Capítulo 11 - 01

Violleta

Quando chegamos na festa, Ettore sai para resolver mais uma de suas pendências, me deixando sozinha e nada me deixa mais aliviada do que ter alguns minutos de silêncio. Stefano se aproxima de mim quando percebe um dos capos encarando meu corpo sem muita discrição.

— Você está chamando a atenção — comento servindo-se de uma dose pequena de whisky.

— Estou? Achei que noivas sequestradas fossem algo normal por aqui — rebato enchendo meu copo mais do que deveria da mesma bebida, se eu quisesse aguentar aquela noite até o final precisaria estar ao menos anestesiada.

— Não exagere — pediu ele gentilmente pousando a mão sobre a minha. Seus dedos eram quentes, ainda que ásperos. — Você vai querer estar cem por cento consciente se algo der errado aqui.

— E algo pode dar errado aqui? — pergunto curiosa. Ettore não me dizia nada, apenas me arrastava para onde quisesse e na última vez que isso aconteceu fui baleada. Se ao menos Stefano pudesse me dar uma luz sobre o que estava realmente
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