta. Sem pensar, apenas sentindo, agarro firmemente o
Ettore FerrariChego em casa exausto depois daquelas semanas. Por conta de uma guerra por territórios em que os mexicanos pediram nossa ajuda, então fiz esse favor a eles. Até porque eu não poderia negar, eles eram responsáveis pela distribuição da maior parte da minha mercadoria na América do Norte e Central. O cartel mexicano era eficiente quando se tratava de expandir horizontes comerciais, eu não podia perder a oportunidade tanto quanto não poderia perder a chance de acabar com os chineses e influenciar diretamente o sucesso de alguns clãs da Bratva, principalmente o clã Petrov que tentava tomar os cartéis de mim há anos.Durante esse mês em que passei fora não existiu um maldito dia em que não pensasse em Violleta. Tive que me controlar muitas vezes para não ligar, pedindo para falar com ela. Cada vez que lembrava dela, minha vontade era de tomá-la em meus braços, devorá-la, enquanto sacio nossos desejos, pois sei que ela também me deseja, me quer tanto quanto eu a quero. Conheço
Ettore FerrariSaí de casa antes que Violleta acordasse, mas não deixei de admirar seu corpo nu sobre a cama. Pedi à mammà para avisá-la que hoje vamos para a festa do capo, sei que tudo tem seu preço, não sei qual será o dele, mas estou disposto a pagar.Quando estou terminando de assinar alguns papéis vejo a porta sendo aberta e Rebecca passando por ela com Carlota logo atrás.— Desculpe, sr. Ferrari, mas não tive como impedi-la! — Tudo bem, eu resolvo, pode se retirar. Rebecca faz a volta e senta-se em cima da mesa. Vejo pela sua cara que não está de bom humor. Já eu não posso dizer o mesmo, depois da noite maravilhosa que tive com Violleta não poderia ser de outra forma.— Vamos Rebecca, diga logo o que quer, mas já vou adiantando que não estou com tempo!— Pensei que você fosse passar no meu apartamento quando chegasse de viagem! — Ela fala, fazendo bico. Minha paciência com ela, que já não é das maiores, se esvai. Eu mereço mesmo!— Pensou errado. Não sou nada seu para ter alg
Ettore FerrariChegando em casa me sento no sofá para falar um pouco com Domenico, meu pai já não é mais o mesmo, mammà conseguiu amansar a fera. Depois daquela noite com Violleta, temo que meu destino seja o mesmo. — Acredite, meu filho. Não é prudente ter uma guerra no próprio quarto quando se pode ter o paraíso — diz Domenico. — Arrisco dizer que no seu caso, pode ser um nível acima.Deixo um sorrisinho escapar. Tudo que me tornei devo a ele, e não existe mulher no mundo que possa mudar o que me tornei, não será uma boceta que vai me tirar isso.— Tentei dominar sua mãe à força por muito tempo, fiz coisas horrendas com ela e não me arrependo de nada — continuou dizendo. — Mas ela me ensinou a melhor coisa sobre mulheres… O vício é mais poderoso que o medo.— O quê? Quer que eu vicie Violleta no meu pau? — Arqueio a sobrancelha.— Por que não? Se ela viciar, vai passar a te defender com unhas e dentes, tudo o que se espera da esposa de um chefe. Você tem a vida inteira para fazer
ViolletaQuando chegamos na festa, Ettore sai para resolver mais uma de suas pendências, me deixando sozinha e nada me deixa mais aliviada do que ter alguns minutos de silêncio. Stefano se aproxima de mim quando percebe um dos capos encarando meu corpo sem muita discrição.— Você está chamando a atenção — comento servindo-se de uma dose pequena de whisky.— Estou? Achei que noivas sequestradas fossem algo normal por aqui — rebato enchendo meu copo mais do que deveria da mesma bebida, se eu quisesse aguentar aquela noite até o final precisaria estar ao menos anestesiada. — Não exagere — pediu ele gentilmente pousando a mão sobre a minha. Seus dedos eram quentes, ainda que ásperos. — Você vai querer estar cem por cento consciente se algo der errado aqui.— E algo pode dar errado aqui? — pergunto curiosa. Ettore não me dizia nada, apenas me arrastava para onde quisesse e na última vez que isso aconteceu fui baleada. Se ao menos Stefano pudesse me dar uma luz sobre o que estava realmente
Violleta No final do corredor ele abre uma porta, e vejo a escada, que leva para algo como um porão, olho para ele sem entender nada.— Vamos desça! — Balanço minha cabeça em negação, com medo do que seja. — Então te levarei a força! Ettore me joga sobre seus ombros, descendo as escadas, como se eu não pesasse nada. A iluminação é fraca e não consigo enxergar quase nada. Quando ele chega no final das escadas tem outra porta dupla, que chega do chão ao teto. Ele me coloca no chão e me olha com sua expressão séria.— Não pense que me esqueci do tapa, Violleta. Pronta para ser castigada? Meu cérebro entra em colapso e não consigo processar corretamente o que ele diz, meu corpo trava com suas palavras, sinto medo nesse momento e não sei se quero saber o que se encontra por trás daquela porta, falando sinceramente, eu não quero. Ettore abre a porta me dando passagem, quando ouço a porta sendo trancada, meu corpo congela, e tudo que penso é que sairei quebrada desse lugar. Ele passa p